quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Aula de dança contribui para a formação crítica do estudante (MEC)

Quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Vencedora da etapa microrregional do Festival Escolar Dança Catarina, edição de 2013, nas categorias mirim e infantojuvenil, a Escola Estadual Maria Duarte Vasconcelos, no município catarinense de Sangão, prepara-se agora para a competição regional, em novembro. Na primeira participação, no ano passado, conquistou o segundo lugar na categoria mirim e o quarto na infantojuvenil.

“Ficamos orgulhosos de nossos alunos. Priorizamos a participação, mas o resultado nos motivou a continuar, com mais empenho”, diz a diretora da unidade, Elisângela Reynaldo Rodrigues. Segundo ela, o uso da dança como prática pedagógica favorece a criatividade e o processo de construção do conhecimento e da valorização da heterogeneidade do grupo. “É um importante instrumento de socialização para a formação de cidadãos críticos, participativos e responsáveis”, avalia. Além disso, de acordo com Elisângela, a dança possibilita novas formas de expressão e comunicação e leva os alunos à descoberta da linguagem corporal, o que contribui para o processo de ensino-aprendizagem.

Professora de inglês e de língua portuguesa nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio, há 15 anos no magistério, Elisângela assumiu a direção há três anos. Ao tomar conhecimento da oferta, pelo governo do estado, de atividades curriculares complementares, ela decidiu criar um projeto de aulas de dança e de música. Foram formadas três turmas de dança e duas de violão. Os participantes passaram a se apresentar em todas as reuniões e eventos realizados pela escola. “Foi uma experiência incrível”, destaca a diretora. Com graduação em letras e mestrado em ciências da linguagem, Elisângela cursa especialização em coordenação pedagógica (escola de gestores).

Com a extinção, em 2012, das atividades complementares, o projeto foi encerrado. A escola pretendia, mesmo assim, participar do Festival de Dança Municipal, o que levou a diretora a recorrer aos professores de dança Alex Santana e Morgana Ristow, ambos com experiências anteriores na rede pública de ensino, e Rafaela Bussolo, ex-aluna de Morgana. Eles tiveram tempo de realizar apenas dois ensaios com os estudantes, antes da apresentação, mas foi o suficiente, segundo a diretora. “Algumas mães choraram de emoção, pois muitos alunos de nossa escola são de áreas de vulnerabilidade”, lembra Elisângela.

Ensaios — O sucesso levou a escola à decisão de participar também do Festival Escolar, promovido pela Fundação Catarinense de Esportes no período de setembro a novembro de cada ano. “A partir daí, todos os sábados, no período matutino, abro as portas para os alunos ensaiarem”, afirma a diretora. A unidade tem aproximadamente 800 estudantes, matriculados no ensino fundamental e médio. Todos podem participar. Basta querer dançar. Em 2012, foram oferecidas as modalidades balé, danças urbanas e estilo livre. Este ano, jazz e estilo livre.

O trabalho está sob a responsabilidade de Morgana e Rafaela, com o apoio de Elisângela. “Fazemos o trabalho gratuitamente porque gostamos de dança e de participar de festivais, apresentações”, diz a diretora. “Temos uma parceria com a prefeitura de Sangão, que oferece o transporte aos estudantes.”

Para Elisângela, a dança possibilita o autoconhecimento, o que resulta em autoestima e autoconfiança e no fim da timidez. “Os alunos melhoraram o comportamento, a forma de expressar e pensar e, consequentemente, o desempenho escolar”, garante.

Fátima Schenini


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terça-feira, 22 de outubro de 2013

MEC selecionará municípios para criação de cursos de medicina

Terça-feira, 22 de outubro de 2013 - 17:26
Durante a sanção da lei do programa Mais Médicos, o ministro Mercadante anuncia a habilitação de municípios (Foto: João Neto/MEC)
O Ministério da Educação vai habilitar municípios onde serão implantados cursos de graduação em medicina por instituições de educação superior privada. O anúncio foi feito pelo ministro Aloizio Mercadante, durante a cerimônia de sanção da lei que institui o programa Mais Médicos, pela presidenta da República, Dilma Rousseff, nesta terça-feira, 22, no Palácio do Planalto, em Brasília.


Lançado em 8 de julho, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país. Entre as ações propostas está a criação de mais 11.447 vagas de graduação em medicina, bem como mais de 12 mil vagas em residência médica. A proposta do governo federal é universalizar até 2018 a oferta de residência médica no país.

