quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Oscar, o equilibrista – um conto



*Por Cláudio Silva.
“Sempre que um homem de qualidades médias concentrar todas as suas faculdades num fim único, deverá atingi-lo” (Foch).

Obs. desenvolvido a partir  de fatos reais

Sugerimos  que você leia o conto ouvindo esta música que a inspirou. ( abra o link da música "Time, after, time" de Miles Davis e retorne à leitura , espero que aprecie )

A cena curiosa do equilibrista chinês com os pratos é inspiradora.

Certa vez, ouvi de um ex-aluno,  que acabara de ser promovido a gerente geral de um banco:

- Professor, eu hoje me sinto realizado,  porque “batalhei” muito para chegar até aqui!

Era visível o seu contentamento. Com a promoção, os seus rendimentos aumentaram consideravelmente, elevando o padrão de vida da família,  conferindo-lhe maior estabilidade. Sem falar no glamour e regalias proporcionados pela nova posição - algo realmente empolgante na carreira de um profissional jovem e cheio de planos e ambições.

Mais ou menos uns quatro anos depois, eu o reencontro, e confesso que não esquecerei o impacto que o seu aspecto me causou. Parecia outra pessoa. Estava muito magro, abatido e com um semblante triste. O que teria acontecido com Oscar? (nome fictício) Alguma doença grave,  justamente em um momento que desfrutava de uma situação invejável? Algo realmente preocupante deveria estar acontecendo. Aparentava cansaço, respiração meio ofegante, e ressaltavam em seu rosto  profundas olheiras das pessoas que não dormem bem.

Com expressão desolada, resumiu a sua condição atual:

- Ah, professor, fiz tudo errado! Minha vida virou de cabeça pra baixo. Só estou vivo por um verdadeiro milagre.

Tentando disfarçar o meu sentimento de choque, para não aumentar o clima de constrangimento, fiquei a imaginar quais poderiam ter sido os erros a que ele aludia. Afinal, sempre o admirara por ser um ser humano exemplar. Principalmente pelo seu espírito de profissionalismo e caráter. Tanto que várias vezes o citara em aulas e palestras.

- Rapaz, o que aconteceu?  - quis saber sensibilizado, disposto a ajudá-lo.  Em momentos assim, é preciso cuidado: corre-se o risco de sermos tentados pelo “demoniozinho” da curiosidade mórbida, sequioso por novas notícias, apenas para distribuí-las na próxima rodinha de conversas.

- Olha,  professor,  foram várias coisas ao mesmo tempo. Hoje, vejo que me deixei levar por um espírito insaciável de ambição e vaidade. Além de lutar para manter a minha posição, me tornei obsessivo em ser o primeiro sempre. E também me faltou muita sabedoria.

- Como assim, sabedoria? - tentei entender. Pessoalmente, não via nenhuma anormalidade em alguém que se dedica tanto ao que faz, pelo contrário.

- Não tive sabedoria ao não estabelecer prioridades, o que me custou muito caro. Um dos grandes erros foi ter colocado a carreira em primeiro lugar, como a coisa mais importante na vida. E, na empolgação, me joguei 100% ao trabalho, deixando de lado outras coisas que, hoje, vejo como fundamentais e das quais jamais deveria ter descuidado. Poderia ter conduzido a vida de outra forma.

Suas constatações me fizeram recordar uma paráfrase inspirada em um pensamento do filósofo Nietzsche:

“A viagem até nós mesmos é sempre a mais longa e tortuosa, pois implica dar muitas voltas para encontrar algo que estava tão perto que éramos incapazes de ver”

Oscar continuou:

- Eu me impus bater todas as metas estabelecidas pelo banco, e sempre superar os gerentes da minha posição para manter-me em evidência. Metas que iam ficando cada vez maiores e até absurdas.  Éramos induzidos a uma competição insana entre nós. O que importava era o sucesso pessoal a qualquer preço. E sucesso àquela altura significava mais e mais poder, riqueza e prestígio.

 Enquanto o ouvia, pensava em algumas pessoas bem intencionadas que conheço, e que estão agindo exatamente como ele. Talvez também mergulhadas em processos que podem estar consumindo-as aos poucos, privando-as do melhor da vida. Ele seguia explanando:

- Eu já não conseguia espaços na agenda para “curtir” momentos com a esposa e os nossos dois filhos, mesmo amando-os muito.  Às vezes até sentia que me atrapalhavam. E procurava aliviar o peso da consciência, tentando convencer a mim mesmo que tudo o que fazia era pelo bem deles. Ledo engano, pois eu lhes dava coisas, mas não lhes dava a mim mesmo. Certa vez, como acontecia com frequência, eu havia chegado bem tarde da noite por conta de outra de nossas reuniões de diretoria, que de costume eram concluídas num “happy hour” regado a muita bebida. Saí de lá alto como de outras vezes. Antes de me deitar fui dar o costumeiro beijo de boa noite na esposa e nas crianças, quando percebi que a caçula já dormia profundamente. Talvez cansada de tanto esperar pelo pai que,  mais uma vez,  não chegaria a tempo para ler uma daquelas adoráveis historinhas,  que a levavam,  em sua imaginação pura de criança, a mergulhar em cenários fantásticos habitados por reis, fadas e príncipes encantados. Conforme o seu hábito, ela havia adormecido com o polegar na boca, abraçada ao seu inseparável ursinho de pelúcia, e podia-se perceber que havia chorado.

Aquele quadro o tocou profundamente, revelou. Ainda meio entorpecido pelo álcool,  ficou ali com os olhos presos àquela cena, contemplando com o coração dilacerado aquele pequeno ser que verdadeiramente o amava, mas que estava recebendo tão pouco dele. Naquele momento,  veio-lhe à lembrança uma frase do filme “Antes de Partir”,  que o marcara,  no contexto da história dos dois personagens,  interpretados por Morgan Freeman e Jack Nicholson: "As duas crenças dos egípcios para conquistar o paraíso: encontrou alegria em sua vida? Você proporcionou alegria aos outros?

 - Meu Deus, o que estou fazendo da minha vida? Isso é vida? – lamentou em meio a um conjunto de reações físico-emocionais que o acometia sempre que se autorreprovava. Nessas ocasiões fechava os olhos e comprimia fortemente os lábios, ao mesmo tempo em que movia lentamente a cabeça de um lado para o outro em sinal negativo, e inspirava e expirava profundamente.

As lágrimas corriam pelo seu rosto, e um nó parecia crescer-lhe na garganta a ponto de sufocá-lo. Desolado, resolveu sair um pouco de carro. Sentia que precisava reorganizar as ideias e fazer alguma coisa para mudar os rumos que a sua vida havia tomado. Antes, procurou acalmar Clarice, a esposa, dizendo que não ficasse preocupada, que estava bem e não demoraria. Mas o semblante angustiado dela refletia as preocupações e temores de que algo grave pudesse vir a acontecer. E Oscar saiu, sentindo no coração que, na realidade, nada estava bem, e precisaria reencontrar-se urgentemente. Sentia-se perdido.

