segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Brasil troca experiências com a Finlândia em educação básica ( MEC )

Segunda-feira, 28 de novembro de 2011 - 17:23

A cooperação e a troca de experiências nas áreas de currículo, tecnologias, avaliação e gestão na educação básica são temas do encontro Brasil-Finlândia, que acontece em Brasília, nesta segunda-feira, 28, e na terça-feira, 29. O evento é promovido pelo Ministério da Educação e pela Embaixada da Finlândia.

Para a diretora de currículos e educação integral da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Jaqueline Moll, embora os sistemas de ensino dos dois países sejam muito diferentes, especialmente quanto ao número de estudantes, professores e escolas, existe interesse mútuo no diálogo para futura cooperação. O estudo do currículo da educação básica finlandesa é um dos temas da pauta.

Da apresentação feita pela diretora do Conselho Nacional Finlandês de Educação, Kaisa Vähähyyppä, sobre a organização educacional do seu país, Jaqueline Moll destaca como importantes a autonomia assegurada aos professores para ensinar e avaliar como cada estudante aprende os conteúdos, o diálogo de professores e estudantes, o diálogo de professores e pais, e o foco na formação de cidadãos autônomos.

Aprender a realizar tarefas é um elemento chave no currículo da escola finlandesa desde o primeiro ano. No espaço escolar, as crianças se revezam em grupos para cuidar das plantas, da biblioteca, da coleta de papeis usados, da reciclagem, da compostagem, do jardim e do aquário, ajudam na cozinha. Nessas tarefas, os estudantes não são guiados pelos professores, mas pelos adultos que trabalham na escola – equipes de limpeza, da cozinha, o jardineiro. No país, segundo a diretora Kaisa, a responsabilidade de educar é dividida igualmente por todos, sem hierarquia.

Diferenças – Jaqueline Moll alerta que é preciso ter cuidado quando se fala sobre a realidade educacional de nações como o Brasil e a Finlândia. Entre os dados mais importantes que devem ser levados em consideração estão a geografia e o tamanho das redes de ensino básico: o Brasil em 52 milhões de estudantes, sendo que 48 milhões estudam na rede pública; 190 mil escolas e 2 mil professores. A Finlândia, por sua vez, tem 500 mil alunos e 50 mil professores e uma população de 5,3 milhões de habitantes.

Ao apresentar o sistema educacional brasileiro aos finlandeses, Jaqueline Moll fez um histórico e lembrou que, durante séculos, o Brasil importou políticas educacionais de outros países – de Portugal, dos Estados Unidos, da Espanha.

Nos últimos nove anos, segundo a diretora, a organização do sistema educacional vem passando por profundas mudanças, o que permite ao Brasil viver agora o que a Europa viveu depois da segunda guerra mundial. Entre os pontos das mudanças, estão a educação obrigatória, com oferta na rede pública para estudantes de seis aos 14 anos de idade, educação de jovens e adultos, definição de um piso nacional de salário para os professores, ampliação dos recursos para atender toda a educação básica, oferta progressiva de educação integral, a criação de um sistema de avaliação que compreende a aprendizagem, as escolas e as redes públicas.

Finlândia – País situado no norte da Europa, a Finlândia é uma república parlamentar com território dividido em 348 municípios. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2010 foi de 0,871, considerado muito elevado; a expectativa de vida é de 79,3 anos e a mortalidade infantil é de 3,7 mortes por mil nascimentos; 99% da população é alfabetizada.

Na educação básica, os alunos não fazem provas na sala de aula. De acordo com a diretora do Conselho Nacional Finlandês de Educação, Kaisa Vähähyyppä, se tivessem que fazer testes, os alunos iriam estudar para as provas e depois disso esqueceriam tudo. No nosso modelo, explica, pensamos numa aprendizagem ampla, onde o professor estimula o aluno a planejar seus estudos, a pesquisar, a ter autonomia na construção de sua formação.

