quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Prêmio Professores do Brasil

Podem concorrer ao prêmio os professores da educação básica em exercício nas redes oficiais e em instituições que mantenham convênio com o ensino público (foto: Wanderley Pessoa/MEC – 28/3/07)
 Experiências pedagógicas devem ser inscritas até 30 de outubro

Professores da educação básica que tenham desenvolvido experiências pedagógicas bem-sucedidas nas escolas podem participar do 7º Prêmio Professores do Brasil, promovido pelo Ministério da Educação. As inscrições estão abertas até 30 de outubro. Nesta edição, serão selecionados até 40 trabalhos, oito por região do país.


Para incentivar os educadores a participar do prêmio, o coordenador-geral de tecnologias da educação da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Maurício de Almeida Prado, esclarece que a experiência não precisa ser inédita ou inovadora, mas deve estar bem fundamentada, ser bem executada, bem-sucedida e ter produzido impacto na aprendizagem. “É esse tipo de projeto que o ministério quer conhecer, avaliar e premiar”, explica o coordenador. Até terça-feira, 17, 301 educadores tinham feito inscrição. A expectativa do MEC é ultrapassar três mil participantes.


Os autores dos trabalhos receberão R$ 6 mil, troféus e certificados. Os primeiros colocados em cada uma das oito subcategorias, que serão conhecidos apenas no dia da premiação, terão um adicional de R$ 5 mil. As escolas em que foram desenvolvidas as experiências vencedoras ganharão placa comemorativa.


Podem concorrer ao prêmio professores em exercício nos sistemas públicos de ensino e em instituições comunitárias, filantrópicas e confessionais que mantenham convênio com as redes públicas de educação básica. Os educadores devem relatar projetos com resultados comprovados durante o ano letivo de 2012 ou de 2013, desde que tenham sido fechados até a data de início das inscrições.


As experiências, conforme o regulamento, concorrem nas categorias temas livres e temas específicos. A primeira, abrange as subcategorias educação infantil; séries–anos iniciais do ensino fundamental; séries–anos finais do ensino fundamental; ensino médio. As subcategorias de temas específicos são educação integral e integrada; ciências para os anos iniciais; alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental; educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo. Cada educador só pode concorrer com um trabalho.


Inscrição — Na primeira etapa do processo de inscrição, o professor preenche o formulário e o envia pela internet. O relato da experiência é enviado pelos Correios — Sedex ou correspondência normal, com aviso de recebimento. Nos dois casos, o prazo final é 30 de outubro.


Com o relato, segue cópia de documento de identidade e do CPF; atestado da secretaria da escola na qual o projeto foi desenvolvido de que o professor está no efetivo exercício da atividade docente; fotografias e recortes de jornais ou revistas nas quais o trabalho tenha sido divulgado.


No momento de descrever o trabalho, os educadores devem prestar atenção aos critérios de avaliação — clareza e objetividade do relato e do conteúdo, respeito às normas da língua portuguesa, consistência pedagógica e conceitual, atendimento aos objetivos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) em itens como sucesso escolar e qualidade da aprendizagem dos estudantes, permanência na escola, inclusão social, racial e digital.


O trabalho e os documentos devem ser enviados para: Prêmio Professores do Brasil – 7ª edição. Programa Núcleo de Estudos de Ciência e Matemática (Pronecim). Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça. Rua Ildefonso Simões Lopes, 2.791, Bairro Sanga Funda. CEP: 96060-290, Pelotas (RS).


Nas duas primeiras edições do prêmio, em 2005 e 2007, participaram professores da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. Em cada edição, houve 20 projetos ganhadores. A partir de 2008, o prêmio foi estendido a toda a educação básica. O número de selecionados subiu para 40.


O regulamento e todas as informações para os concorrentes estão na página do 7º Prêmio Professores do Brasil na internet.  