- Naquela noite – disse - depois de dirigir por um bom tempo,  sem destino,  pelas ruas da cidade, estacionei num lugar solitário.

Aquele parecia ser um lugar propício para o momento de reflexão a que se impusera. Dali, a vista da cidade destacava a imagem da padroeira no alto da torre da catedral, e os conjuntos de prédios iluminados que, a distância, pareciam cristais resplendentes. Outro quadro era proporcionado pelo lago, tendo ao fundo o imponente prédio do hospital em estilo de palácio japonês, que visto de longe,  iluminado, parecia flutuar sobre as águas. O contorno do lago era destacado pelo brilho das luzes dos postes e dos faróis dos veículos que circulavam pela avenida que o margeia e,  naquela noite enluarada, suas águas pareciam querer acolher em si todas as luzes. Com os olhos perdidos no horizonte, Oscar continuava ouvindo as canções que iam se sucedendo no player do carro. Ele mantinha gravado num pen drive um repertório com suas músicas preferidas, que apreciava ouvir principalmente durante as viagens. Faziam-lhe bem. Naquele momento, os sons de “Timer after time” executado por Miles Davis, pareciam provir de outra dimensão. Tudo compunha o cenário de um momento mágico: a música, o vento frio, que lhe roçava suavemente o rosto, o balé coreografado dos galhos das árvores balançando, a visão da cidade iluminada. Mas o seu coração continuava amarrado.

- A sensação era de estar num lugar totalmente desconhecido - disse . Como até hoje não havia percebido detalhes tão interessantes da minha própria cidade?  Na verdade, a minha vida com tudo o que ela tem de melhor estava indo embora aos poucos, semelhante à areia que escoa entre os dedos, e eu não estava percebendo. O que estaria acontecendo comigo?  - pensava. E prosseguia em sua narrativa :

- Eu já não encontrava tempo para nada, nem mesmo para mim. Vivia às pressas, correndo de um lado a outro ou preso ao telefone. Eu me tornara um fissurado pelos smartphones, quase um dependente digital. Muitas vezes, mesmo durante uma conversa na mesa de trabalho ou num restaurante, disfarçava e acessava e-mails e redes sociais. Já havia até me flagrado tendo essa atitude em lugares inusitados como no meio de uma celebração religiosa. E, mesmo em casa, consumia tempos preciosos devaneando de um site a outro. Adquiri até o hábito de já deitado continuar navegando até bem tarde da noite. Constatei que sem perceber fui aos poucos me transformando numa pessoa sem profundidade. Até as práticas da boa leitura e da meditação, que tanto valorizei ao longo da vida, foram sendo deixadas de lado.

Confesso que a narrativa da sua experiência estava sendo uma oportunidade de rever as minhas próprias atitudes. E foi com essa disposição que continuei ouvindo-o atentamente. As nuances que a emoção conferia à sua voz e ao seu semblante, e os detalhes da narrativa, tornavam ainda mais impactante a sua história. Começava a abordar os descuidos consigo mesmo:

 - Revendo meus hábitos e atitudes,  fui percebendo que me encontrava numa situação de perigo - além de viver fugindo dos médicos, descuidava totalmente da qualidade de vida. Normalmente dormia mal. Tanto que, quando não me valia de um comprimido para dormir, acordava várias vezes durante a noite e permanecia insone, pensando nos problemas de trabalho. E, costumeiramente, levantava cansado, pelo que já me habituara a tomar estimulantes para tentar suportar os embates do dia. Um perigoso círculo vicioso, agravado pelo fato de fumar e beber em excesso e comer de forma compulsiva.

Essas constatações compunham um quadro altamente perigoso, uma bomba capaz de detonar a qualquer momento. Pensando assim, voltou para a casa decidido a mudar de vida. Uma frase atribuída a Buda diz que “o carpinteiro molda a madeira, os arqueiros moldam flechas e o sábio molda a si mesmo.” Era o que ele precisaria fazer.

 E, nos tempos que se seguiram, Oscar procurou cumprir o que se autodeterminara, mas, imerso na labuta do dia a dia, foi aos poucos cedendo e retomando velhos hábitos. Até que um dia o  que  tanto  temera  veio realmente a acontecer.  Assim descrito por ele:

- Estava em casa, num sábado à tarde, literalmente enterrado no sofá vendo televisão,  e como de praxe  nesses momentos, atacando a geladeira. Nessa altura, eu já era considerado um obeso, por estar muito acima do peso ideal. Naquele dia, sendo eu um torcedor fanático, aguardava ansioso pelo início da partida de  final de campeonato do meu time e, enquanto não tinha início, eu ficava ali correndo com o controle remoto de um canal para o outro. Não querendo ser incomodado durante o jogo, havia deixado as crianças na casa da minha irmã, brincando com os primos. Clarice tinha ido ao salão. De repente, comecei a sentir uma dor muito forte no peito, seguida de um calor que parecia queimar-me por dentro. Ao mesmo tempo não conseguia mover os braços, e um suor profuso irrompeu, banhando-me a camiseta. Era uma sensação horrível de desconforto nunca antes sentida. Curiosamente, também sentia frio e fui aos poucos desfalecendo. Tentei gritar pedindo ajuda, na esperança desesperada de ser ouvido pelos vizinhos, no entanto minha voz simplesmente não saía. Foi quando, o que eu hoje considero um verdadeiro milagre,  dada à confluência de coincidências, aconteceu.

Ele contou que Clarice havia esquecido a bolsa ao sair e retornara para buscá-la. Quando adentrou a sala, encontrou-o já caído e enfartando. O impacto foi descrito por ela como se estivesse em meio a uma cena de filme de terror. Em estado de choque, diante do seu companheiro e pai dos seus filhos, do amor da sua vida, prestes a perder a vida, reviu em segundos, flashes de uma história de sonhos iniciada há muito tempo, e que poderia estar terminando ali. A fase do namoro com os inesquecíveis passeios, simplesmente a caminhar de mãos dadas pela cidade, sentindo-a, contemplando-a, ouvindo-a. Em sua mente, mantinha os registros de imagens, sons, cheiros. Como se divertiu a primeira vez que foram passear numa reserva florestal e passaram horas jogando pão seco para carpas de tamanhos e cores variadas, que acudiam em grande número, compondo coreografias que prendiam a atenção. Lembrou-se do cuidado de Oscar para que,  nessas saídas, passassem por “coincidência”, por lugares onde poderiam saborear guloseimas que ela apreciava. E, a cada passeio, uma nova surpresa. Após um tempo de muitos planos em que, é claro, ressaltava-se a construção de um pequeno reino encantado, onde os filhos pudessem crescer felizes e os dois envelhecerem em paz.  Em que organizariam cada cantinho com um carinho todo especial, veio o casamento.  Ela prometera e acabara cumprindo, pessoalmente, a organização de espaços para as duas das paixões dos dois: a biblioteca que abrigaria os livros que tanto apreciavam e um cantinho musical, em que ele pudesse curtir o seu amor pela música com o inseparável violão, cantando com os filhos. Cultivaram pessoalmente um jardim com muito verde e as flores que apreciavam. E despertavam todos os dias ouvindo o cantar dos passarinhos e os latidos de um cãozinho companheiro. Tudo isso se realizou. Vieram os filhos, lutaram muito, cresceram profissionalmente,  enfrentaram dificuldades e venceram, mas esta parecia estar sendo a maior delas. Seria o fim da história dos dois?