O único teste que os estudantes finlandeses fazem é o Pisa, uma avaliação trienal para jovens de 15 anos, nas áreas de matemática, ciências e leitura, aplicada pela Organização de Cooperação dos Países Desenvolvidos (OCDE) em 65 países. No Pisa 2009, a Finlândia obteve 536 pontos e ocupa o terceiro lugar, só superada por Shangai (China) e Coréia do Sul. No mesmo exame de 2009, o Brasil teve 412 pontos e está no 53º lugar na tabela geral. 

Ionice Lorenzoni
 
FONTE: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17273

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Escolas Waldorf contestam resolução que exige aluno de 6 anos na 1ª série ( O ESTADO DE S. PAULO )

Mariana Mandelli - O Estado de S. Paulo
 26 de novembro de 2011 | 16h 54

Para colégios que adotam essa linha pedagógica, crianças devem iniciar ensino fundamental aos 7 anos; decisão contraria resolução do Conselho Nacional de Educação que estabelece 6 anos completos até o dia 31 de março e é questionada na Justiça

Espaços abertos com muito verde, lancheiras customizadas e salas de aula com paredes cheias de pinturas. Não há sinal de cartazes com letras e números, indícios de que os alunos estão em processo de alfabetização. Enquanto alguns colégios e muitas famílias brigam na Justiça para apressar o ingresso das crianças no ensino fundamental, as escolas que seguem a pedagogia Waldorf vão na contramão: defendem que elas só entrem nesta etapa aos 7 anos de idade.
 - Ayrton Vignola/AE
Ayrton Vignola/AE
O caso das escolas Waldorf chegou ao Conselho Nacional de Educação (CNE), que deve emitir um parecer específico para esses colégios, analisando a possibilidade de a criança ingressar mais “velha” nessa etapa de ensino, nas próximas reuniões. O órgão, ligado ao Ministério da Educação (MEC), é autor da resolução que estabeleceu 4 e 6 anos completos até o dia 31 de março para ingresso na pré-escola e no ensino fundamental, respectivamente.
Na prática, Estados e municípios adotam suas próprias datas. Em meio à discussão, nesta semana, uma ação civil pública, do Ministério Público Federal no Distrito Federal, propôs o fim da resolução do CNE, com o argumento de que as redes devem ter autonomia. A 2.ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco concedeu a liminar. O MEC afirma que vai recorrer da decisão.
O caso das escolas Waldorf, cuja pedagogia se baseia na ideia de que o desenvolvimento humano ocorre em períodos de sete anos, divide especialistas. “Os pais têm o direito de optar por uma escola diferenciada para os filhos”, afirma Francisco Cordão, presidente da Câmara de Educação Básica do CNE e relator do parecer. “Proponho que a proposta da Waldorf seja aceita. Não é flexibilizar a regra. Flexibilizar seria se permitíssemos a matrícula com 5 anos.”
Cesar Callegari, também do CNE, entende que não é necessário alterar a norma. “Se abríssemos uma exceção, fragilizaríamos uma orientação nacional, embora as redes já tenham certa autonomia”, afirma. “As escolas Waldorf podem organizar o currículo levando em conta seus preceitos. Não existe um cardápio pronto para crianças de 6 anos.”
A Federação das Escolas Waldorf no Brasil também protocolou uma consulta ao Conselho Estadual de Educação (CEE). Segundo Celso Lima Junior, advogado da federação, um dos objetivos é evitar que supervisores de ensino obriguem as crianças a passarem de ano. “Entramos com dois processos por conta disso em São Paulo e há casos em outros Estados.”
O presidente do CEE, Hubert Alquéres, afirma que as escolas podem escolher suas datas, desde que respeitem o dia 31 de junho, estabelecido pelo Estado. “Como as escolas Waldorf pedem que a criança complete a idade no ano anterior, está dentro do limite”, explica. Ele vai pedir ao órgão para formalizar uma resposta. “Mas já tínhamos dado essa orientação a municípios com dúvidas, por meio de documentos e de teleconferência.”

