sábado, 30 de junho de 2012

"Uma experiência de fé singular" * Por Luzia Silva


 

Respeitando as convicções religiosas dos amigos leitores que  nos  prestigiam, pedimos licença para dividir  neste  espaço a experiência vivenciada pela minha  esposa por  ocasião  de recente cirurgia. Esperamos poder  contribuir  com aqueles que  passam ou irão  passar  por  situações semelhantes.  Um abraço  e  boa  leitura!

 

 

"No dia 13 de junho de 2012, fui submetida a uma cirurgia de Histerectomia como medida curativa. O Bom Deus oportunizou uma experiência de fé singular, para que eu pudesse hoje testemunhar Seu poder e a intercessão da Mãe Santíssima.

 

Quando a equipe hospitalar chegou ao quarto, estava concluindo a oração do Terço. 

 

Exatamente uma semana antes no Grupo de Mães Intercessoras, após a pregação, a coordenadora pediu que fosse colocada a mão no útero e orou por ele. Senti uma grande emoção, não conseguindo conter as lágrimas. Apesar de participar algum tempo com as Mães Intercessoras, nunca haviam orado pelo útero. Logo naquele dia em que estava ali não como mãe e sim como filha, porque dali a uma semana passaria pela cirurgia de histerectomia.  Era uma noite chuvosa e fria, falei à Mãe Santíssima para que cuidasse de mim no momento da cirurgia. Que não me deixasse só. Pegar-me no colo e me proteger com Seu Manto Sagrado. Acrescentei que não tinha mais mãe terrestre, sendo ela, portanto, a única certeza de colo materno, na hora da aflição. 

 

Então as providências começaram.  Foi a equipe médica quem marcou a data. Não fui consultada previamente, mas não haveria data melhor: quarta-feira, dia 13. Quarta é exatamente o dia de encontro com a Mãe Rainha.

 

Fui colocada na maca e levada para o centro cirúrgico. Estava só. Muito só. Enquanto passava pelos corredores brancos e gelados, um filme me passou pela mente. De repente veio à lembrança a minha madrinha de Consagração, a madrinha Divina. Por que logo ela naquele momento de solidão? Claro, porque não tenho mais mãe e nem madrinha de batismo, somente a madrinha de Consagração.

 

Esta devoção de consagrar o recém-nascido a Mãe Santíssima é algo magnífico da nossa Igreja! Comecei a lembrar do nome que meus pais me deram em homenagem a duas santas. A Santa Luzia e Nossa Senhora de Fátima, na qual meus pais renderam graças ao dar-me o segundo nome, tanto que minha madrinha Divina somente me chamava de “Fátima”, para enaltecer a honra a Mãe.

 

Era dia 13 - que providência linda! - Dia de Santa Luzia, exatamente também o dia em honra a Senhora de Fátima e, ainda, o dia do mês em que recorro à Trintena de N. Sra. quando preciso de um auxilio extra.

 

Naquele momento me senti gelada, muito gelada. Não sabia se o frio vinha daqueles corredores com paredes brancas ou do pavor que me encontrava diante do que teria que enfrentar. Não conseguia ver outra imagem na minha mente a não ser da madrinha de consagração, Divina! Divina! Nunca tinha parado para pensar no que significava o nome de minha madrinha de consagração. Claro! O Divino estava presente junto a Mãe Santíssima, ao meu lado!

 

Fui deixada numa sala onde se encontravam outros pacientes, todos em suas respectivas macas, como eu. Imaginei estar como num aeroporto. Que estranha sensação, as macas como os aviões aguardando cada qual sua hora de decolar.

 

Silêncio total.

 

Solidão total.

 

Frio total.

 

Comecei a tremer compulsivamente. Uma enfermeira trouxe uma manta e me agasalhou. Não adiantou, porque o frio que sentia não era térmico e sim espiritual. O Bom Deus permitiu que eu o sentisse! Procurei com o olhar algo que pudesse me confortar. Virei a cabeça para a esquerda e grande foi a surpresa em avistar pela parede de vidro o céu de Apucarana ao meio dia. Estava lindo, limpo e radiante! Não havia nenhuma nuvem e o sol iluminava na imensidão. Veio novamente a lembrança de Santa Luzia a embaixadora da LUZ de Deus.

 

Virei um pouco mais a cabeça em busca de algo que nem eu sabia o que. Foi aí que tive uma das experiências mais fortes de fé que já vivi. Lá estava ela, a “Mãe Santíssima”, no topo da catedral, bem ao meu lado. Muito próxima de mim! A impressão que tinha é que se estendesse o braço poderia tocá-la! Ela se destacava no azul do céu!