Despertando daqueles poucos segundos de torpor, Clarice se viu gritando desesperada, logo acudida por várias pessoas que solidariamente acorreram. E conseguiram providenciar para que Oscar pudesse ser socorrido a tempo. Ele passava a ter a sua segunda grande oportunidade na vida.

Agora, meu amigo luta para curar-se da depressão e dar conta das já conhecidas exigências: regime alimentar, abandonar o cigarro e o álcool, praticar atividades físicas. E reavaliar suas posturas diante da vida. Isso, nas palavras do seu médico, se quiser continuar vivendo e de forma saudável. Ao negligenciar aspectos essenciais para uma vida equilibrada, ele hoje está sofrendo as consequências. “O que o homem semear, isto colherá.” (Gál 6:7)

Observe-se que esse tipo de crise tão presente na vida moderna, normalmente não está circunscrito a um único motivo isolado, sendo contextual. Suas implicações envolvem vários aspectos interdependentes que merecem um aprofundamento. Mas, sendo impossível estabelecer considerações mais abrangentes no curto espaço de uma crônica, foram selecionadas quatro dimensões essenciais da vida humana, para uma rápida reflexão: a pessoal, a familiar, a comunitária e a profissional.

Na dimensão pessoal, obviamente estão os cuidados com a qualidade de vida e o desenvolvimento humano, que é permanente. A frase de Hipócrates é atual: "Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio". E aí, além dos alimentos digamos convencionais, incluem-se aquelas práticas que contribuem para a harmonia e o bem-estar psíquico, como o lazer, a boa leitura, as várias expressões de arte e cultura, a espiritualidade e o contato com a natureza. Todos nos lembramos de momentos sublimes proporcionados pela leitura de um livro, um poema, uma canção ou um filme. Tanto que certas passagens da nossa vida parecem marcadas por uma trilha sonora. Igualmente, converse com pessoas que mantêm o hábito de cultivar um jardim,  lidar com plantas, e observe o bem proporcionado por essas práticas. Ainda, nesse contexto, o cultivo da fé é um dos pilares relevantes para uma vida equilibrada e harmoniosa. E, quanto ao desenvolvimento humano, é pertinente trabalhar para melhorar aspectos da personalidade e caráter que compõem o nosso perfil ético e moral. Periodicamente, é recomendável questionar-se sobre quais estão sendo as suas forças e fraquezas pessoais. E trabalhar com afinco para consolidar as forças e,  aos poucos, ir eliminando as fraquezas. Quantas pessoas, por exemplo, são inteligentes e criativas, até brilhantes, mas lhes falta a força de vontade, ou apresentam falhas de caráter. E, por isso, não avançam na vida por não conseguirem superar essas limitações humanas.

A dimensão familiar é, normalmente, a mais enfatizada e é, paradoxalmente, na família que se iniciam grandes focos de crises. Requer atenção o cultivo permanente da convivência fraterna, observando-se a qualidade do tempo em comum, a valorização de atividades escolares, religiosas, esportivas e culturais. Nesse contexto, nunca é demais alertar sobre a necessidade de controle das finanças familiares, para evitar tensões e conflitos, e fortalecer a serenidade e harmonia. A prática do planejamento financeiro é um importante instrumento para organizar as despesas, investimentos, e atender emergências e outros aspectos da realidade familiar. Família será sempre sinônimo de amor, sensibilidade, cuidados e cultivo.

Na dimensão comunitária, consideremos com John Donne que “nenhum homem é uma ilha”, e de que se não nascemos para viver isolados, a nossa inserção e participação na vida da comunidade fortalecerá o sentimento de pertença, significância e razão de existir. O mundo melhor começa a ser construído a partir da minha aldeia. Cultive as boas amizades, visite e receba amigos e parentes, integre-se a grupos religiosos, filantrópicos e sociais. E, envolva-se em questões de interesse da coletividade, desde assuntos do seu condomínio, sua rua, bairro ou cidade, às grandes questões de caráter geral , como o aquecimento global. A experiência de integração o fará ver que você nunca está só.

E finalmente, a dimensão profissional - uma decorrência das demais. Porque não envolve apenas o caráter técnico e a capacitação, mas também e,  fundamentalmente, as questões de aprimoramento humano, já abordadas anteriormente. A quantas carreiras brilhantes assistimos com frequência naufragar por problemas de personalidade difícil, fraqueza moral ou problemas éticos. Apenas para citar, um dos maiores geneticistas das Américas, considerado um gênio da reprodução humana, é no momento um foragido da justiça. Uma pesquisa publicada há  tempos  pela revista VOCÊ S.A apontava que 87% das demissões de altos  executivos e profissionais de  primeira  linha, estão ligadas a fatores comportamentais. Estando em primeiro lugar, “ser uma pessoa temperamental, de difícil relacionamento e mal-educada.” Portanto, não basta ser um grande profissional no sentido técnico, mas que também o seja em qualidades humanas essenciais.

Finalizando, para alcançar uma vida saudável, uma das propostas é, portanto, buscar a harmonia e o equilíbrio entre as suas várias dimensões. Na imagem do equilibrista chinês lembrada no início, joga-se com vários pratos simultaneamente e nenhum deles pode cair, pois,  caso contrário,  a vida escoa e corremos o risco de passar por ela sem saborear o seu fascínio. E sem dúvida ela é o nosso maior bem. Viva a vida com sentimento de pertença, pois como bem alertava Charles Chaplin:

 “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria, e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”

Pense nisso.

Um abraço!

Obs.: o nome do protagonista foi escolhido como uma singela homenagem ao grande arquiteto Oscar Niemayer, falecido recentemente.

Se achou esta crônica interessante, poste o seu comentário abaixo. A sua referência é importante para nós - Os  editores.

*Cláudio Silva é mestre em Educação, ex- presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação-UNDIME/PR, foi Secretário de Educação de Apucarana-PR (gestões  2005-2008 e  2009-2012 ) e  Secretário  de  Ensino  Superior ( 2012)

mais textos do professor poderão ser acessados em CRÔNICAS EDUCATIVAS DO  PROF. CLÁUDIO SILVA

Esta publicação contou com a participação especial da Professora  de  Língua  Portuguesa  Ana Britici Valério nos trabalhos de revisão.