Os municípios interessados deverão se inscrever e cumprir uma série de requisitos. O prazo para inscrição será de 29 de outubro a 8 de novembro. O primeiro edital de pré-seleção dos municípios para a implantação dos cursos será publicado nos próximos dias pelo Diário Oficial da União.

O objetivo do edital é formar um cadastro de municípios considerados habilitados pelo Ministério da Educação. O resultado final da seleção deve ser publicado em 20 de dezembro. “Nosso objetivo é o Brasil formar mais profissionais competentes e com visão humanista”, afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Critérios – A pré-seleção de municípios terá três etapas, todas de caráter eliminatório: primeira etapa – análise da relevância e necessidade social da oferta de curso de medicina; segunda etapa – análise da estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes no município, segundo dados do Ministério da Saúde; terceira etapa – análise de projeto de melhoria da estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde no município.

Na primeira etapa, o município deverá atender, obrigatoriamente, aos seguintes critérios: 1) ter 70 mil ou mais habitantes, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Censo 2012; 2) não ser capital do Estado; 3) não possuir oferta de curso de medicina em seu território.

Na segunda etapa, serão analisados a estrutura de equipamentos públicos e os programas de saúde existentes no município, segundo dados do Ministério da Saúde. O município deverá atender, obrigatoriamente, aos seguintes critérios: 1) número de leitos disponíveis do SUS por aluno maior ou igual a cinco, ou seja, para um curso com 50 vagas, o município deverá possuir, no mínimo, 250 leitos disponíveis no SUS; 2) número de alunos por equipe de atenção básica menor ou igual a três, considerando o mínimo de 17 equipes; 3) existência de leitos de urgência e emergência ou Pronto Socorro; 4) existência de pelo menos três programas de residência médica nas especialidades prioritárias: (1) clínica médica, (2) cirurgia, (3) ginecologia-obstetrícia, (4) pediatria, (5) medicina de família e comunidade; 5) adesão do município ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ), do Ministério da Saúde; 6) existência de Centro de Atenção Psicossocial (CAPS); 7) hospital de ensino ou unidade hospitalar com potencial para hospital de ensino, conforme legislação de regência; 8) existência de hospital com mais de 100 leitos exclusivos para o curso.

O município deverá ainda firmar termo de adesão, assumindo o compromisso de oferecer a estrutura de serviços, ações e programas de saúde necessários para a autorização de funcionamento do curso de graduação em medicina, a ser ofertado por instituição de educação superior privada autorizada pelo Ministério da Educação.


MEC - Assessoria de Comunicação Social 
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

No Dia do Mestre, personalidades falam de professores inesquecíveis (O GLOBO)

O GLOBO
LAURO NETO/MARINA COHEN
Cacá Diegues, Jorge Mautner, Thalita Rebouças, Serginho Groisman, Bianca Salgueiro, Gabriel Falcão, Fabio Porchat, Antonio Tabet e Dudu Nobre relembram docentes que marcaram suas vidas


Aos mestres, com carinho: Cacá Diegues, Serginho Groisman com Fabio Porchat, Thalita Rebouças e Bianca Salgueiro relembram seus professores inesquecíveis
Foto: Fotos de arquivo

Aos mestres, com carinho: Cacá Diegues, Serginho Groisman com Fabio Porchat, Thalita Rebouças e Bianca Salgueiro relembram seus professores inesquecíveis Fotos de arquivo


RIO — Quem não tem um(a) professor(a) que marcou a sua vida? Seja por ensinar o gosto pela leitura ou a paixão pela música, por fazer perfomances humorísticas nas aulas de História ou por tacar o giz para interromper o cochilo durante as explicações matemáticas, alguns docentes tornam-se memoráveis mesmo anos depois de deixarmos a escola ou a faculdade. Num momento de acaloradas discussões sobre a valorização do magistério no Brasil, fizemos uma homenagem ao Dia do Mestre, comemorado nesta terça-feira (15). Reunimos declarações de personalidades a respeito de seus professores inesquecíveis. 

Bianca Salgueiro, atriz e 1ª colocada geral no vestibular Uerj 2012:
“Há muito professores pelos quais sou alucinada e com os quais falo até hoje. Mas o que mais me marcou foi o Filipe Couto, de Literatura, do pH, porque as aulas dele eram incríveis. Ele dava aula com uma paixão enorme. A partir da aula dele comecei a me interessar pela parte teórica da literatura”.