 

Um nó trancou a minha garganta. Ela estava atendendo meu pedido de estar comigo “naquela hora”. Senti muito forte o amor de Deus Pai e a presença protetora e carinhosa da Mãe Querida, com seus intermináveis adjetivos presenteados pelos seus filhos devotos: Mãe Intercessora, Mãe Rainha, Mãe de Fátima, Mãe de Lourdes, Mãe da Conceição Aparecida, Mãe das Alegrias...

 

Senti todo meu corpo se aquecer, uma paz invadiu minha alma. Fechei meus olhos e comecei a orar no compasso de meus batimentos cardíacos – “Deus provê, Deus proverá e sua misericórdia não faltará...”.

 

Alguém falou:

 

- Luzia de Fátima, sala três – minha maca foi levada...

 

- Acorde D. Luzia de Fátima.

 

Abri meus olhos e avistei um olhar sorridente a me contemplar. O mesmo que me trouxe a manta e também empurrou a maca. Olhei ao redor e pensei “Afinal, este lugar não é tão frio assim!” Voltei a cruzar o meu olhar com aquele cheio de luz, talvez seja o olhar de contentamento de cada enfermeira no despertar de seu paciente para a vida que traz a sensação de aquecimento daquele ambiente.

 

Percebi que tudo deu certo. Fechei conscientemente os olhos e agradeci “Obrigada, Bom Deus, pelo dom precioso da vida. Mãe Santíssima, obrigada pelo colo e também pelo manto. Fiquei bem aquecida. Amém”.

 

A cirurgia foi um sucesso, estou muito bem. Não poderia ser diferente para quem pertence a grande família dos Filhos de Deus, tendo como Pai um Deus amoroso Poderosíssimo e como Mãe a zelosa e protetora Maria Santíssima!

 

Como vocês perceberam, só ando em boas companhias."

                                                     Luzia de Fátima Gonçalves da Silva
                                                                      Apucarana, junho de 2012


Ficha Técnica:
Estrutura e  revisão: Cláudia Alenkire Gonçalves da Silva (acadêmica de jornalismo)
Mais crônicas do  Prof. Cláudio  Silva : http://profclaudiosilva.blogspot.com.br/2011/10/cronicas-sobre-educacao-do-prof-claudio.html

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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Faced define trabalhos para o segundo semestre

  • Sexta,29/06/12 •13h51 •Autor: Assessoria de Imprensa
 
 
Na oportunidade, o secretário anunciou ainda a entrega de novo lote de livros adquiridos para a biblioteca da faculdade
 
O Secretário de Ensino Superior da Prefeitura de Apucarana, professor Cláudio Silva, reuniu-se nesta quinta-feira (28/06) com os coordenadores pedagógicos da Faculdade Apucarana Cidade Educação (Faced) para deliberações voltadas à programação pedagógica do segundo semestre.

“Foi um encontro produtivo onde definimos datas de realização das semanas formativas dos departamentos e cursos de extensão, encaminhamentos para ampliação das áreas de estágio supervisionado e projetos pedagógicos especiais da instituição”, explicou Silva, que esteve acompanhado do assessor pedagógico e de planejamento do Ensino Superior da secretaria, professor Hermes Schneider.

Na oportunidade, o secretário anunciou ainda a entrega de novo lote de livros adquiridos para a biblioteca da faculdade.

Presenças

Da reunião participaram ainda o diretor-geral professor especialista Valdir Panont, a diretora pedagógica professora doutoranda Leyla Pryjma, e os coordenadores pedagógicos professor Doutor Pe. José Aparecido Pereira, do Departamento de Filosofia, professora Mestra Cássia Marilda dos Santos Ferreira, do Departamento de Pedagogia e professor Mestrando Robson Rego, do Departamento de Letras
 
 
 

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Apucarana prepara 1º Censo do Ensino Superior e Técnico Profissionalizante

 Sexta,29/06/12 •14h32 •Autor: Assessoria de Imprensa
 
Segundo o  secretário, com a realização do censo, tanto o comércio como o setor de prestação de serviços teriam dados confiáveis para promover investimentos
 
A Secretaria Especial de Ensino Superior da Prefeitura de Apucarana (SESA) deu início nesta semana aos encaminhamentos que visam a realização do primeiro censo municipal do ensino superior e técnico profissionalizante. O assunto foi tratado nesta semana em reunião realizada no auditório da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), onde participaram representantes das Instituições de Ensino Superior (IES) da cidade, Núcleo Regional de Educação (NRE), Sistema “S”, Comitê Gestor da Micro e Pequena Empresa, Sebrae e Acia, que constituem o grupo de trabalho (GT) que irá construir e conduzir de forma conjunta o processo de levantamento. Também esteve presente no encontro o assessor pedagógico e de planejamento do Ensino Superior da secretaria, professor Hermes Schneider.