Link’s recomendados:



84 comentários:

j3ssica disse...

Conto emocionante, que reflete uma triste realidade de uma grande parcela na sociedade, onde as pessoas estão sendo movidas por ambições e deixando em segundo plano a familia, a saúde, a qualidade de vida em prol do que lhes dão prazer composto por ilusões e fantasias. É necessário que as pessoas reflitam com sabedoria e busquem o equilibrio de suas vidas, valorizando o que lhes são essenciais, para poderem seguir em frente da melhor forma.
Belíssimo conto que nos leva a realizar estas reflexões!

Valdair disse...

Amei o início me prendeu a leitura, e continuei para saber a que final chegara. Dica de leitor: repete partes, volta ao início quando ele infarta, poderia ter seguido pro final e promover o homem trabalho x homem executivo pai de família.
Prof. Claudio vc é o cara!!!

apeml disse...

Professor Claudio muito do Oscar esta presente na vida de muitas pessoas que conhecemos e na minha própria. A vida moderna nos torna prisioneiros na busca de realização profissional e esquecemos o lado pessoal e familiar. Ótimo texto pois nos leva a reflexão sobre o que é importante em nossas vida. O inicio prendeu minha atenção. Gostei da reflexão sobre as limitações da vida humana.

DIOCESE DE APUCARANA disse...

Prezado Professor, está lindíssimo este conto. Hoje,pode ser muito comum entre nós casos semelhantes. Vivemos num mundo muito estressante, e, se não prestarmos atenção, podemos ser empurrados a fazer este tipo de experiência. "Tudo dever ser em favor da vida e não a vida em favor de tudo" (Dom Celso).
Está aprovado. Deus o abençoe.

Anônimo disse...

Fiquei sensivelmente tocada pelo enredo.Confesso que vi muito de mim nela (penso não ser uma particularidade rsrsrs). A introdução e o desenvolvimento estão muito bons, com falas e reflexoes ponderadas. Penso que a conclusão poderia ser mais resumida, refiro-me as partes que abordam as dimensões humanas.

Do ponto de vista gramatical, há duas palavras que sugiro analisar, não tenho certeza da forma correta: autodeterminara e autorreprovava.

Parabéns pelo texto.
Sinop/MT

Prof. Cláudio Silva disse...

Olá Jéssica,

agradecemos pela sua participação como avaliadora prévia do conto "OSCAR, o equilibrista". Suas observações foram muito importantes.
Um grande abraço

Prof. Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

Meu caro amigo Valdair,

registramos os sinceros agradecimentos pela sua participação como pré avaliador do conto. Anotamos as sugestões com vistas às próximas produções.

Muito Obrigado

Prof. Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

Amém!

Reverendíssimo Dom Celso,

Seu olhar de pastor traz uma consideração essencial. Suas palavras só nos incentivam à continuar. Nossos agradecimentos.

Professor Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

Professora,

Agradecemos pela sua participação com avaliadora prévia do conto "OSCAR, o equilibrista", antes da sua publicação. Suas observações são muito pertinentes, e serão importantes para orientar as próximas produções. Aproveitamos para reiterar os cumprimentos pelo brilhante trabalho que desenvolve em prol da educação de SINOP. Transmita o nosso abraço aos amigos que aí conhecemos.
Muito obrigado

Prof. Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

Prof. Me Edmilson Assunção ( Ex bancário, professor e conferencista)

Estimado Cláudio, boa tarde!

Foi uma leitura interessante. Gostei muito da forma narrativa de seu artigo ou crônica.

Realmente, tive a oportunidade de revisitar meu passado, durante cerca de 3 décadas dedicadas a atividade bancária. O seu relato é muito preciso e precioso.

Talvez o nosso amigo Oscar tenha encontrado tempo para aquilo que eu chamo de "uma segunda chance", talvez. No texto isso não fica muito claro, mas, espero que ele tenha essa nova oportunidade.

Situação como essa é muito comum na vida de muitos segmentos profissionais, mas, encontra na atividade bancária uma semelhança profunda. Parabéns!!!

Sugestão: Sei que você deve saber disso, mas, eu não sei. Essas cronicas seriam muito bem vindas em um livro.

Abraços,

Capiba

Prof. Cláudio Silva disse...

Muito agradecido meu amigo. A tentativa foi exatamente essa: dar uma ideia do que é a viver em universo sob diuturna pressão, uma das características da vida moderna.

A sua sugestão está anotada. Muito agradecido.

Abraço

Prof. Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

DE: FERNANDA BENVENUTI ( Coordenadora Pedagógica e Designer Instrucional de Educação Corporativa da TEAR ESCOLA DE NEGÓCIOS - Balneário Camboriú ( S.C.)

Professor mais uma super produção sua.

Uma incrível reflexão, que fará a diferença na vida das pessoas.

Obrigada por enviar!

Abraços

Prof. Cláudio Silva disse...

Olá Fernanda,

O seu comentário como pré avaliadora do conto é para nós um grande incentivo à continuar produzindo.

Mais uma vez o nosso muito obrigado.

Um grande abraço
Prof. Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

DE: LISA ROMÁRIO - Acadêmica de Direito Apucarana (Pr)

Prof, acabei de ler seu conto. Me levou as lágrimas, excelente. Me lembrei desta frase de Sun Tzu: "..aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota;
para aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, as chances para a vitória ou para a derrota serão iguais;
aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas..."

Mas antes de tudo, a confiança plena em Deus. Aprendi isso a duras penas em minha vida. Assim como ele, eu passei por muitas coisas, o sofrimento nos transforma em pessoas frias, mas, aprendi nos livros a porta para alivio deste sofrimento e a fé. Tudo que temos, aqui conquistamos, aqui deixaremos. Viemos do pó e a ele voltaremos.
Somente nossas atitudes que permanecem, como no filme o Gladiador, o que fazemos em vida, ecoa pela eternidade. Este rapaz, logo após o sofrimento, finalmente resolveu "acordar" para a vida. A vida é breve demais para ficarmos nos prendendo às coisas materiais. Aprendi que entregar o caminho a Deus e deixar que Ele me conduza. E as vezes o caminho que Deus escolhe a nós não é o que queremos, mas é o que temos que seguir. As pessoas costumam dizer que a felicidade em Deus é a longo prazo, eu já discordo, a felicidade em Deus é agora, é aqui, é no presente. Por isso, se este rapaz agradecesse por tudo que Deus proporcionou a ele, tantas bençãos, conquistas e graças, hoje ele poderia estar melhor, mas, não sabemos tb os desígnios que devemos passar. Sei de uma coisa, apenas luto e espero, pois sei que irei vencer, porque assim como Davi derrotou o gigante apenas com uma ínfima pedra, a força que nele existia pois o Senhos dos Exércitos o capacitou, é esta mesma fé que move a minha vida. Abraços meu caro amigo, fique na paz de Deus!