Ionice Lorenzon
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domingo, 15 de setembro de 2013

Prof. Cláudio Silva- aula na PÓS EM NEUROPEDAGOGIA EDUCACIONAL em TOLEDO, PR

O professor Me Cláudio Silva  ministrou a disciplina de Metodologia da Ação Docente no dia 14.09.2013 em Toledo (Pr), para os alunos da PÓS em NEUROPEDAGOGIA NA EDUCAÇÃO, promovido pelo RHEMA Instituto de Ensino.
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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Brasil vive fetiche por tecnologia na educação (O ESTADÃO)

MARCOS DE PAULA Enquanto há deslumbramento com tecnologia, corremos o risco de esquecermos o principal: o currículo conteudista ainda está vivo e passa bem


Por Alexandre Le Voci Sayad*
Não há pessimista capaz de achar ruim o fato da educação brasileira, num período de dez anos, ter virado uma pauta importante de conversa, do motorista de taxi ao parlamentar. Antes disso, era papo de intelectual. 
A notícia não muito boa é que muitos vícios e mazelas da velha educação parecem ter sido transmitidos para uma nova geração de jovens criativos e, sobretudo, bem intencionados. Basta frequentar eventos de aceleradoras ou incubadoras de negócios para constatar que há uma enxurrada de aplicativos e gadgets desenvolvidos por estudantes que procuram “transformar” a sala de aula e a maneira com que a educação encara os desafios deste mundo. De perto, essa é uma possibilidade remota pelo que é apresentado por eles.
É importante notar: a educação jamais será transformada por pensadores. Essa é o amargo legado que as conservadoras faculdades de Pedagogia deixaram às políticas públicas  brasileiras nos últimos 50 anos, exumando os cadáveres dos pensadores do passado. O universo da educação precisava mesmo dessa invasão bárbara de engenheiros, jornalistas, médicos e outros tantos.
O que tem faltado aos novos empreendedores de start-ups e criadores de aplicativos é um olhar sistêmico sobre o tema e a troca de conhecimento com que está na linha de frente, ou seja, o professor e diretor da escola. Aliás, essa é uma geração que trabalha em rede mas tem  muita dificuldade em escutar o colega ao lado.
Em uma recente pesquisa, a Fundação Lemann e o Instituto Inspirare listaram tendências na área de inovação que realmente impactam no que importa: o currículo. A flexibilização do mesmo, juntamente com formas inovadoras de gestão e avaliação,  aliadas a uma formação de docentes remodelada são as únicas formas de transformar de fato a educação de um país.
Os aplicativos, sites e outras novidades tecnológicas têm de estar alinhadas com ações de alguma dessas frentes  para tornar real impacto de transformação. Eles não tem valor por si só. 
Para não ser injusto, há boas novidades nas áreas do ensino adaptativo e do uso de games (para citar dois itens da pesquisa que mencionei), que apresentam esse potencial. 
Criar protótipos e arriscar são parte importante do universo da criação. Mas quando escuto a justificativa de algum desses empreendedores sinto que a educação a qual eles se referem não é a mesma que eu conheço. Há pouco trabalho de pesquisa sobre estrutura e conjuntura do cenário e muitas abordagens sobre o tema parecem ingênuas.  
O pais vive um momento de fetiche e deslumbramento pela tecnologia na educação. Meu único receio é que nesse deleite, esqueçamos o principal: o currículo conteudista ainda está vivo e passa bem.  Se esquecermos do pano de fundo e não contextualizarmos as ideias e criações, não vamos passar de uma nação de “Mister Makers” da educação: pode até se divertido criar, mas fica nisso mesmo. 
PS: Para quem viveu a infância nos anos 80 e não tem filhos substitua no texto o termo “Mister Maker” por “Daniel Azulay” e tudo fará sentido.
* ALEXANDRE LE VOCI SAYAD É JORNALISTA E EDUCADOR. É FUNDADOR DO MEL (MEDIA EDUCATION LAB)  E AUTOR DO LIVRO IDADE MÍDIA: A COMUNICAÇÃO REINVENTADA NA ESCOLA, PUBLICADO PELA EDITORA ALEPH.
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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

‘Nossa educação hoje é castradora e elimina líderes’, diz filósofa ( O GLOBO)

ANTONIO GÓIS
Publicado:


A filósofa Viviane Mosé entende que Brasil ainda trata o aluno como um decorador de conteúdos
Foto: Agência O Globo / Mônica Imbuzeiro

A filósofa Viviane Mosé entende que Brasil ainda trata o aluno como um decorador de conteúdos Agência O Globo / Mônica Imbuzeiro





















  • ·  Para Viviane Mosé, o ensino no Brasil ainda é preso a uma estrutura do passado, que trata o aluno como um decorador de conteúdos

·  Ela ainda defende que, numa sociedade em que o acesso ao conhecimento foi democratizado em redes sociais, é preciso abandonar modelos de ensino em massa para priorizar a educação um a um
·  Viviane Mosé lança nesta semana o livro "A escola e os desafios contemporâneos"