De acordo com professor Cláudio Silva, secretário Especial de Ensino Superior, a importância do Censo está em estabelecer uma radiografia do setor e levantar informações relevantes para a criação de políticas públicas e estruturação dos setores de comércio e de serviços, “no sentido de atender adequadamente a demanda crescente de jovens que vêm, a cada semestre, prestar vestibular em Apucarana, e/ou aqui residir para estudar nas instituições locais, além dos que se formam e querem fixar residência e aqui iniciar a carreira profissional”, assinala Silva.

Segundo ele, com a realização do censo, tanto o comércio como o setor de prestação de serviços teriam dados confiáveis para promover investimentos no sentido de melhor atender também ao número crescente de professores e profissionais dos mais variados segmentos que cursam pós-graduação e cursos técnicos profissionalizantes e de aperfeiçoamento em Apucarana. “Nos últimos anos, sobretudo nos finais de semana, esses profissionais e alunos, por vezes, encontram dificuldades principalmente quanto à alimentação e hospedagem”, conta.

Segundo dados da Secretaria Especial de Ensino Superior, somente o polo Apucarana da Universidade Aberta do Brasil (UAB) atende atualmente 660 alunos, de 31 municípios, que vêm a Apucarana nos finais de semana para atividades presenciais. “O censo trará informações importantes para os interessados nas potencialidades desse segmento que vem crescendo de forma expressiva no município”, reforça Cláudio Silva. Durante a reunião deliberativa, também foi feita a avaliação da I FEICAP – Feira Universitária de Apucarana.

O “GT” do Censo Universitário e Técnico Profissionalizante voltará a se reunir novamente no dia 23 de julho. Mais informações 3425-1603.

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segunda-feira, 25 de junho de 2012

FLORES DE PLÁSTICO ! * Por Luzia Silva

 
Hoje  quero  dividir  com vocês, principalmente educadores  e  pais, a crônica “Flores de  Plástico”, escrita  pela  minha  esposa para  recepcionar  os  alunos e  pais  na  volta  às  aulas. Um verdadeiro  repensar  da  vida e  da  ação  educativa. Boa  reflexão!
Flores de Plástico
           *Por Luzia Silva
Minha mãe gostava muito de flores. Todos os tipos: em ramas, galhos, arbustos, folhagens, árvores... Minha lembrança de infância sempre vem à tona, ela plantando, replantando, regando, podando. Os jardins da minha casa sempre estavam floridos. Ela tinha flores de todas as estações. No verão eram as rosas de todas as cores que floriam, a trepadeira de rosinhas brancas compunha uma obra de arte natural, também o bico-de-papagaio brotava e coloriam de vermelho nossos jardins e os antúrios floriam majestosos. No outono era a vez das margaridinhas, dálias, flor-de-maio, azaleias, gérberas e rabo-de-galo aparecerem. No inverno as begônias, lírios, copo-de-leite, flor-de-sino. Na estação das flores (Primavera) infinidades de flores embelezavam nossos jardins, crista de galo, boca-de-leão se destacavam.

A cada visita a uma comadre, ela voltava com uma “mudinha” de uma espécie diferente para o nosso jardim.

           Sempre passava parte do dia a cuidar de suas flores. Quando a florada se ia, era tempo da poda, dos replantios, da adubação, na esperança de mais flores fortes e belas na próxima florada. Quando tinha que se ausentar de casa para viagens, deixava uma lista de recomendações para os cuidados com seus jardins.