Prof. Cláudio Silva disse...

Lisa, nunca havia me deparado com uma interpretação como a sua do texto do Sun Tzu, pelo aspecto pessoal, dos nossos "inimigos internos" - medo, preguiça, inveja, falhas morais e de caráter, etc. Você me proporcionou elementos para novas reflexões. E o link com a mensagem evangélica foi sublime. Minha esposa disse: ela nos evangelizou! Parabéns minha querida. Que O Senhor abençoe sempre a sua vida, porque é uma semeadora do bem.

Abraço

Prof. Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

DE: SILVANA POSTIGLIONI, gerente geral da RPC TV Coroados - Londrina (Pr)

Olá Prof. Claudio, parabéns pelo conto, sinto que a proposta final toca bastante todos nós que vivemos o mundo das "metas", do corporativo e dos desafios profissionais.

A princípio o relato parece com tantos outros que lemos, mas o link entre o título e a mensagem são tocantes... tenho certeza que será muito apreciado e levará a mensagem proposta.

Agradeço a deferência em compartilhar antecipadamente.

Grande abraço,

Silvana.

Prof. Cláudio Silva disse...

Olá Silvana,

o seu olhar de comunicadora agrega, pela identidade de nossas missões em aspectos essenciais de informação, cultura e educação no seu caráter humanizador.

A expectativa é de que a linguagem literária seja uma indutora para a reflexão e enriquecimento das pessoas.
Temos grande apreço pela sua pessoa, pelo que sua participação muito nos honrou.

Muito obrigado. Deus a abençoe. Sucesso neste 2013. Um abraço
Prof. Cláudio Silva

Denisse Ruiz disse...

Prezado Prof. Claudio,

Que delícia ler esse conto. Fiquei emocionada com a história do Oscar, que em alguns momentos parecia a minha própria história.
Realmente uma reflexão e tanto! Amei o título e a proposta que ele nos leva ao longo da leitura.
Parabéns pelo belíssimo trabalho e obrigada pela oportunidade de reflexão!
Um abraço,
Denisse

Rosemary Laverde disse...

Professor Cláudio...desde que iniciei a leitura, ela tomou conta de mim...foi como se estivesse vivenciando cada momento da vida de Oscar...na verdade, me sinto prisioneira nesta mesma dimensão...Com certeza, um conto memorável, a altura de um grande Mestre!!!Parabéns!!!

Prof. Cláudio Silva disse...

Olá Denisse,

Muito obrigado por aceitar participar como pré avaliadora do conto "OSCAR , o equilibrista"- nossa primeira experiência neste gênero.A sua opinião será muito importante. Como envolve uma narrativa mais apurada, não tínhamos ideia se seria possível traduzir a realidade que nos sensibilizou a escreve-lo. Assim encaminhamos reservadamente para algumas pessoas amigas , antes de divulga-lo de form a geral, para que registrassem as suas impressões.

O nosso muito obrigado.

Prof. Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

Olá minha amiga Rosemary.

A sua apreciação sobre o conto, como pré avaliadora, foi para nós um grande incentivo à continuar produzindo. Mais uma vez o nosso muito obrigado.

Um grande abraço
Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

DE: Profa EUNICE ALBERTON - Salto do Lontra (Pr)

Professor Claudio, excelente o conto faz com que possamos refletir sobre como estamos direcionado a nossa vida pessoal, afetiva e familiar nos dias atuais com a correria da vida moderna, não paramos muito. Tenho muito da história do Oscar em minha vida pessoal. Gostei muito da parte que ele começa a refletir sobre o que realmente vale a pena para a vida dele e o final onde nos leva a refletir sobre as dimensões que vida humana nos leva. Professor como nos seres humanos somos frágeis e nem nos damos conta desta realidade muitas vezes nos achamos Deuses . Nos achamos acima dos nosso próprio cosmo.

Abços e agradeço a consideração.

Profa Eunice Alberton

Prof. Cláudio Silva disse...

Profa Eunice,

O nosso profundo agradecimento por aceitar participar como pré avaliadora do conto "OSCAR, o equilibrista".
A sua apreciação é muito importante.
O nosso muito obrigado.

Prof. Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

DE: Profa Me Sirlei Bittencourt - professora de cursos de pós graduação e conferencista - Curitiba ( Pr )

Li seu conto Prof. Claudio sensacional...a realidade de nosso público e das pessoas que estão ao nosso redor. Publicando espero que me autorize para utilizar na minha disciplina de Inteligência Emocional dá uma boa discussão e reflexão!Parabéns pela tua sabedoria. Te adoro grande amigo e profissional!
Boa noite!

Prof. Cláudio Silva disse...

Professora Sirlei,

muito obrigado mesmo. Sua apreciação é muito importante pela sua visão da vida e espírito de humanismo.

A nossa expectativa é de que o conto nos auxilie em nosso apostolado educacional de contribuir para a melhoria de vida das pessoas.

Temos grande apreço pela sua pessoa, pelo que suas palavras muito nos honram.

Deus a abençoe.

Um abraço

Prof. Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

DE: PROF. Dr JORGE DOVHEPOLY - Administrador, professor universitário e Vice - Diretor da FAFIJAN - Apucarana (Pr)

Mestre e Guru, você está ficando cada dia melhor.

Na minha opinião já é hora de juntar toda sua coletânea de contos, histórias e narrativas e publicar.

Parabéns por mais essa reflexão que você nos proporciona.

No dia a dia nos esquecemos de tudo que é mais importante, a história do Oscar diz tudo.
Abraço.

Prof. Cláudio Silva disse...

Grande Dr Jorge,

Agradecemos pelas palavras de incentivo e pela participação como pré avaliador do conto "OSCAR, o equilibrista".

Muito Obrigado

Prof. Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

DE: Prof. Me JONAS MORALES - conferencista, consultor e professor de cursos de Pós Graduação - Jandaia do Sul (Pr)

Meu caríssimo Claudio

A sua narrativa é brilhante. Conseguiu colocar a realidade de vida de muitos profissionais.

Sua narrativa evidencia a Instituição Financeira, mas lamentavelmente, todas as instituições estão assim. Quantos profissionais, hoje, são admitidos por experiência e demitidos por incompetência. Uma verdadeira inversão de valores.

Você apresenta um dado interessante, apresentado pela revista Você S/A, há um outro em que mostra que 80% dos executivos no Brasil são demitidos por incapacidade de comunicação. É triste.

Parabéns pela brilhante narrativa.

Abraço a você a todos os seus.

Jonas

Prof. Cláudio Silva disse...

Olá meu amigo Jonas .

A sua apreciação sobre o conto, como pré avaliador, foi para nós um grande incentivo a continuar produzindo. Você conheceu bem esse universo.

Mais uma vez o nosso muito obrigado.

Um grande abraço

Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

DE: SILVIA PINO - Ex Secretária de Educação de Araricá ( R.S.)

