sábado, 31 de dezembro de 2011

Últimos textos de Daniel Piza


 
27.dezembro.2011 07:55:57

Um país de poucos

Passamos de carro ao lado do futuro Shopping JK, na fronteira de Vila Olímpia e Itaim, e minha mulher nota uma placa do BNDES com aquele logo “Brasil – Um País de Todos”. É um empreendimento privado, de luxo, que vai trazer grandes grifes ainda inéditas no Brasil, gerando um comércio tal que sem dúvida em pouco tempo estará dando retorno. Por que, então, dinheiro público emprestado para isso? É como nos patrocínios culturais para grandes nomes do show biz nacional ou internacional, que não precisam ter a menor preocupação quanto a seu potencial de mercado. Enquanto isso, a infraestrutura urbana ao redor daquele empreendimento, como as inúmeras calçadas destruídas ou inacabadas demonstram, é ridícula. E tome desigualdade e transtorno.
26.dezembro.2011 16:37:10

Lágrimas

O final de ano veio marcado por mortes de pessoas marcantes. O ator Sérgio Britto, remanescente dos tempos em que o teatro brasileiro ditava rumos culturais como jamais depois; o carnavalesco Joãosinho Trinta, de uma ousadia que deveria ser o padrão da festa, mas quase sempre foi a exceção; a cantora cabo-verdiana Cesaria Évora, inesquecível com sua voz docemente triste e seus dançantes pés descalços. E o polemista inglês Christopher Hitchens, infelizmente lembrado mais por sua confusa adesão ao neoconservadorismo de Bush II do que por sua corajosa crítica cultural na velha e boa linhagem libertária, ou dissidente, dos britânicos; como já notei, ele caiu em óbvia contradição com seu ataque às religiões, se bem que nestes também foi confuso, como ao desprezar a cultura visual do cristianismo (que legou, entre outras conquistas, o Renascimento).
 
26.dezembro.2011 10:36:28

Ano anódino

O primeiro ano de Dilma Rousseff, como previsto, não disse a que veio. Imagino que os membros do governo durmam bem, cientes de que o índice de popularidade espelha o do emprego, como as últimas pesquisas comprovaram. A arrecadação continua subindo, apesar da desaceleração produtiva, e o investimento estrangeiro especulativo quase cobre o déficit gerado pelas importações. Logo, sendo pequenos os riscos políticos e econômicos a curto prazo, eles apostam na força inercial da cultura brasileira. E não fazem nada: nenhum programa eficiente, nenhuma reforma estrutural, nada.
Já a realidade cotidiana, que não necessariamente aparece nas intenções de voto (por que o eleitor vai trocar seis por meia dúzia, se as coisas não estão tão ruins e os políticos parecem todos iguais?), é sofrida. O custo de vida beira o absurdo. A arquitetura dos sistemas institucionais é mais desumana que a de Niemeyer, como se vê no corporativismo do Judiciário e no racismo das polícias. A insegurança e a habitação têm índices calamitosos. A corrupção corrói o dinheiro e o espírito público, impune como sempre (qual dos ministros demitidos por pressão pública serão de fato julgados e condenados?). Etc. Mas o brasileiro não desiste nunca… E nem protesta.
25.dezembro.2011 07:45:18

