- Sexta,20/05/11 •14h06 •Autor: Assessoria de Imprensa
Para atender a grande demanda, é urgente que se invista em mais infraestrutura física, equipamentos e contratação de profissionais
Com os olhos voltados para o futuro, mais de 700 profissionais da educação infantil de diversos municípios paranaenses participaram nesta sexta-feira (20/05), em Apucarana, do 6º Seminário Intermunicipal de Educação Infantil. Uma realização do Departamento de Educação Infantil da Autarquia Municipal de Educação (AME), o evento aconteceu nas dependências da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea) e colocou no grande debate o tema “Desenvolvimento Infantil e Aprendizagem: Enfoque lúdico e neuropsicológico”.
“Para construir uma educação de qualidade não existe uma fórmula mágica. Não há nada pronto. O resultado é fruto do trabalho diário dos profissionais, que devem estar sempre aprendendo para atender o que a sociedade espera. Na Educação são os recursos humanos que fazem a diferença. Por isso, pausas para dias de capacitação como este são fundamentais para que o profissional possa recarregar energias, atualizar-se para atingir o diferencial. O normal todo mundo faz, o importante é fazer o diferente”, disse o prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB) durante a abertura dos trabalhos.
A necessidade do Governo Federal investir ainda mais no setor e a importância do segmento da educação infantil para o futuro do país foi destacada pelo diretor-presidente da AME, professor Cláudio Silva. “Até mesmo o MEC admite que o Brasil despertou muito tarde para a Educação Infantil, que é a irmã caçula da Educação Nacional. Poderíamos estar muito mais à frente”, disse.
De acordo com ele, a Educação no país é uma discussão recente (a partir da Constituição Cidadã de 1988), enquanto que na Alemanha, exemplificou “já é obrigação do Estado e responsabilidade da família desde o século 18 e, na América Latina, em países expoentes na educação como Chile e Argentina, desde o século 19. Há pouco tempo a educação infantil era tida como assistência social no Brasil. As chamadas creches muitas vezes funcionavam de forma improvisada em galpões, residências adaptadas. Estamos hoje fazendo um esforço sobre-humano para equipar a educação infantil da dignidade que ela merece”, disse Silva.
O gestor de Apucarana apresentou ainda outros índices para reforçar a necessidade de investimentos federais. Hoje há 4,4 milhões de crianças com idade entre zero e três anos de idade fora da educação infantil. Nesta faixa, apenas 18,4% estão matriculados. Já na faixa dos 4 a 5 anos de idade, o índice de inclusão é maior, chega a 80%. “É unanimidade em todo o território nacional que a educação necessita de um maior aporte financeiro por parte do Governo Federal, é o que chamamos de “dinheiro novo”.
Para atender a esta grande demanda, é urgente que se invista em mais infraestrutura física, equipamentos e contratação de profissionais. É importante que a sociedade saiba do esforço feito pelos municípios e da luta que travamos por mais projetos, financiamento por parte da União.”, disse professor Cláudio Silva. Segundo ele, menos de 5% do Produto Interno Bruno nacional (PIB) é destinado à Educação, quando que o ideal seria 10%. “O Governo Federal apresentou como meta construir 6 mil centros infantis até 2014, através do PAC 2. Isso seria significativo”, diz.
A diretora do Departamento de Educação Infantil de Apucarana, Tânia Maria de Barros Lopes, disse ainda que o seminário anual tem por meta refletir sobre a prática pedagógica e administrativa na Educação Infantil, reafirmando a política de formação continuada dos profissionais. “O embasamento teórico do que vivenciamos no dia a dia é muito importante. A educação infantil não é mais sinômino de improviso, de parquinho de diversão. O profissional tem que estar bem preparado, pois o centro infantil é hoje um espaço precioso de construção da identidade de nossos pequenos”, disse Tânia.