           Tinha, também, flores de plástico ganhadas de presente. Mas essas passavam sempre despercebidas por ela, a não ser de três em três meses, quando enfiava os feixes de cabeça para baixo num balde com sabão em pó e deixava de um dia para o outro de molho para limpar as bostas de mosquitos que se depositavam nas pétalas. Nunca entendi porque os danados dos mosquitos insistiam tanto de fazer das flores de plástico da minha mãe o seu sanitário, nem minha mãe entendia!!! Na verdade, ela pouco se interessava em cuidar de algo sem vida. Achava perda de tempo, mesmo com um colorido e formato imitando as verdadeiras, comentava “coitadinhas não conseguem embelezar, por mais que tentam. Como podem encher de beleza algo que não tem vida? Que não podem perfumar o ambiente? Que não necessitam de carinho e cuidados? Que não tem nada para dar?” Minha mãe, foi uma mulher de grande sabedoria e sensibilidade.

         Hoje, quase 30 anos depois que ela partiu, ainda cuido de mudas de antúrio que foram plantadas por ela e embelezam o meu jardim. Não me canso de admirá-los, como são lindos, majestosos! Como foram cultivados por alguém especial da minha vida, para mim são únicos! Tenho muitas flores em meus jardins. Aquela experiência tão forte de infância está muito presente na minha vida, tanto que faço questão de cultivá-las, como numa “imitação inconsciente” ou “ação consciente de amor/saudade”, me unindo a minha mãe e sentindo muito presente seu carinho, amor e cuidados.

         Não tenho em minha casa flores de plástico, a não ser umas e outras que ganho de vez em quando e tenho que mergulhar no sabão em pó de três em três meses para tirar as cacas de insetos. No entanto, minha casa sempre está florida  com flores para todas as estações, orquídeas, bromélias, dama do abismoParte inferior do formulário
, violetas, flor de maio, lírios, beijinhos, azaleias, dálias, primavera, hortênsias, sálvias e claro, os antúrios (da minha mãe), lindos e maravilhosos!
         Penso que minha mãe não me deixou simplesmente uma lição de como deixar a casa mais humana e bonita cultivando flores verdadeiras, deixou uma grande lição para a minha missão de educadora, pois além de cuidar das minhas plantas verdadeiras também cuido de pessoas. Elas precisam de mim, do meu cuidado, do meu amor, das podas quando necessário, dos incentivos na medida certa, para florirem! Serão plenas na medida em que desempenho minha vocação em plenitude! Adoecem, sofrem, morrem de “sede e fome”, se descuido delas. Elas precisam da minha sensibilidade para com os seus sentimentos. Precisam me observar a cuidar “das minhas flores verdadeiras” para aprender a amar e também sentir a necessidade de amar e cuidar daqueles que vivem ao seu redor. Assim como aprendi a ser mais sensível com o que tem vida, por imitação, elas também aprenderão, observando-me. 

        Muitas vezes me vejo tentada a trocá-las por flores de plástico, afinal é só mergulhar no sabão em pó de três em três meses!!! Neste momento lembro-me de minha mãe, do seu zelo por sua vocação, seu amor incansável pelas suas flores verdadeiras e me encorajo a cultivar seres verdadeiros! 

        Daqui a pouco essa escola estará repleta de flores verdadeiras, porém as estações estarão ainda por acontecer. Virá o outono, o inverno, a primavera e enfim o verão novamente. Cada estação com suas flores e cuidados especiais. O ano todo para construir. Tem muito, muito serviço pela frente. Afinal, flores verdadeiras exigem muito mais de mim do que as de plástico, e respeitar o tempo da senhora natureza exige muita dedicação. Somos tentados a não aguardar a estação correta para o plantio, temos pressa. Pressa não combina com educação, não combina com flores verdadeiras. Obedecendo ao tempo da natureza e cumprindo com nossa parte, no tempo certo colheremos as flores. Quanto às flores de plástico?! Bem, particularmente, não há nada que eu possa comparar à satisfação de contemplar uma flor de antúrio cuidada por mim, sabendo que quem a plantou o fez com muito amor e zelo há mais de 60 anos!

            Sejam bem-vindos!
            Uma boa semana!

*A Professora Luzia Silva é especialista e pesquisadora em educação, diretora e sócio proprietária do instituto Escola Nossa Senhora da Alegria, em Apucarana (Pr).
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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Feira divulga potencial dos ensinos técnico e superior de Apucarana

  • 18/06/12 •14h58 •Autor: Assessoria de Imprensa
 
 O evento é uma iniciativa encabeçada pela Secretaria Especial de Ensino Superior da Prefeitura de Apucarana e prossegue na Praça Rui Barbosa nesta terça-feira
Com as palestras “Ensino Técnico e Desenvolvimento Socioeconômico Paranaense”, proferida pelo empresário Darci Piana, presidente da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio/PR) e “Ensino Superior Paranaense e Desenvolvimento Regional”, proferida pelo professor Décio Sperandio, ex-reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Assessor de Planejamento do Ensino Superior da Secretária de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná, teve início nesta segunda-feira (18/06), a 1º FEICAP “Apucarana Universitária” (Feira de Cursos e Profissões de Apucarana - Apucarana Universitária).