Gabriel Falcão, ator e protagonista de “Malhação”:
“O professor que marcou a minha vida foi o André Boucinhas, que me deu aulas de História no 1º e no 2º ano do ensino médio. Ele era quase um comediante de stand up comedy. Era muito engraçado, tornava as aulas divertidas. Ele sempre incorporava algum personagem e conseguia ensinar todo mundo de uma maneira descontraída”.

Serginho Groisman, apresentador dos programas “Tempos de Escola” e “Altas horas”
“Lembro de uma professora em especial, a Gabriela, que me deu aulas de Literatura no Colégio Renascença, em São Paulo. Eu devia ter uns 15 anos e ainda não tinha tanto prazer com a leitura. Ela chegou no começo do ano e falou que durante seis meses iríamos estudar um poema do Fernando Pessoa. Aquilo me marcou muito, porque passamos um semestre estudando verso por verso do poema “A tabacaria”. Mexeu comigo porque era um modo diferente de dar aula e, ao mesmo tempo, despertar o gosto pela leitura. A partir daí, comecei a ler muito mais. É inesquecível”.

Thalita Rebouças, escritora:
“O professor que me marcou foi o Janir, do Sagrado Coração de Maria. Ele era excelente professor de Matemática, uma matéria que simplesmente não entrava na minha cabeça. Quando deixou de ser meu professor, passou a ser meu professor particular e sempre me fez ver a Matemática como algo simples. Devo muito a ele. Paciente, didático e amigo. Ele era isso e muito mais”.

Jorge Mautner, músico:
“Meu professor inesquecível foi o Callia, que era maestro, e me ensinou canto orfeônico no Colégio Dante Alighieri, em São Paulo, entre 1951 e 1953. Cantávamos os hinos e me lembro muito porque tinha que escrever a música com sinais de mão, soletrando as melodias. Aprendia violino em casa e gostava muito das aulas dele. Tinha material de História da Música, e incluía músicas de Villa-Lobos. Era sempre uma aula muito relaxada. Todos outros professores foram muito muito bons, mas o Callia foi fundamental à minha formação musical”.

Dudu Nobre, músico:
“Meu professor inesquecível foi o Haroldo, de Matemática, da 5ª ao 8ª série, no Colégio Barão de Lucena, em Vila Isabel. Ele era parceiro, gente boa e me encontrava no samba. Mas puxava minha orelha direto porque eu era horrível em matemática.Independente de me encontrar na noite, ele era exigente. No dia seguinte, eu chegava na sala de aula, ficava dormindo, e ele tacando giz em mim para me acordar”.

Fabio Porchat, humorista
“A Celina Sodré, professora da CAL, me marcou profundamente, lá em 2004. Ela me mostrou o que é o teatro de verdade. Ela me levou para assistir ao espetáculo "Os ignorantes", do Pedro Cardoso, e com ela descobri que comédia pode ser de verdade também, não é preciso fazer caras e bocas”.

Antonio Tabet (Kibeloco), roteirista e ator de “Portas dos Fundos”
“Como sou roteirista, vou falar de dois professores de português. O primeiro foi o Luís Carlos, do Colégio Santa Rosa de Lima, que me fez pegar o gosto de escrever. Eram aulas muito divertidas, informais e que me ensinavam muito vocabulário. Até a 8ª série, eu detestava porutugûes e ele me fez pegar gosto. Por causa, dele comecei a gostar de escrever. Na Escola de Comunicação da UFRJ, tive aula com o Agostinho. No primeiro dia, ele perguntou quem tinha tirado entre 6 e 9 na redação do vestibular, graduando as notas entres medíocre e ótimo. Perguntei: ‘e quem tirou 10?’. Ele respondeu que 10 só Carlos Drummond de Andrade. Me levantei e disse: ‘Prazer, Drummond’. Naquele ano, eu fui o único homem a tirar 10 na redação da UFRJ. Depois disso, as aulas foram muito divertidas. Ele não falava só de língua portuguesa, mas muito de mitologia também”.