Boa tarde,

Primeiramente, feliz aniversário que Deus continue lhe abençoando cada vez mais.

Achei a sua crônica maravilhosa. Realmente às vezes se dedicamos mais ao trabalho do que a quem amamos.

Att
Silvia Pino

Prof. Cláudio Silva disse...

Oi minha amiga, muito obrigado pelos cumprimentos e pela sua consideração fazendo a apreciação do conto. Profa Silvia, que, igualmente, a mão do Senhor esteja sobre você neste novo ano e sempre.

Um grande abraço

Prof. Cláudio Silva

Silvia Nagata de Almeida disse...

Cláudio
Este texto nos leva a refletirmos sobre nossa vida e em qual dimensão estamos centrando nossas forças (Porque existo? De onde venho? Para onde vou? Qual o sentido da vida?). Pena que nos esquecemos de que precisamos de mais de uma delas para encontrarmos o nosso equilíbrio interior. Você sabe que a família e a comunidade sempre tiveram um peso importante na minha formação. Graças a elas conquistei tudo o que vivi até hoje e olha que foram grandes experiências! Saiba que através de suas publicações é capaz de transformar vidas e ajudar muitos a se reencontrarem. Siga 'enquanto houver vida e houver gente!' Um grande abraço.

Prof. Cláudio Silva disse...

Querida amiga Sílvia,

agradecemos de coração a sua fineza de participar como pré avaliadora do conto "OSCAR, o equilibrista". Sua apreciação/testemunho é extremamente edificante.
Lembranças ao meu irmão Antônio e um beijo nas crianças. Vocês são muito preciosos para nós.

Muito obrigado e um grande abraço

Prof. Cláudio Silva disse...

DE: IVONE GONÇALVES - bancária, psicóloga e artista plástica

Cláudio, sempre aprecio suas produções, mas este conto ,em especial, me tocou profundamente. Desde o início me identifiquei com a história do Oscar. Me vi nas cenas... e vi,também, muitos de meus colegas bancários que, cegamente, se entregam na sedução da conquista dos degraus da carreira. Seus olhos só vêem os benefícios, as vantagens, o status. Sempre reflito sobre minhas escolhas e faço descobertas, como as desse conto, de que elegemos prioridades invertidas em nossas vidas. Porém, concordando com Carl Jung, acredito que a espiritualidade é inata no ser humano e que sem ela não nos reconhecemos e por isso eu insisto na busca de transcender para o interior de mim mesma. A experiência com a natureza, as plantas. Parece que esse conto fala muito de cada um de nós. Parabéns. Que você continue se aprimorando em suas capacidades e potencialidades. Te admiro.

Gde.abraço.

Prof. Cláudio Silva disse...

Olá Ivone.Nosso muito obrigado pela participação como pré avaliadora do conto "OSCAR, o equilibrista". Sua apreciação permite perceber que o mesmo pode contribuir para a reflexão - o nosso intento.
Agradecemos igualmente pelas referências, que nos incentivam à continuar.

Um abraço

Prof. Cláudio Silva

Silvia Nagata disse...

Cláudio
Nós é que somos gratos pela sua amizade e orações. Sucesso e não desista nunca!
Abraço.

Candido Lourençon disse...

Mestre!
Lendo este conto, me ví nele. Vivenciei esta situação, inclusive com os defeitos e virtudes do personagem Oscar.

Felismente consegui, a tempo enxergar a necessidade de se observar as quatros dimensões tão bem retratadas por você e não se deixar levar por esta máquina insana, capitalista selvagem de "moer" e destruir sonhos.

O seu conto é de uma realidade assutadora. Parabens pela narrativa e da mesma forma do amigo Capiba, creio que caberia bem em um livro, o qual terei imenso prazer em degustá-lo. Abraços

Candinho

Prof. Cláudio Silva disse...

Meu caro amigo Candinho, você é realmente um dos sobreviventes desse universo. O seu depoimento de quem viveu na pele essa realidade é de suma importância,pois serve de alerta para muitos que estão iniciando a sua caminhada nas mais variadas atividades profissionais.

Muito obrigado por participar na pré avaliação do conto.

Um grande abraço

Grasiana Eugenio Manieri Marchi disse...

Professor,

Sao valores, e valores não podemos esquece-los...

Obrigada por compartilhar desta riqueza...

Unknown disse...

Prof. Cláudio,

Maravilhosa esta Crônica. Muito interessante. A questão do Equilíbrio sobre as várias dimensões da vida é o que nos leva a ter uma vida saudável e FELIZ :)

Grande Abraço

Roberson Vieira Machado

Prof. Cláudio Silva disse...

Oi Grasiana, grato pela honra de recebermos a sua postagem no Blog. Suas palavras só nos incentivam. Felicidades.

Prof. Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

Meu amigo Roberson,

Agradecemos pelos comentários. Pedimos que recomende a leitura àquelas pessoas que julgar que poderiam ser auxiliadas pela sua reflexão. Estaremos assim cumprindo o nosso papel.

Roberson, um grande abraço e um ano abençoado para você e os seus.

Prof. Cláudio Silva

Vânia Suzi Ruiz Bagnoli disse...

Caro amigo!
Gostei muita da crônica, pois retrata algo que está acontecendo na realidade: muito trabalho, corre-corre, péssima qualidade de vida, mínima ou nenhuma atividade física (decorrente da vida apressada ou cansaço), pouco contato e apreciação à Natureza,escasso tempo a Deus entre outras atitudes. Devemos certamente parar, refletir e mudar nossos hábitos enquanto haja tempo e não seja tarde demais, e sermos mais prudente com a nossa vida.
Parabéns, amigo, profº Cláudio. Um abraço!

Eleandra C. Domingos disse...

Professor Cláudio,
parabéns pelo belíssimo texto.
Como sempre muito sábio em suas palavras.
Um grande abraço

Prof. Cláudio Silva disse...

Oi Eleandra,

Muito obrigado pelas referências. Só nos estimula a continuar. Votos de um excelente ano para você.

Eliane - Maringá/PR disse...

Prof. Cláudio,
Recebi seu texto de uma amiga querida, que sempre compartilha boas mensagens comigo. Amei, tanto o conteúdo quanto a forma - fala de um assunto muito atual e cada vez mais comum, através de uma narrativa que parece nos levar para dentro da história contada.
Parabéns pelo excelente trabalho!
Um abraço,

Prof. Cláudio Silva disse...

Olá Eliane,
É com grande satisfação que recebemos as suas impressões sobre o conto "OSCAR, o equilibrista". A expectativa é de ele possa servir para ajudar a muitos que se encontram imersos naquela realidade descrita, que despersonaliza e destrói sonhos e vidas humanas.

Abraço

Prof.Claudio Silva

Unknown disse...

Muito nos orgulha poder conviver com um homem tão iluminado ao nosso lado. O Instituto Nossa Senhora da Alegria é o primeiro beneficiado pelas suas crônicas e contos. Continue escrevendo e alimentando-nos. Sucesso!