Qual foi seu objetivo ao escrever o livro ‘“A escola e os desafios contemporâneos”?
Sou professora há 30 anos. Logo que entrei na universidade, já dava aula para professores de maternal e jardim de infância, sobre psicologia do desenvolvimento. Recentemente, visitei mais de 50 municípios, fazendo palestrar para professores em espaços que às vezes reuniam mais de mil deles para trocar ideias. Fiz uma série de programas sobre educação, que foi ao ar no Canal Futura, em que abordava questões como o que é educar, o que é aprender ou de que maneira incentivamos o ser humano a ter um tipo de cognição mais ampla. Esta abordagem combinou com minha linha de pesquisa na Filosofia, na qual eu faço uma crítica, que vem de Nietzsche, ao modelo lógico-racional de pensamento, à linearidade, por achar que ela produz exclusão social, por só aceitar o que é certo ou errado, o bem ou mal.
Hoje, vivemos numa sociedade globalizada, com novas estruturas de comunicação em rede. Este novo modelo de sociedade em rede abre perspectiva para um raciocínio complexo, que aceita contradição. Temos de fato a democratização do acesso aos conteúdos. Não apenas aos dados, mas ao raciocínio em tempo real. Antes, dizíamos que a internet havia permitido acesso aos dados, mas que isso não tinha nada a ver com conhecimento. Hoje, o que temos nas redes sociais é conhecimento produzido em tempo real. Para ter acesso a este conhecimento, o que você precisa é ser aceito por um grupo que esteja discutindo aquele tema de seu interesse. E conhecimento sempre foi sinônimo de poder.

Não é angustiante para um professor ter que se adaptar a esta nova sociedade, tão influenciada por novas tecnologias de comunicação sem ter conhecimento dessas tecnologias?
Uma escola para ser contemporânea não precisa ter nenhum computador em sala. Temos de trabalhar com o raciocínio, e não com dados. Já temos um número de acesso à internet altíssimo, mesmo nas classes populares. Professores e alunos já fazem uso de tecnologia em casa, eles já acessam Facebook. Não é este o problema. A revolução da tecnologia é uma revolução da memória externa. O que o professor tem que entender é que decorar é inútil. Até então, precisávamos decorar para ter conteúdo. Mas, hoje, se você não lembra do conteúdo, você o acessa pelo celular. A internet é um lugar tanto perigoso como maravilhoso.
Temos hoje é que priorizar na educação a figura do pesquisador. O objetivo tem que ser, desde os 6 anos de idade, formar pesquisador. Desta maneira, estaremos dando a uma criança capacidade crítica para que ela faça os recortes corretos na rede. Se você mantém o modelo educacional em que o aluno é passivo, ele fica vítima desta rede. Nossa memória não é mais um banco de dados. Ela é uma memória viva, presente. Professor não ensina, é o aluno que aprende. Isso muda as relações de poder dentro da escola. A única possibilidade que temos para a educação é pensar no aluno pesquisador, capaz de desenvolver soluções para este mundo que desaba, que está em crise. Neste sentido, a crise é excepcional, pois precisamos de respostas que nos levem à transformação em uma sociedade mais justa e sustentável.

Não é demais esperar que o professor faça esta revolução em sala de aula tendo que seguir um currículo ainda ultrapassado?
Isso é um mito. Nas escolas brasileiras, na maioria dos municípios, não há currículo nem nunca houve. O que o professor geralmente faz é seguir ementas que um professor contratado há 30 anos criou. O professor diz que segue um currículo que, na prática, ninguém sabe o que é. Mas o fato é que o MEC, há pelos menos 20 anos, tem uma postura muito mais aberta com relação ao currículo. É comum ouvir que é o ministério que não permite que os professores mudem, mas isso não é verdade.

Você em seu livro defende que as escolas tenham autonomia para definir o currículo. Mas, ao mesmo tempo, se as deixarmos totalmente livres para escolher o que será ensinado, poderemos negar a crianças o aprendizado de coisas básicas, que fazem parte do currículo mínimo, como ler e escrever bem, fazer contas...
O MEC hoje já tem os Parâmetros Curriculares Nacionais, que definem o mínimo a ser aplicado em todas as escolas. A autonomia não é 100%, claro. Mas meu ponto é que é possível encontrar uma maneira própria de lidar com estes parâmetros. Fora este mínimo comum, cada escola tem que discutir com a sua comunidade o que é prioritário para ela. Do contrário, vamos acabar trazendo não só médicos cubanos, mas também lideranças estrangeiras para assumir postos de comando no país. O principal problema das grandes empresas hoje não é em contratar funcionários pequenos. O problema é não ter quem ocupe sua presidência. Com esta educação que nos ensina a ser passivos, que precisa de apostilas para ensinar, não vamos formar empreendedores ou lideranças.