Ele salientou que Apucarana possui atualmente 20 centros municipais de educação infantil e atende a cerca de 2,4 mil crianças de quatro meses a cinco anos de idade. As equipes dos CMEI’s são formadas por atendentes, assistentes, coordenadoras, professoras, estagiárias, merendeiras e serventes. As crianças têm acompanhamento de nutricionista, fonoaudióloga, pedagoga e psicóloga. “Há pesquisas internacionais que já revelam que a educação infantil é preventiva. É um investimento caro, mas que dá muito retorno à sociedade. Crianças que iniciam sua vida já na educação infantil tendem a não se envolver com drogas, violência, gravidez precoce, entre outros males”, citou a educadora.
“Para construir uma educação de qualidade não existe uma fórmula mágica. Não há nada pronto. O resultado é fruto do trabalho diário dos profissionais, que devem estar sempre aprendendo para atender o que a sociedade espera. Na Educação são os recursos humanos que fazem a diferença. Por isso, pausas para dias de capacitação como este são fundamentais para que o profissional possa recarregar energias, atualizar-se para atingir o diferencial. O normal todo mundo faz, o importante é fazer o diferente”, disse o prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB) durante a abertura dos trabalhos.
A necessidade do Governo Federal investir ainda mais no setor e a importância do segmento da educação infantil para o futuro do país foi destacada pelo diretor-presidente da AME, professor Cláudio Silva. “Até mesmo o MEC admite que o Brasil despertou muito tarde para a Educação Infantil, que é a irmã caçula da Educação Nacional. Poderíamos estar muito mais à frente”, disse.
De acordo com ele, a Educação no país é uma discussão recente (a partir da Constituição Cidadã de 1988), enquanto que na Alemanha, exemplificou “já é obrigação do Estado e responsabilidade da família desde o século 18 e, na América Latina, em países expoentes na educação como Chile e Argentina, desde o século 19. Há pouco tempo a educação infantil era tida como assistência social no Brasil. As chamadas creches muitas vezes funcionavam de forma improvisada em galpões, residências adaptadas. Estamos hoje fazendo um esforço sobre-humano para equipar a educação infantil da dignidade que ela merece”, disse Silva.
O gestor de Apucarana apresentou ainda outros índices para reforçar a necessidade de investimentos federais. Hoje há 4,4 milhões de crianças com idade entre zero e três anos de idade fora da educação infantil. Nesta faixa, apenas 18,4% estão matriculados. Já na faixa dos 4 a 5 anos de idade, o índice de inclusão é maior, chega a 80%. “É unanimidade em todo o território nacional que a educação necessita de um maior aporte financeiro por parte do Governo Federal, é o que chamamos de “dinheiro novo”.
Para atender a esta grande demanda, é urgente que se invista em mais infraestrutura física, equipamentos e contratação de profissionais. É importante que a sociedade saiba do esforço feito pelos municípios e da luta que travamos por mais projetos, financiamento por parte da União.”, disse professor Cláudio Silva. Segundo ele, menos de 5% do Produto Interno Bruno nacional (PIB) é destinado à Educação, quando que o ideal seria 10%. “O Governo Federal apresentou como meta construir 6 mil centros infantis até 2014, através do PAC 2. Isso seria significativo”, diz.
A diretora do Departamento de Educação Infantil de Apucarana, Tânia Maria de Barros Lopes, disse ainda que o seminário anual tem por meta refletir sobre a prática pedagógica e administrativa na Educação Infantil, reafirmando a política de formação continuada dos profissionais. “O embasamento teórico do que vivenciamos no dia a dia é muito importante. A educação infantil não é mais sinômino de improviso, de parquinho de diversão. O profissional tem que estar bem preparado, pois o centro infantil é hoje um espaço precioso de construção da identidade de nossos pequenos”, disse Tânia.
Ele salientou que Apucarana possui atualmente 20 centros municipais de educação infantil e atende a cerca de 2,4 mil crianças de quatro meses a cinco anos de idade. As equipes dos CMEI’s são formadas por atendentes, assistentes, coordenadoras, professoras, estagiárias, merendeiras e serventes. As crianças têm acompanhamento de nutricionista, fonoaudióloga, pedagoga e psicóloga. “Há pesquisas internacionais que já revelam que a educação infantil é preventiva. É um investimento caro, mas que dá muito retorno à sociedade. Crianças que iniciam sua vida já na educação infantil tendem a não se envolver com drogas, violência, gravidez precoce, entre outros males”, citou a educadora.
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