Prof. Cláudio Silva disse...

De: aparecida holowka

Olá Prof. Claudio, tudo bem ?
O conto " OSCAR, o equilibrista me fez refletir muito sobre a inteligência e a sabedoria.
Obrigada por este maravilhoso conto.

Prof. Cláudio Silva disse...

Olá Aparecida,

Muito obrigado pelas referências ao conto "OSCAR, o equilibrista". Um grande abraço

Prof. Cláudio Silva disse...

Oi Vânia,

A sua leitura pessoal retrata com propriedade o contexto proposto para reflexão. Nossos agradecimentos pela honra de sua postagem.

Um grande abraço

Prof. Cláudio Silva

sirley disse...

Prof. Cláudio ao ler passou um filme na minha memória.

Prof. Cláudio Silva disse...

De: Emanueli Cecconi
13:58 (10 horas atrás)

Prof. Claudio,

Ótimo conto, e relata exatamente um pouquinho da vida de cada um nos dias de hoje... É muito difícil encararmos essa realidade e mudar, mas vendo as consequências tais como são apresentadas neste conto, faz-nos perceber a necessidade urgente dessa mudança. Adorei!
Por favor, continue mandando os links sempre que postar novas histórias.
Um abraço.

Att.
Emanueli Cecconi

Prof. Cláudio Silva disse...

Cara Emanueli,

Muito obrigado pela sua receptividade ao conto "OSCAR, o equilibrista". Realmente , todos nós somos um pouco Oscar. Teremos a maior satisfação em poder dividir com você outras publicações. Um grande abraço

Liliana disse...

Realmente temos que nos equilibrar! Boa crônica, professor
Liliana Mello/jornalista UEM FM 106,9

Prof. Cláudio Silva disse...

Olá Liliana,

Muito agradecido pela honra da sua apreciação. Um grande abraço

Prof. Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

DE: Mons. Roberto Carrara( Pároco da Catedral Nossa Senhora de Lourdes , de Apucarana - Pr )
3 jan

Caro Claudio, quanto ao português, você está de parabéns. Gostei. Quanto ao conteúdo, muito bom. Você tocou nos pontos fundamentais. Como padre eu acho que faltou um pouco "de conversa com Deus", mas os valores humanos foram bem salientados. Pena que pouca gente vai chegar até ao final. Jovens, nem falar. Gostam de outras coisas e não tem tempo para temas assim profundos. Minha opinião é que você tem um bom futuro (rsrsrs). Precisamos de escritores assim para promover valores humanos. Um abraço e boa noite. Mons. Roberto.

Prof. Cláudio Silva disse...

DE: Monsenhor, o senhor como sempre surpreendente na riqueza de suas abordagens. A sua observação quanto ao aspecto transcendental é muito importante . Estamos realmente pesquisando formas de articulação também com a juventude. Para os jovens, crônicas curtas, de leitura rápida pode ser um dos caminhos.

Muito agradecido

Prof. Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

DE: Edna Ribeiro 25 de janeiro de 2013 12:24
“O segredo de progredir é começar. O segredo de começar é dividir as tarefas árduas e complicadas em tarefas pequenas e fáceis de executar, e depois começar pela primeira.” Mark Twain
Parabéns pelas belíssimas crônicas. Realmente o assunto abordado é de 1ª categoria.

Ainda sou uma gotinha no imenso oceano.Meus poemas são simplíssimos perto do grande Mestre Claudio Silva. Sou leitora e seguidora do blog. Leio praticamente quase todas as crônicas.
Abraços

Prof. Cláudio Silva disse...

Cara Edna,

Os nossos agradecimentos pela honra da sua apreciação às nossas produções, e pelas referências. Também nos sentimos como você, iniciantes que tem muito a aprender. Mas, vamos dividindo os "cinco pães e dois peixes" que conseguimos, para que possam servir à edificação das pessoas. Acreditamos que isso é o mais importante.

Um abraço

Prof. Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

DE: Uma Educadora Brasileira

Querido prof.Cláudio, infelizmente sou quase um Oscar. Deus põe, em meus caminhos, circunstâncias as quais não consigo trabalhar parcialmente. Difícil a inércia. Difícil fechar os olhos à falta de cultura, submissão de uma comunidade em prol do nada. Desprovida de segurança, lazer, escola e saúde. Difícil ver as condições desumanas com as quais trabalhamos. Ainda não sei se estou errada, contudo Oscar serviu,hoje, para repensar na educação, na luta que travo com pessoas que não são Oscar, por acreditar que os Oscar transformam, mudam, alavancam e morrem por este país. Professor, repensarei minhas atitudes, por te querer muito bem. Abs. Obrigada!

Prof. Cláudio Silva disse...

Professora, como é bom encontrar educadores com esse idealismo. É o que verdadeiramente está fazendo a transformação. Só confirma todo o meu respeito e admiração pela sua pessoa. Um grande abraço e muito obrigado pela honra de sua apreciação ao nosso conto

Anônimo disse...

Professor Cláudio,

Gostei muito deste Conto, o qual se assemelha muito com a nossa rotina. Quando assumi minha função atual sempre me preocupei com este tipo de situação, para não deixar que minha realização profissional viesse prejudicar minha vida pessoal. Desde lá decidi que iria separar os momentos, o que Graças a Deus tem me permitido levar as 2 coisas de forma Feliz.

Renato Lazareti - Gerente Sicredi

Prof. Cláudio Silva disse...

Olá Sr Renato,

os nossos agradecimentos pela honra de sua apreciação sobre o conto "OSCAR, o equilibrista". Testemunhos como o seu são importantes para iluminar a reflexão dos leitores. Muito obrigado

MIGUEL GARDINI disse...

Professor, como as coisas são não é, chegou para mim este seu conto, e como foi confortante saber que estou no caminho certo (yupiii), claro preciso fazer algumas correções porém isso se dará com o tempo!!! Obrigado pelo texto e se me permite estarei repassando-o aos meus contatos!

MIGUEL GARDINI

Prof. Cláudio Silva disse...

Olá Miguel, a satisfação é toda nossa pela sua apreciação sobre o conto "OSCAR, o equilibrista". O texto está à sua disposição para repassa-lo aos seus contatos.

Grande abraço

Anônimo disse...

Prezado amigo Cláudio,

Gosto muito do que escreve, e comparo seus contos com as parábolas que Jesus contava, pois sempre continham verdades do cotidiano das pessoas e também traziam ensinamentos e reflexões. Neste conto, gostei especialmente como descreve a vista que Oscar viu desde o lago. Parabéns Cláudio! Um abraço,
Maria Isabel

Prof. Cláudio Silva disse...

Minha amiga Maria Isabel, a sua apreciação, com um olhar todo especial de alguém que considero de grande sabedoria de vida, traz contribuições importantes para as próximas produções. Você tem uma história de vida singular, rica de ensinamentos. Grande abraço

Rogério Thaddeu disse...