De presentes e ausências

Nesta época é comum ver, além das retrospectivas, os apelos piegas ao tal espírito natalino, abusos de expressões como “renovar esperanças”, previsões furadas de astrólogos, tarólogos e outros loucos, textos que lamentam onde estão os natais d’antanho, mensagens de boas festas com listas de virtudes. Meu impulso é perguntar por que as pessoas não procuram ser assim o ano todo, e não apenas no solstício que foi apropriado pela religião e pelo folclore para se tornar uma data paradoxal em que se discursa sobre bons sentimentos enquanto se consome em ritmo febril; até mesmo os nacionalistas se calam diante do fato de que a festa não tem cara do calor de 34 graus. E então me ponho a pensar em como generosidade e respeito, para ficar só nesses dois itens, andam em falta nos tempos atuais, especialmente nas grandes cidades, e em como a tecnologia que deveria nos aproximar nos tem dispersado. Mas lembro os Natais de infância, comparo com o dos meus filhos e as diferenças se tornam irrelevantes, porque os prazeres e as questões são muito parecidos. E os dias deliciosamente desocupados, desacelerados, convidam ao balanço do ano, ainda que tenha tido tantas tristezas em meu caso, e sem balanço não há avanço.
Somos carne e pensamento, um não se dissocia do outro, e do mesmo modo o Natal é ficar feliz em dar e receber presentes, é ver as crianças alegres com o que ganham e pronto, sem místicas nem melancolias. Lembro que meu avô nos levava em seu Opala, no banco da frente, câmbio atrás do volante, para procurar o Papai Noel. Olhávamos para o céu e achávamos que qualquer luzinha era a carruagem de renas. Quando voltávamos, ele já tinha passado e deixado os presentes sob a árvore. Um primo mais velho me disse: “Cheguei até a ver a perna dele saindo pela janela”. Eu devia ter uns oito anos e achei estranho; afinal, era só ter ficado ali que com certeza o veríamos, já que eu nunca tinha conhecido ninguém que não ganhasse presentes todo santo Natal. (Eu já estava acometido desta mania de descrença: antes de fazer 6 anos, na minha primeira viagem de avião, assim que ficamos acima das nuvens perguntei ao meu pai onde estavam os “anjinhos”. Não era ali que diziam que eles moravam?) De qualquer modo, afora as comidas saborosamente calóricas, quase sempre o presente fazia a dita magia da noite. Digo “quase sempre” porque uma vez pedi um Piloto Campeão e ganhei uma Motocleta. Inconformado, reclamei: “Que Papai Noel burro!” Mas a Motocleta, espécie de triciclo evoluído, me divertiu muito mais ao descer a rampa do abacateiro na chácara que tínhamos.
Ver o sorriso de filhos e sobrinhos é boa maneira de encerrar o ano, como o fecho de capítulo de um livro que ainda não terminou, e mesmo que não chegue a redimir o capítulo ruim. Perdi minha mãe e, apesar das falas pseudo consoladoras do tipo “É a vida” (não, é a morte mesmo) e “Tudo vai ficar bem” (defina “bem”), a dor ganha intervalos, mas a ausência fica. Tive também uma decepção pessoal, que abalou minha confiança, me tirou alguns quilos, me fez ver de novo como nossos melhores esforços podem ser os mais injustiçados, como a ingenuidade é amiga da vaidade, como a efusão brasileira pode ocultar inveja ou egoísmo. Também não fico feliz ao pensar que para tantas pessoas uma experiência insubstituível como ter filhos pode ser vista como algo que “atrapalha” ou, pior, que justifica manter relacionamentos frios ou frustrantes, em vez de renová-los. Mas terminei meu capítulo com páginas encorajadoras, confiante não apenas em ter superado a fase crítica, mas também em não ter deixado o desencantamento tomar conta. Aí está, se me permitem o toque natalino: não deixar o desencanto tomar conta é o melhor presente.

Fonte: O  Estado  de S.  Paulo

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Natal, o prenúncio de um tempo novo !

EDUCAÇÃO INTEGRAL E  INTEGRADA !
 TODOS, INTEGRADOS EM UMA CAUSA ÚNICA: educação!
                                                                 

Um Feliz Natal e uma  novo  ano de fé, saúde, paz e prosperidade para todos !

Prof. Cláudio  Silva e  família



quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Educação Infantil: desafio é entender as necessidades do aluno ( TERRA )

21 de dezembro de 2011

  
Muito antes de ensinar crianças a ler e escrever, escola e família devem estar preparados para lidar com uma série de outras necessidades que vão garantir que o aluno se desenvolva plenamente durante os anos seguintes. Voltada a crianças de zero a seis anos, a Educação Infantil é uma obrigação do Estado, mas inserir ou não a criança no ambiente escolar durante essa etapa é uma escolha da família. Especialistas afirmam que as diretrizes pedagógicas estão melhorando a qualidade do ensino, mas a área ainda apresenta carências.

Segundo a diretora da Divisão de Educação Infantil e Complementar (DEdiC) da Unicamp, Roberta Borges, a escola precisa prestar atenção às necessidades das crianças nesta etapa, que diferem dos alunos mais velhos. "A educação infantil esbarra na formação do professor e na organização de espaços. O professor realmente preparado deve realizar um trabalho voltado ao desenvolvimento da criança, e não apenas adaptar aquilo que é proposto aos estudantes maiores", diz.

De acordo com Roberta - também organizadora do 2º Fórum Internacional de Educação Infantil, realizado em novembro -, a Educação Infantil deve voltar-se às habilidades cognitivas sem deixar de lado o desenvolvimento afetivo e físico. "É preciso ensinar valores, regras, limites, como se relacionar bem com o outro. Esses pontos não recebem muita atenção das escolas. O físico também é muito importante. Ela deve aprender a cuidar do corpo, se alimentar de maneira saudável, ter uma rotina, se trocar", exemplifica. Segundo a professora, o desenvolvimento nos primeiros anos de escola - principalmente entre zero e três anos - é essencial para a formação posterior. "As experiências devem ser mais pausadas, para que ela realmente compreenda aquilo que está acontecendo e se desenvolva de acordo com sua faixa etária", diz.

As Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil, que contemplam normas de credenciamento e indicadores de qualidade, são responsáveis por regulamentar creche, frequentada de zero a três anos, e pré-escola, que antecede o Ensino Fundamental. Segundo a presidente da Organização Mundial para Educação Pré-Escolar de São Paulo (Omep/SP), Vera Miles, nessas duas etapas, a preocupação está voltada ao desenvolvimento pessoal, estimulando atividades lúdicas, a linguagem artística e oral, além de jogos simbólicos. "É uma fase para brincar. Os alunos são desafiados a resolver conflitos, cooperar e se relacionar", diz.

De acordo com a professora, a Educação Infantil tem avançado muito em relação a legislação, diretrizes e propostas pedagógicas, que tem o objetivo de garantir um ambiente adequado e seguro. Mesmo assim, garante, um dos maiores problemas está ligado à falta de preparo dos educadores. "Esses professores não sabem trabalhar com a família, com a comunidade, e isso reflete no espaço em que a criança passa a maior parte do tempo", afirma. A especialista também aponta problemas nos ambientes aos quais os alunos são expostos. "As instituições têm pouco material estimulante, poucos equipamentos adequados e hoje está sujeita a se tornar muito acadêmica. Isso porque os professores não tem uma visão prática das atividades que devem realizar em sala de aula", sugere.

Mudança na idade mínima gerou polêmica
Recentemente, uma mudança na idade mínima para frequentar o ensino fundamental também gerou polêmica entre especialistas. Anteriormente, a idade para cursar a 1ª série era de sete anos. Com a nova lei, crianças que completam seis anos até 31 de março estão aptas a cursar o 1º ano - que surgiu para servir de ponte entre as duas etapas. "A entrada no Ensino Fundamental aos seis anos preocupa porque os professores não estão preparados para lidar com esses alunos, que requerem uma metodologia diferente. A criança vai para o 1º ano e passa a ficar a maior parte do tempo sentada, seus pezinhos não alcançam o chão. Só que ela deveria estar brincando, já que a vivência deve ser a base desses primeiros anos", pontua.

A professora Roberta chama a atenção para a adequação do 1º ano de Ensino Fundamental. Segundo ela, é preciso dar continuidade ao trabalho que teve início nos anos anteriores. "Nessa faixa etária, não dá para avançar o conteúdo. É importante que ela continue construindo um raciocínio próprio de sua idade, que tenha, sim, atividades de leitura e escrita, mas que não haja uma antecipação dos conteúdos. Forçar uma evolução fora das possibilidades de sua faixa significaria um retrocesso", alerta.

Por outro lado, a especialista aponta aspectos positivos na alteração: "A educação infantil não é obrigatória, mas o ensino fundamental é, e essa mudança faz com que todas as crianças ganhem um ano a mais de desenvolvimento." A nova resolução aponta que, agora, os conteúdos do 2º ano equivalem à 1ª série de antigamente, permitindo que o aluno passe por um ano de adaptação a uma estrutura de ensino diferente daquela a que estava acostumada

FONTE:http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5528648-EI8266,00-Educacao+Infantil+desafio+e+entender+as+necessidades+do+aluno.html
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EDUCAÇÃO INTEGRAL IMAGENS - Escolas recebem Menção Honrosa por participação no projeto Vamos Ler

  • Quarta,21/12/11 •14h09 •Autor: Assessoria de Imprensa

  Em 2011, o projeto Vamos Ler! propôs a elaboração de jornais escolares. Foram destaques as produções das escolas Edson Giacomini, Augusto Weyand, Professor Alcides Ramos e Vida Nova
 
Quatro escolas da Educação Integral de Apucarana receberam, nesta quarta-feira (21/12), Menção Honrosa por suas participações no projeto Vamos Ler!, desenvolvido pelo grupo Tribuna do Norte junto à rede municipal de ensino. As instituições homenageadas foram as escolas Edson Giacomini (Afonso Camargo), Augusto Weyand (Recanto do Lago), Professor Alcides Ramos (Osmar Guaraci Freire) e Vida Nova (Jardim Monções). A solenidade foi realizada no gabinete municipal e contou com a presença de diversas autoridades e empresários colaboradores do projeto.

