Thainá Salvador faz a lição de casa todas as noites
"É preciso ter organização para que a gente consiga fazer tudo", diz Ana Meletti
Londrina - Seguindo a metodologia socioconstrutivista, as pedagogas do Colégio Sesi, de Londrina, Denise Kloster e Marcia Jorge, explicam que organização também é imprescindível nesse formato de ensino. "Ao contrário do que alguns pais imaginam, os alunos não fazem o que bem entendem. Há regras em sala de aula que devem ser respeitadas. A diferença é que aqui não formamos alunos reprodutores, mas cidadãos que vão em busca do conhecimento. E para isso precisam ser organizados e responsáveis em sua rotina de estudos, seja em casa ou na escola", afirma Marcia.
Diferentemente das escolas de ensino tradicional, no colégio, os alunos sentam e trabalham em equipe, e as aulas são ministradas em oficinas. Dessa forma, o aluno aprende a trabalhar com diferentes perfis, para a construção da autonomia intelectual e oral e adquirem um comportamento menos individualista. As avaliações, por sua vez, não são provas formais e não têm data marcada. "Por isso, o aluno precisa cumprir com suas atividades diárias (trabalhos, pesquisas, lições) para adquirir o conhecimento. Não é memorizando um dia antes da prova que vai aprender o conteúdo", complementa Denise.
Thainá Salvador, de 9 anos, aluna do quarto ano, diz que divide a rotina diária de estudos com muita disciplina. "Na aula, faço as atividades sozinha ou em equipe, depende do que a professora passa. Já em casa, faço as lições e pesquisas todos os dias à noite. Primeiro as da escola, depois, do curso de inglês", conta a menina, completando que só descansa aos fins de semana.
O mesmo diz fazer a estudante Ana Meletti, de 12, que se considera uma aluna dedicada. "A cada aula temos que decidir em grupo qual vai ser a função de cada um na atividade. É preciso ter organização para que a gente consiga fazer tudo. Em casa, meu tempo se divide em cumprir as atividades e as lições."(M.T.)
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