Caro Prof.Cláudio, este conto conseguiu me fisgar, provocando a curiosidade necessária para chegar ao final. Penso que o contato mais próximo com a possibilidade da morte, seja, através de um infarto ou qualquer outro sintoma que revele nossa impotência e fragilidade, é capaz de provocar um "choque necessário" diante da maneira pela qual conduzimos nossas vidas. Uma radiografia de nosso tempo pós-moderno. Que estejamos vigilantes com as diversas dimensões de nossas vidas. Aprecio muito o seu trabalho. Abraços. Rogério Thaddeu

Prof. Cláudio Silva disse...

Caro Dr Rogério,

Os nossos agradecimentos pela honra de sua apreciação sobre o conto OSCAR, o equilibrista. O seu olhar de estudioso e profissional psicoterapeuta, traz uma contribuição essencial aos nossos leitores. Pelo que recomendamos que acessem o seu site www.rogeriothaddeu.webnode.com.br .

O nosso muito obrigado e um grande abraço

Prof. Cláudio Silva

Prof. Cláudio Silva disse...

DE: Marilúcia Emico Endo


Bom dia, professor!

Muito bom esse link!!

Obrigada por mantermos contato.

Abraços. Marilúcia

João Coelho disse...

Prof. Cláudio, boa noite

Creio que este conto cabe para profissionais das mais diversas áreas. Precisamos lembrar que tem que existir um equilibrio em tudo o que fazemos.

Texto perfeito, prende a nossa ateção do início ao fim.

Parabéns.

Já estou esperando o livro sugerido pelo meu amigo Capiba.

Um forte abraço e que Deus ilumine sempre os seus pensamentos.

João Coelho

Prof. Cláudio Silva disse...

Caro Professor João Coelho,

Um referência de uma personalidade admirada por tantas pessoas como o senhor, é uma grande motivação para seguir adiante.

Muito obrigado

Anônimo disse...

Prof. Palestrante Claudio Silva preciso elogia-lo pelas belas palavras... Gostei muito desse pensamento citado na sua obra: "As duas crenças dos egípcios para conquistar o paraíso: encontrou alegria em sua vida? Você proporcionou alegria aos outros?”
Acredito que você tem o dom de falar com a alma das pessoas. Hoje li seu conto: Oscar, o equilibrista, e acredito que me permitiu repensar alguns aspectos da realidade em que nos encontramos... E no contexto da sociedade em que vivemos, onde a busca pelo sucesso, onde o ser humano é em muitos ângulos visto pelo que possui materialmente e nem sempre pelo que de fato é em sua essência, sempre é bom repensar algumas atitudes e onde elas podem nos levar.. Cris

Edna Ribeiro disse...

Tudo o que possui importância não surge e nem se realiza de forma rápida.
Sempre é necessário esforço, treino e paciência.
Sem a certeza de que é possível, falta coragem para trilhar as etapas necessárias à realização final e muitos desistem!
Se o sucesso não se dá imediatamente, as forças falecem.
Cada dia vejo o auge das palavras escritas nos seus contos e crônicas, afinal é assim que nasce os belos e humildes de coração.E o MESTRE foi um dos para isto. Parabéns e estou sempre lendo suas lindas obras escritas com exatidão. É preciso que mais e mais pessoas conheçam esta pessoa maravilhosa que consegue fixar os nossos olhos diante de tantas palavras belíssimas.

Agradeço pela mensagem de aniversário e desejo muito mais suceso ao Mestre e família. Admiro demais o seu trabalho!!!

vanessa-artes-apucarana disse...

Ola bom dia....amei a mensagem era exatamente o que precisava ouvir....e aprender ao mesmo tempo.....nesta vida tao corrida me fez pensar em tudo em todos os aspectos de tudo o que tenho e sou, e nos valores que provavelmente estou me esquecendo... obrigado professor.

Prof. Cláudio Silva disse...

Olá Profa Edna, é muito gratificante quando as nossas intenções encontram ressonância. Muito obrigado pelas referências, o que só nos incentiva ainda mais. Felicidades

Prof. Cláudio Silva disse...

Querida Vanessa, viver é um eterno aprender e reaprender. A intenção do conto é ajudar a despertar para uma vida cada dia melhor. Abraço

Unknown disse...

olá !
este conto é realmente a realidade de muitos, fui refletindo cada parte e pensando em como poderia contribuir para a melhoria da qualidade de vida na minha casa ? família ? me sentindo tão prisioneira como Oscar mas num enredo um pouco diferente...
Grande abraço, tudo que nos leva a refletir sobre a nossa qualidade de vida é sempre muito bom e bem vindo !!
Parabéns pelo trabalho brilhante que tem realizado na vida muitos, sendo luz do Espírito Santo para os que se encontram perdidos nas ilusões que o mundo oferece...

Prof. Cláudio Silva disse...

Prezada Jaquelina, os nossos sinceros agradecimentos pelas suas palavras. E os votos de que sua vida se enriqueça e plenifique em conformidade com o grande plano de amor do Pai que nos criou. Paz

Prof. Cláudio Silva disse...

DE : ARTHUR CARABIA

É Prof. Cláudio....a vida da muitas voltas e esse conto nos mostra, algo que devemos prevenir que é a falta de interesse pela vida e so focar o trabalho trabalho não da certo mesmo....temos que saber distribuir nosso tempo aqui na terra e fazermos a coisa certa e não perdermos tempo com mesmices.
Saber desviar das palavras más e saber aproveitar a palavras boas....parabens pelo trabalho, que sirva de lição a muitos que nos dias de hoje ficam pensando em problemas e mais problemas, as vezes até levando o individuo a uma depressão.
"Saiba regar seu jardim para que suas flores e frutos não caiam por terra, curta a beleza da vida, sinta os cheiros, observe o céu, veja quanta coisa bela está ao seu redor."
Parabens pelo Conto Prof. Cláudio....abção.

Prof. Cláudio Silva disse...

Meu amigo Arthur,

agradeço pelas suas considerações. Suas observações são muito importantes e trazem um alerta. Grande abraço

Prof. Cláudio Silva disse...

DE : MARIA ISABEL LOPES

Claudio, meu amigo


Já fiz um monte de comentários sobre seus contos, que aliás, adoro, mas não consigo enviá-los, pois não sei como entrar naqueles endereços indicados e nem tenho as senhas que pedem...analfabeta digital, sinto muito. O que posso afirmar com certeza é que vc tem futuro e espero um lindo e inspirado romance romântico ou policial e de suspense, como os de Agatha Christie também!! Um grande abraço e muito sucesso,



Maria Isabel

Unknown disse...

Meu caro amigo Dr. Cláudio, muito reflexivo, vale a pena ler!!! Abração e uma ótima semana!!!! :)
Robson Sanches