Cacá Diegues, cineasta
“Gostaria de falar do Sobral Pinto, que foi meu professor de Direito Penal na PUC. Embora eu soubesse que nunca seria advogado, as aulas dele me encantavam pelo caráter humanista. Era uma aula muito mais de cidadania e de amor à História”

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Desenvolvimento depende da valorização dos 2,5 milhões de profissionais

MEC ( 15.10.2013)
O desenvolvimento econômico, social e sustentável do Brasil somente ocorrerá com a efetiva valorização do professor, da creche à pós-graduação. O Brasil possui cerca de 2,5 milhões de profissionais que atuam como docentes em escolas da educação básica e instituições de educação superior, responsáveis pela formação dos nossos estudantes. O MEC trabalha para garantir o fortalecimento e valorização dos docentes em todos os níveis de ensino do país. Por isso, mantém programas e ações estruturantes voltadas para a formação de professores.

No âmbito da formação inicial, há o Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor Presencial), implantado em regime de colaboração entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), os estados, os municípios e o Distrito Federal e as instituições de educação superior, para atender a formação em serviço. O programa fomenta a oferta de turmas especiais em cursos de licenciatura, segunda licenciatura e formação pedagógica.

Há também uma iniciativa para conceder bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de Educação Superior em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino. O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) é uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. A Capes concede cinco modalidades de bolsa aos participantes do projeto institucional.

Em 2012, foram concedidas 49.321 bolsas, número que em 2013 aumentará para 72 mil bolsas, após o término da seleção das propostas submetidas no âmbito do edital 2013.

Além do edital 2013 do Pibid, a Capes lançou o edital do Pibid-Diversidade, cuja finalidade é contemplar as licenciaturas do campo e intercultural indígena. O programa tem como objetivo o aperfeiçoamento da formação inicial de professores para o exercício da docência nas escolas indígenas e do campo.

Outra ação desenvolvida é o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), criado em 2006. O sistema é integrado por 103 instituições de ensino superior públicas dos estados, municípios e do Distrito Federal, que oferecem cursos por meio da modalidade de educação a distância (EaD).

Na UAB são ofertados os três primeiros mestrados no formato semipresencial do país: o Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (ProfMat), para professores em serviço no ensino médio, criado em 2010; o Programa de Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras), para professores em serviço no ensino fundamental, e o Programa de Mestrado Profissional em Física (ProFis), para professores em serviço no ensino médio, os dois últimos criados em 2013.

Entre as ações desenvolvidas para melhorar a formação dos professores, o MEC mantém programas de cooperação internacional para aprimorar o ensino de línguas estrangeiras.

No âmbito da formação continuada, mais de 300 mil professores alfabetizadores já estão cadastrados no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. O MEC também mantém cursos de especialização e aperfeiçoamento de gestão escolar, tecnologias da informação e comunicação, saúde e prevenção, educação infantil, bem como os anos iniciais e finais do ensino fundamental e do ensino médio. Os professores também realizam cursos no âmbito dos programas Ensino Médio Inovador e Mais Educação.

O MEC entende que é necessário investir na melhoria contínua da formação dos professores, já que eles são responsáveis pela formação dos futuros líderes do nosso país. Para valorizar cada vez mais o professor dentro e fora de sala de aula, o Brasil sabe que precisa aumentar os recursos e investir, por exemplo, no salário dos docentes, como política sustentável para o desenvolvimento.

O marco histórico da aprovação dos royalties para educação e o Plano Nacional da Educação (PNE) em discussão no Congresso Nacional são passos fundamentais para o avanço da educação brasileira, que, no nosso entendimento, deve ter como ponto central a valorização do professor. 

Assessoria de Comunicação Social
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Enade 2012: 30% dos cursos ficaram abaixo da média, diz MEC ( O GLOBO)

