A tradicional
foto de família é terna
e significativa. Papai, mamãe,
a linda filhinha e o
irmãozinho caçula. A evocação da felicidade. Retrato bem acabado do ideal
que povoa
a mente de muitos que sonham
um dia constituir uma família.
Os tempos passaram,
o pai tornou-se bem sucedido em sua atividade e a mãe,
igualmente, uma profissional de sucesso. A garotinha
da foto é agora uma jovem universitária de dezenove
anos com um futuro promissor. E o irmãozinho, tornou-se um
adolescente que a vida eximiu das dificuldades
e privações que rondam a maioria dos de sua faixa
etária. Uma bela história de sucesso solidamente construída
e provavelmente bem planejada .
Mas o simples mencionar
de seus sobrenomes, porque são personagens reais
e não de um conto de fadas, pode causar
desconforto até para
os mais insensíveis: RICHTHOFEN. E a
pergunta que não quer calar: o
que teria levado Suzane a tramar ,
juntamente com seus comparsas, o assassinato
dos próprios pais? Os detalhes não cabe aqui
discutir, não é o objetivo dessa reflexão, pois têm sido
minuciosamente explorados pela mídia.
No entanto, a família brasileira
não pode deixar passar um fato
de tamanha gravidade sem uma
profunda reflexão. Parodiando conhecida canção, nos perguntamos, para
onde caminham nossas famílias? Este, não foi apenas mais um fato
isolado. Emergiu, aterrador, em meio à espantosa frequência de notícias
de atos de extrema violência
cometidos por jovens bem situados e aparentemente sem motivos de
maior gravidade para tamanha crueldade. Curiosamente, Suzane
Richthofen traduziu na vida real a
personagem Mel da novela “O
Clone”, idealizada pela novelista Glória Peres, que também vivenciou o
drama de perder uma filha para a “violência nossa de cada dia”. A
trama foi exibida originalmente em 2001 pela Rede Globo de Televisão.
Neste momento algumas reflexões podem
ser oportunas. Nossos jovens, como, aliás, todo ser humano, procuram
um sentido para suas existências.
Questionamentos seculares estão mais do
que presentes em suas vidas :QUEM SOU? POR QUE
EXISTO? QUAL O SENTIDO DA VIDA?QUAL O MEU DESTINO? E na
busca por respostas, irão eleger referenciais que poderão balisar
seus valores e decisões. Vem à mente o episódio de um pai
que num entardecer caminhava pela praia
deserta com o filho pequeno. Distraído, distancia-se do garoto e ,
ao olhar para trás, vê que o
pequeno se diverte tentando pisar nas suas
pegadas. Este episódio o levou a questionar-se: que rastros estou deixando
na vida para meu filho seguir?
A exortação
é que se procure presentear
o filho com um dos mais importantes
presentes , que, com toda a certeza, ele
levará agradecido por toda a vida: o melhor professor. Ele existe e
tem um nome: chama-se Professor Exemplo. Você mesmo.
Pense Nisso!
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*Cláudio Silva é mestre em Educação, ex- Secretário de Educação de Apucarana-PR e ex- presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação-UNDIME/PR. Diretor da Escola Nossa Senhora da Alegria. (mais textos do professor poderão ser acessados no site www.profclaudiosilvaeducacional.com )
Ficha Técnica: Estrutura: Jornalista Cláudia Alenkire Gonçalves da Silva – MTE 000 9817 /PR Revisão:Dra Leila Cleuri Pryijma, Psicóloga Mestra Cláudia Yaísa Gonçalves da Silva - CRP 06/11120 e acadêmica de Direito Cláudia Layla Gonçalves da Silva.
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2 comentários:
Prof.Cláudio, Parabéns pelo blog. Suas reflexões são muito construtivas e suas críticas acerca do "existir" e do "ser" humano são muito proveitosas. É uma missão árdua essa de educador, porém é uma missão edificante e gratificante. Esses artigos podem e devem se tornar um livro, futuramente. Benefício para a conscientização e transformação da sociedade. Um abraço e mais uma vez, Parabéns! Ivone
Parabéns primo! Mais um canal de informação de qualidade.
Abraço,
Ruth
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