Em 2011, o Vamos Ler propôs às escolas o desafio de desenvolverem um jornal escolar interno, com o objetivo de dar voz às crianças, desenvolver nos alunos a melhoria da escrita, a vontade pela leitura e a responsabilidade por suas opiniões. Ao todo, vinte escolas acataram a ideia e receberam todo o material necessário para a pesquisa e produção dos jornais.

A melhor publicação foi escolhida pela coordenação do Vamos Ler! e ganhou toques profissionais. Assim, na data de 5 de outubro, o CORREIO ESCOLAR da E.M. Edson Giacomini circulou junto ao jornal diário local Tribuna do Norte, chegando à casa de milhares de leitores. “Esse projeto é um sonho que acalentávamos desde 2001 e hoje se tornou realidade. Muito obrigada às professoras que tanto se dedicaram e também aos empresários que acreditaram e colaboraram com a nossa proposta”, agradeceu a coordenadora do Vamos Ler!, Michela Vieira Prestes.

Para o diretor-presidente da Autarquia Municipal de Educação (AME), professor mestre Cláudio Silva, ações como essa são fundamentais para a Educação Integral. “O projeto Vamos Ler!, o próprio nome já define a sua importância em termos educacionais. E são parceiros como o grupo Tribuna que nos ajudam a melhorar a cada dia a qualidade da educação que ofertamos às nossas crianças. Uma cidade só alcança um desenvolvimento sustentável através da educação e Apucarana, há uma década, tem crescido a olhos vistos”, disse. 
 
 
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Decisões que o Natal traz!

Tornar-se instrumento de paz!
levar o amor onde houver ódio,
levar o perdão onde houver ofensa,
levar a união onde houver discórdia,
levar a fé onde houver dúvida,
levar a verdade onde houver erro,
levar a esperança onde houver desespero,
levar a alegria onde houver tristeza,
levar a luz onde houver trevas,
procurar mais consolar, que ser consolado,
compreender, que ser compreendido,
amar, que ser amado!

                                                             ( da prece de Francisco de Assis)
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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

INCLUSÃO - Crianças aprendem a língua de sinais para conviver com colega ( MEC )

Terça-feira, 20 de dezembro de 2011 - 14:46

Bruna [C] , 6 anos, está plenamente adaptada às aulas e às colegas e participa de todas as atividades normais da escola (foto: arquivo da escola)Ao receber na sala de aula uma criança surda, a professora Alessandra Franzen Klein, da Escola Municipal de Educação Infantil Paraíso da Criança, em Horizontina (RS), não se intimidou. Com formação específica na língua brasileira de sinais (libras), ela estava preparada para se comunicar e ensinar o conteúdo curricular da pré-escola à estudante novata. No entanto, foi além. Preparou projeto de educação bilíngue português-libras e ensinou as crianças de 4 e 5 anos da classe a usar as mãozinhas para reproduzir o alfabeto gestual e, assim, interagir com a coleguinha.

“Elas já têm coordenação motora suficiente e mais facilidade do que os adultos. Aprendem rapidamente”, constata a professora. “Hoje, já têm certa fluência e são capazes de formar frases complexas e até contar historinhas em libras.”

A menina surda aprende o português escrito como uma segunda língua; os colegas, a libras. “A turma aprendeu a língua de sinais para interagir com ela”, ressalta. “Todas as atividades são realizadas nas duas línguas.”

Com o projeto, uma das tarefas da professora foi a elaboração do material didático. “Um trabalho desafiador, que exigiu muita pesquisa e produção de material porque todo o conteúdo teve de ser dado nas duas línguas”, afirma. Segundo ela, há poucas histórias infantis em libras. Além dos clássicos, como a Cinderela Surda, a professora criou textos alternativos, como a Porquinha Surda, As Luvas Mágicas do Papai Noel e As Estrelinhas Surdas. “Fui criando histórias e vídeos com as crianças de acordo com a necessidade de trabalho em sala de aula e até participamos do Festival Brasileiro de Cultura Surda, em Porto Alegre”, salienta.

Apoio — O município de Horizontina, com 18,3 mil habitantes, a 496 quilômetros de Porto Alegre, não tem escola específica para surdos. Assim, toda comunidade escolar foi informada sobre a importância do projeto. “Os pais viram que as crianças estavam aprendendo uma língua a mais e apoiaram a ideia”, ressalta Alessandra. A proposta da educação bilíngue foi estendida a professores, direção e funcionários para que todos se comunicassem com a aluna. No fim do ano letivo de 2010, as crianças emocionaram pais e professores ao apresentar o clássico natalino Noite Feliz, num coral, com a linguagem de sinais.