O evento é uma iniciativa encabeçada pela Secretaria Especial de Ensino Superior da Prefeitura de Apucarana e prossegue na Praça Rui Barbosa nesta terça-feira (19/06), apresentando aos visitantes 42 cursos de graduação, 16 cursos semipresenciais de especialização, um mestrado e dezenas de cursos na área técnica.

Na abertura dos trabalhos, os gestores destacaram que a feira foi criada para facilitar a vida dos estudantes apucaranenses e de toda a região no sentido de apresentar a eles, em um só lugar, todas as opções de formação que a cidade lhes oferece em nível técnico e superior.

Tendo como público alvo estudantes do ensino médio, de cursos profissionalizantes, pré-vestibulandos, alunos de graduação, de pós-graduação, pais e professores de todos os municípios da região de abrangência do Núcleo Regional de Educação (NRE), o evento oferece, além de palestras temáticas, também minicursos, testes vocacionais e atendimentos de saúde. “Sou cidadão honorário desta cidade, por isto também me sinto responsável sobre o crescimento de Apucarana, para com a qualidade de vida das pessoas. Não sou palestrante, sou empresário, mas não poderia recusar um convite especial como este, de gestores preocupados com o ensino de seu povo, por isto vim para Apucarana para ter esta conversa com os estudantes e falar sobre o ensino técnico e o desenvolvimento socioeconômico do Paraná”, pontuou o empresário Darci Piana, presidente da Fecomércio/PR.

O secretário Municipal de Ensino Superior de Apucarana, professor Cláudio Silva, salientou o compromisso das entidades participantes da 1ª Feira Universitária. “Pela primeira vez na história da cidade conseguiu-se congregar, em um só evento, todas as instituições formadoras de ensino técnico e de ensino superior apucaranense. Isto aconteceu, sobretudo, pelo falto de todas compartilharem de um pensamento em comum, que é a importância de sensibilizarem toda a comunidade de que são setores fundamentais para o desenvolvimento local”, sustentou Silva.

De acordo com ele, a articulação instituições de ensino superior e comunidade é um dos objetivos da secretaria recém criada. “Com esta feira damos o primeiro passo de uma caminhada que visa o fortalecimento cada vez maior das nossas instituições, bem como o fomento de mais e novos cursos de acordo com o perfil e demanda local e regional”, conclui Silva.

Realização

Encabeçada pela Secretaria Especial de Ensino Superior da Prefeitura de Apucarana, a 1ª FEICAP tem ainda envolvimento do Sistema Fecomércio, Sesc, Senac, IFPD, Sebrae, Autarquia Municipal de Educação (AME), Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), Núcleo Regional de Educação (NRE) e Comitê Gestor da Lei Geral Municipal das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte de Apucarana, com apoio das secretarias de Estado da Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e de Educação (SEED), Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea), Faculdade Municipal Apucarana Cidade Educação (FACED), campus Apucarana da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR/AP), Faculdade de Apucarana (FAP), Faculdade do Norte Novo do Paraná (Facnopar), Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Fundação Cultural de Apucarana (Funcap), Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana (SIVANA), Câmara da Mulher Empreendedora/Fecomércio/PR, Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), Câmara Municipal de Apucarana, Bom Negócio Paraná e Fomento Paraná.

A programação completa pode ser conferida no portal www.apucarana.pr.gov.br.

Quadro de cursos e horários - ver  abaixo




                                                                    
crônicas do  Prof. Cláudio  Silva :http://profclaudiosilva.blogspot.com.br/2011/10/cronicas-sobre-educacao-do-prof-claudio.html

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“Em realidade, aquilo que  o homem semear, isso também colherá ... Não nos  cansemos  de  fazer o melhor, porque a  seu tempo colheremos,  se  não desanimarmos e  formos  persistentes.” ( Gál. 6, 7- 9)

sábado, 9 de junho de 2012

PERDI MEU TEMPO?