Ao final do ensino médio, no entanto, muitas escolas abandonam iniciativas pioneiras para preparar seus estudantes para a prova. Como fazer essa transição sem mudar o vestibular?
De fato, o vestibular é uma prova de conteúdo. Mas já temos o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que é um exame que valoriza a competência e a habilidade. O vestibular ainda se fundamenta na memória. Na USP, o aluno que passa é aquele que sabe o que ninguém sabe. Mas a revolução tecnológica elimina o vestibular porque não será mais possível este modelo de prova, já que será inviável controlar se um candidato está fazendo a prova com uma pulseira transparente que dá acesso à internet, por exemplo. As provas de seleção terão que admitir o uso destas tecnologias.

O Enem, criado para ser um modelo alternativo, não está virando justamente uma prova com aquilo que você tanto critica nos vestibulares?
Sim. Ele está perdendo suas características originais pelas pressões que vem sofrendo. Estão surgindo nos últimos anos questões que não correspondem ao que ele precisa. A sociedade tem que defender o Enem original, menos conteudista e mais voltado para a avaliação de habilidades e competências. Em vez de querer saber o que você aprendeu, o que precisamos é avaliar o que você sabe fazer com o que aprendeu.

Mas como fazer esta revolução toda sem mexer na formação do professor?
De fato, a universidade hoje é o que há de pior na educação brasileira, mas o curioso é que nós não a criticamos. O sistema universitário é horroroso, fragmentado, feito como uma linha de montagem com centros de saber separados uns dos outros. Temos uma instituição velha, que vive isolada e se recusa a ler o presente. Isso é muito grave. É da universidade que saem as pessoas que vão formar as pessoas.

Este modelo de escola que você propõe não seria algo mais artesanal, que pode funcionar muito bem num caso ou no outro, mas com poucos resultados quando se trata de uma educação de massa?
Acabou a educação de massa. Não temos nem mais meios de comunicação de massa. A pior coisa para a educação é um ensino de massa, com apostilas preparadas para um ser humano único. Temos que ter uma escola que incentive os alunos a descobrirem seus próprios talentos.

Mas temos mais de 30 milhões de alunos. Não é uma massa?
Não. Cada aluno estuda numa escola, numa comunidade, que tem que ter uma gestão autônoma. Aliás, temos hoje um problema sério de gestão da educação no país. Tanto por parte de gestores de políticas públicas, da dificuldade de interagir com várias instâncias municipais, estaduais e federais, como por parte da gestão de sala de aula.
Mas não coloco a culpa nos professores. A maioria deles está, sim, interessada em fazer mudanças. O problema é que temos uma estrutura herdada do regime militar, em que conteúdo chama-se disciplina, currículo é grade e avaliação é prova. Tiramos, por exemplo, Sociologia do currículo para incluir disciplinas técnicas. Como vamos querer que a população pense assim?
O nosso desafio hoje não é dar diploma, mas dar poder à população de saber. Não adianta a classe C botar roupa bonita e comprar carro, pois será excluída igualmente deste sistema. Interessa é que a pessoa pensa, elabora. O desafio da escola é ser um a um. O futuro da educação é um a um, é a escola respeitar um a um.

Temos que acreditar na nossa juventude como criadora de conteúdo, mas estamos ensinando ainda como um país submisso, que faz com que crianças se enquadrem numa estrutura que não é mais contemporânea. A nossa educação é castradora, está sempre cortando a cabeça dos líderes e inteligentes. A nossa melhor educação elimina as nossas lideranças. Este é o problema.
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sábado, 7 de setembro de 2013

GESTÃO EDUCACIONAL - Experiência bem-sucedida vira lei em município fluminense (INEP)

Sistema de ensino em Rio das Ostras (RJ) registrou elevado crescimento no Ideb em quatro anos ao implantar método próprio de avaliação dos estudantes (foto: riodasostras.rj.gov.br)
Em 2007, o município de Rio das Ostras, na Região dos Lagos fluminense, implantou o Sistema de Avaliação Educacional (Saero), com o propósito de reduzir a distorção idade-série e o número de reprovações. O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) nas séries iniciais do ensino fundamental das escolas municipais era então de 5,0. Quatro anos depois, em 2011, Rio das Ostras alcançou o índice de 5,7 e superou as metas estabelecidas no Ideb para aquele ano. Em razão dos bons resultados, o sistema de avaliação foi institucionalizado pela Lei Municipal nº 1.764/2012.