O GLOBO ( 07.10.2013)
DEMÉTRIO WEBER/EDUARDO VANINI/LEONARDO VIEIRA

BRASÍLIA – Quase um em cada três cursos de graduação que participaram do Exame Nacional de Desenvolvimento dos Estudantes (Enade) 2012 recebeu conceito 1 ou 2, o que equivale à reprovação. Ao todo, foram 30% de cursos com conceito ou um dois. No outro extremo, 24,4% dos cursos tiraram os conceitos máximos, 4 e 5. Os resultados gerais foram anunciados nesta segunda-feira pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Consulte aqui as notas de cada curso avaliado.
- O que temos a comemorar é a evolução toda do sistema em direção à qualidade – disse o ministro.
No Enade de 2009, os conceitos 1 e 2 foram dados 24,9% dos cursos. Ou seja, um índice menor do que os 30% registrados em 2012. Mercadante afirmou, porém, que a proporção geral de cursos avaliados também cresceu e que o aumento teria sido mais expressivo nos cursos com notas 3, 4 e 5.
O Enade de 2012 avaliou 7.228 cursos oferecidos por 1,6 mil instituições, nas seguintes áreas: Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e áreas afins (como Direito e Administração), além dos eixos tecnológicos, como Gestão e Negócios, Apoio Escolar, Hospitalidade e Lazer, Produção Cultural e Design. Os resultados do Enade de 2012 foram comparados aos de 2009, quando cursos dessas mesmas áreas participaram da avaliação. Em 2011 e 2010 o exame foi aplicado para alunos de cursos de outras áreas do conhecimento.
O exame do ano passado mostrou também que cursos de instituições públicas tiveram melhor desempenho. Dentre as públicas, 46,8% dos cursos tiraram conceitos 4 e 5. Enquanto nas privadas, apenas 20,8%.
O Enade é um prova feita por formandos. As notas individuais não são divulgadas, mas apenas o resultado geral de cada curso. O exame tem peso de até 70% no conceito preliminar de curso, que será divulgado em novembro e que pode levar à suspensão de vestibulares em cursos reprovados.



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ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - Delegação da Etiópia vem ao Brasil para conhecer programa

MEC


Uma delegação técnica do governo da Etiópia, com representantes dos ministérios da Educação, Agricultura e Trabalho, esteve nesta terça-feira, 8, no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para conhecer detalhes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).


Um dos mais antigos países do mundo, a Etiópia é a segunda nação mais populosa da África e a décima maior em área. A visita ao FNDE faz parte da programação de dez dias da comitiva do país africano no Brasil, cujo objetivo é conhecer diversos programas federais, como a experiência brasileira na alimentação escolar e nas compras locais da agricultura familiar.



A visita foi organizada pelo Centro de Excelência contra a Fome, uma parceria entre o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas e o governo brasileiro que visa auxiliar a implantação de programas sustentáveis de alimentação escolar em países em desenvolvimento.



O presidente do FNDE, Antônio Corrêa, recebeu a delegação africana com o diretor de Ações Educacionais, Rafael Torino, e a coordenadora-geral do Pnae, Albaneide Peixinho. Ele apresentou as ações da autarquia e explicou o funcionamento do Pnae, que repassa recursos aos entes federativos para a alimentação escolar de 45 milhões de estudantes da educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos.



Corrêa explicou que a alimentação escolar é um direito constitucional no Brasil. “Os recursos financeiros do programa provêm do Tesouro Nacional e estão assegurados no Orçamento da União”, afirmou.



Todos os municípios e estados brasileiros recebem recursos do FNDE para alimentação escolar. O apoio financeiro federal só pode ser utilizado na aquisição de gêneros alimentícios, sendo que 30% do valor repassado deve ser investido na compra de produtos da agricultura familiar. Em 2013, o orçamento do programa é de R$ 3,5 bilhões.



Além de discorrer sobre o Pnae, Corrêa também citou outras fontes importantes de financiamento da educação básica pública no Brasil, como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o salário-educação. 



Cooperação – Diversos países mantêm acordos de cooperação técnica com o FNDE em torno da alimentação escolar. O programa brasileiro é considerado pela Organização das Nações Unidas como exemplo bem sucedido de política pública. Esses acordos internacionais ajudam a promover a criação de programas específicos em cada país, a partir da realidade de cada nação, mas baseados na experiência brasileira. 



Pelo Centro de Excelência, o FNDE mantém cooperação com 23 países da África e da Ásia para fortalecer e consolidar programas de alimentação escolar, principalmente dando apoio para constituir base legal, institucionalização, capacitação e formação de atores. 



Assessoria de Comunicação Social

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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

EDUCAÇÃO ORÇAMENTARIA - Orçamento Familiar como Organiza-lo - palestra do prof Me Claudio Silva

O professor Me Claudio Silva proferiu no dia 17. 09.2013 a palestra ORÇAMENTO FAMILIAR - como organizá-lo. O evento foi realizado dentro da Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT 2013, para coordenadores e colaboradores  da empresa KPS de Apucarana  .










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