                                                                                *Por  Cláudio  Silva

Já ouvi esta expressão de pais se referindo à educação dos filhos. Estou lendo a biografia de Stevie Jobs, de Walter Isaacson - presente de aniversário do casal de amigos Professores Valmir Xavier e Leyla Pryjma. E recentemente pude assistir ao filme A Dama de Ferro, no qual Mery Streep recebeu o Oscar 2012 de melhor atriz, pela magistral interpretação da primeira ministra inglesa Margareth Thatcher. Um fato em comum é perceptível nas duas obras: a forte influência da figura paterna no destino dos dois personagens.

Algumas particularidades são realçadas nas duas histórias. No caso de Jobs, este papel foi desempenhado por Paul, seu pai adotivo. A relação entre os dois nunca foi totalmente amistosa, face à rebeldia e ao gênio forte do criador da Apple. Mas é perceptível, que sempre, cessados os rompantes, ele acabava valorizando o pai e o seu trabalho. Um técnico, cuja atividade de reforma de carros exerce em Stevie um fascínio especial, por lidar com design e peças de eletrônica, dois elementos que o atraem e fascinam, e que marcarão futuramente sua trajetória considerada genial no campo da tecnologia avançada. Dois fatos serão recorrentes em sua biografia, palavras e atitudes de incentivo por parte do pai ao longo de sua vida. Às vezes, representando sacrifícios familiares, como quando o jovem, teimosamente, insiste em matricular-se em uma universidade paga, e de preço fora do alcance das condições financeiras da família, preterindo opções mais acessíveis.

No caso de Thatcher, a relação com o pai foi sempre terna e carinhosa. Filha de um modesto  quitandeiro, esforça-se por ajudá-lo trabalhando duro no estabelecimento, mesmo  sob sacrifícios de oportunidades de  lazer. Sofre zombarias e humilhações de colegas de famílias de mais recursos.  O pai a orienta e incentiva quanto ao valor do caráter, da dedicação ao trabalho e aos estudos. É particularmente tocante a cena de sua explosão de alegria ao receber a carta de aprovação para cursar a prestigiosa Harvard. O pai emocionado celebra com ela tão importante conquista que irá marcar sua vida. Pelo contrário, fica o registro de aparente frieza e insensibilidade por parte da mãe. Futuramente, Thatcher irá relembrar um dos marcantes ensinamentos recebidos do pai: “Cuidado com os seus pensamentos, pois eles se tornam palavras; Cuidado com suas palavras, pois elas se tornam ações; Cuidado com suas ações, pois elas se tornam hábitos; Cuidados com seus hábitos, pois eles se tornam o seu caráter; E cuidado com o seu caráter, pois ele se torna o seu destino. O que nós pensamos, nós nos tornamos!”.

Depreendem-se das duas biografias, que independente das realidades familiares, a presença, apoio e incentivo dos pais são elementos fundamentais no processo de formação da personalidade e do caráter. Os dois personagens tiveram a felicidade de contar em suas trajetórias com o melhor dos professores. Quem são eles?  Em outra crônica, denominei-os “Professor Exemplo”. Se não se tiver a felicidade de poder contar com a força conjunta de pai e mãe, que se conte pelo menos com um dos dois, ou de algum adulto significativo.

Das duas histórias podem-se inferir lições importantes: “perder tempo” com os filhos, acompanhá-los em assuntos de seus interesses, sobretudo na escola, o que por vezes poderá impor sacrifícios de momentos de descanso e lazer. Vivenciar, sempre que possível, coletivamente em família. Ser sensível, ouvir o filho com atenção, valorizar e incentivar suas áreas de interesse, pois ali pode estar brotando uma grande vocação. Orientar, cobrar e, se necessário, exigir, principalmente quando envolver questões de limites. Vale a máxima atribuída a Ernesto Che Guevara: “Hay que endurecer, pero sin perder la ternura jamás”. Mas acima de tudo, procurar ser modelo a ser seguido, isto, para o filho, será definitivamente o marco para a vida.
E, num futuro, perceberemos que o nosso tempo jamais foi perdido!

Um abraço!
 
*Cláudio Silva é mestre em Educação, atual Secretário Especial de Ensino Superior de Apucarana (Pr), ex Secretário Municipal  de  Educação,  e ex- Presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação-UNDIME/PR.                                                                                                                       
Ficha Técnica:
Estrutura: Cláudia Alenkire Gonçalves da Silva (acadêmica de jornalismo)
Revisão: Prof.ª Doutoranda Leila Cleuri Pryjma

Mais crônicas do  Prof. Cláudio  Silva : http://profclaudiosilva.blogspot.com.br/2011/10/cronicas-sobre-educacao-do-prof-claudio.html

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