O Saero consiste na obtenção de dados que apontem avanços e defasagens no desempenho escolar de cada estudante do ensino fundamental. Antes de se tornar lei municipal, a experiência foi uma das dez vencedoras, em 2011, do Prêmio Inovação em Gestão Educacional, promovido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

De acordo com o diretor do Departamento de Avaliação Sistêmica da Secretaria de Educação de Rios das Ostras, Maurício Santana, a conquista do prêmio foi fundamental para o Saero ser transformado em lei. “Com a promulgação da lei, a previsão, em 2013, é de avaliarmos mais de 16 mil estudantes do ensino fundamental”, destaca Santana. É meta da secretaria, em 2014, estender a aferição a outras etapas da educação básica.

Prêmio — Até o dia 30 próximo estão abertas as inscrições para a quarta edição do Prêmio Inovação em Gestão Educacional. Podem concorrer experiências desenvolvidas por órgãos municipais gestores do ensino. Elas devem estar em vigência e implantadas há pelo menos 18 meses, além de já ter apresentado resultados. Os dirigentes municipais podem inscrever até quatro experiências, uma para cada área temática do prêmio:
• Gestão pedagógica — Relacionada ao planejamento e à organização do sistema educacional do município e das unidades escolares quanto ao gerenciamento de recursos e à elaboração e execução de projetos pedagógicos.
• Gestão de pessoas — Relacionada ao uso de métodos e técnicas que envolvam a formação e o desenvolvimento dos profissionais, bem como ao incentivo à participação em decisões políticas e técnicas e valorização de mérito.
• Planejamento e gestão — Relacionada ao uso de métodos e técnicas de gestão pública na educação do município.
• Avaliação e resultados educacionais — Relacionada ao desenvolvimento e ao uso de instrumentos e de tecnologias de avaliação e de monitoramento dos processos e resultados educacionais do município e seu uso na orientação em tomadas de decisões de gestão e de práticas educativas.

Assessoria de Comunicação Social do Inep
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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Bienal tem início com destaque em programação para criança



Em sua 16ª edição, a Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que completa 30 anos, conta com espaço de 55 mil metros quadrados e reúne 950 expositores (foto: culturall.com.br)
Com programação literária voltada para crianças, jovens e adultos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) participa desde quinta-feira, 29, da 16ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Como nas edições anteriores, o estande no Riocentro, na Zona Oeste carioca, oferece atrações diversas.


Para as crianças, foi montado cenário, no pavilhão verde, inspirado no tema Espaço Escola. Elas têm a oportunidade, entre as estantes de livros, áreas de jogos e leitura, de conhecer o mundo de contos e fábulas, e de participar de atividades que envolvem música, literatura, jogos, oficinas de ilustração e narração de história.



Para jovens e adultos, o estande oferece encontros com autores como Laura Sandroni, Rui de Oliveira e Afonso Romano de Sant’Anna. 



Maior comprador de livros didáticos e de literatura do país, o FNDE usa o espaço na bienal para aproximar o público das atividades desenvolvidas na área da educação brasileira. Em uma tela interativa, os visitantes têm acesso a testes de perguntas e respostas sobre os trabalhos da instituição. Também são expostas as obras adquiridas recentemente e encaminhadas a escolas públicas de todo o Brasil. 



A Bienal do Livro do Rio de Janeiro, em sua 16ª edição, conta com espaço de 55 mil metros quadrados, ocupados por três pavilhões, que reúnem 950 expositores. Nesta edição, que marca os 30 anos do evento, o país homenageado é a Alemanha. Nos 11 dias de evento, haverá intercâmbio cultural entre alunos, professores e autores do Brasil e daquele país. 



Este ano, entre as principais atrações da tradicional feira literária estão renomados autores nacionais e internacionais, como Zuenir Ventura, Maurício de Souza, Thalita Rebouças e os norte-americanos James Hunter e Nicholas Sparks. 



A bienal se estenderá até 8 de setembro, aberta à visitação das 9 às 22 horas. Nos fins de semana, a partir das 10 horas.



Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE


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