“Quando minha filha foi matriculada, eu estava preparada para as dificuldades de inclusão, mas foi tudo ao contrário”, lembra Dione Nascimento, mãe de Bruna, 6 anos. “A professora preparou a turma para receber a nova colega, e ela de maneira alguma ficou isolada. Hoje, quer participar de tudo na escola.”

Em 2012, a menina vai cursar o primeiro ano do ensino fundamental em outra escola pública. “O projeto terá continuidade. Como muitos pais fizeram questão de matricular os filhos na mesma escola da Bruna, ela não ficará isolada e fará também novos amigos” afirma Dione. “Ela é uma criança feliz, que aprende rápido.” Bruna conhece todas as letras do alfabeto e já lê algumas palavras.

Rovênia Amorim


Saiba mais no Jornal do Professor
 
FONTE:http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17314
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IMAGENS DO ESPETÁCULO NATALINO DE ARTEVANGELIZAÇÃO DA ESCOLA NOSSA SENHORA DA ALEGRIA NO TEATRO FÊNIX: 
: http://profclaudiosilva.blogspot.com/2011/12/espetaculo-de-artevangelizacao-da.html

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Brasil perde 900 mil matrículas na rede pública entre 2010 e 2011

Dados finais do Censo Escolar 2011 foram publicados no 'Diário Oficial'. Segundo o Inep, os dados referentes à rede particular sairão em 2012.

 
O Brasil teve 42.054.071 estudantes matriculados na rede pública de educação básica - estadual e municipal - em 2011, segundo dados do Censo Escolar publicados nesta segunda-feira (19) no "Diário Oficial da União". O número de matrículas caiu 2,17% em comparação com 2010. A redução foi de mais de 900 mil matrículas.
Os números referentes às matrículas na rede básica particular, segundo a assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), serão divulgados em 2012.
MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA EM 2011 (REDES ESTADUAIS E MUNICIPAIS)
ENSINO REGULAR
Educação Infantil 4.987.630
Ensino Fundamental 25.814.379
Ensino Médio 7.233.372
Educação de Jovens e Adultos 3.434.656
TOTAL (ENSINO REGULAR) 41.469.947

EDUCAÇÃO ESPECIAL
Educação Infantil 36.393
Ensino Fundamental 466.506
Ensino Médio 30.879
Educação de Jovens e Adultos 50.346
TOTAL (EDUCAÇÃO ESPECIAL) 584.124
TOTAL DE MATRÍCULAS 42.054.071
Fonte: Inep/MEC
 Os dados se referem à matrícula inicial em educação infantil (creches e pré-escola), ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos (EJA) e o sistema de educação especial.
Ensino regular
O EJA sofreu a maior redução porcentual do ano entre as modalidades do ensino regular (que não inclui a educação especial). O número de jovens e adultos cursando a educação básica caiu mais de 200 mil, o que representa uma queda de 5,7% entre 2010 e 2011.
Em números absolutos, porém, a maioria das matrículas perdidas estão no ensino fundamental: em 2011, a rede pública teve cerca de 860 mil alunos a menos que no ano anterior. A queda porcentual foi de 3,2%.
Apenas a educação infantil apontou ligeiro aumento de matrículas, de 1,8%. Em 2011, 4.987.630 crianças entre 0 e 6 anos estavam matriculadas na rede pública, 27,5% delas em creches e 72,5% na pré-escola. O número foi cerca de 90 mil a mais que em 2010.
As matrículas no ensino médio permaneceram quase iguais, com queda de 0,13%.
Educação especialA educação para alunos com necessidades especiais, porém, cresceu em média 10,5% no último ano. Foram mais de 55 mil novas matrículas em escolas e classes especiais e inclusivas.
Só no ensino fundamental, o número aumentou em 45 mil. No ensino médio, as cerca de 5 mil matrículas a mais representaram a maior variação porcentual: 19,8%.
O EJA para alunos especiais viu o número de matrículas subir 11,6%.
Rede particular e educação superior
De acordo com a assessoria de imprensa do Inep, os dados do Censo Escolar 2011 serão finalizados no ano que vem. As informações publicadas no "Diário Oficial" nesta segunda-feira não incluem as matriculas na rede particular, na educação superior e nas escolas federais.
Ainda de acordo com o órgão, os números divulgados nesta segunda servem como base para que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) possa calcular os repasses de verbas para cada município brasileiro.

FONTE: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/12/brasil-perde-900-mil-matriculas-na-rede-publica-entre-2010-e-2011.html

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