FONTE: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,escolas-waldorf-contestam-resolucao-que-exige-aluno-de-6-anos-na-1-serie,803376,0.htm


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Estímulo na primeira infância, benefícios para a vida inteira ( O GLOBO)

Crianças que frequentam creche e pré-escola têm mais sucesso escolar; déficit de vagas é grande

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Colégio Santo  Américo . Na foto Paula Pereira de Almeida Leite com a filha Maria  Fernanda Pereira de Almeida Leite Foto: Eliaria Andrade / Agência O Globo

Colégio Santo Américo . Na foto Paula Pereira de Almeida Leite com a filha Maria Fernanda Pereira de Almeida Leite Eliaria Andrade / Agência O Globo
RIO e SÃO PAULO. Crianças estimuladas nos primeiros anos de vida e que passam pela educação infantil têm mais chances de ter bons resultados no ensino fundamental, de concluir a educação básica e de contribuir para quebrar o ciclo de pobreza no país, afirmam especialistas em educação. No entanto, nem todas conseguem essa oportunidade. No Brasil, cerca de 10 milhões de crianças de 0 a 3 anos não têm acesso a creches. Para acabar com o déficit, segundo a Fundação Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), é necessário construir 12 mil unidades.
— Estudos mostram o impacto dos anos iniciais. Mas a educação infantil tem que ser de qualidade. Creche ruim não adianta. É preciso que creches e escolas tenham paciência para investir nas crianças. Não adianta ter um adulto para cuidar de seis. É útil quando elas são estimuladas, quando começam a ter noções de limite, passam a ouvir histórias, se interessam por livros e aprendem a conversar — afirma João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beta.
Professora de Políticas Públicas e Linguagens da Infância da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Maria Angela Barbato Carneiro diz que o aprendizado em creches e pré-escolas ajuda no desenvolvimento cognitivo, físico e nas atividades relacionadas à criatividade, socialização e memória:
— A criança estará submetida a um processo de estimulação que ajudará na alfabetização, na coordenação motora, na observância de regras e na criatividade. Terá mais condições de desenvolvimento. Os pais, às vezes, não contam histórias, não leem livros, e a criança fica à margem desse estímulo.
— Ela (a criança) já chega ao ensino fundamental mais preparada e, por conta disso, tem melhor desempenho e mais oportunidade de terminar esse ciclo — diz Maria Regina Maluf, professora de Psicologia da Educação da PUC-SP.

FONTE: http://oglobo.globo.com/pais/estimulo-na-primeira-infancia-beneficios-para-vida-inteira-3336769

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Ingresso precoce de crianças no 1º ano pode trazer prejuízos na aprendizagem ( MEC)

Idade correta no 1º ano
Idade correta no 1º ano
Brasília, 25/11/2011 - O Ministério da Educação (MEC) vai recorrer da decisão liminar da Justiça de Pernambuco que permite a matrícula no primeiro ano do ensino fundamental de crianças que completam 6 anos após 31 de março. A secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, explica que a data de corte fixada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) é uma recomendação para evitar o ingresso precoce de crianças na alfabetização e uma forma de organizar os sistemas de ensino. Ela afirma que mais de 80% das redes estaduais e municipais já adoram essa regra.

“Temos de tomar cuidado  para que a matrícula antecipada não vire uma briga de mercado. A criança pode até saber ler aos quatro anos, mas é imatura em outros aspectos”, afirma a secretária, lembrando que a data de corte é uma orientação para as redes de ensino, ou seja, não é obrigatória. “Crianças que trocam letras, com letra ruim são exemplos de uma alfabetização atropelada, feita antes da hora. Queimar etapas de desenvolvimento não é bom”, explica. A secretária ressalta ainda que a data de 31 de março foi amplamente discutida com a sociedade, antes de ser fixada.

Ouça entrevista com a secretária Maria do Pilar Lacerda [sonora: 17’04’’]

FONTE: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4782562943479283120#editor/target=post;postID=2082888512223244245


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Senado aprova projeto de lei que cria empresa para administrar as unidades ( MEC)

Quinta-feira, 24 de novembro de 2011 - 14:59

Com a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, hospitais como o HUB estarão academicamente subordinados a universidades, mas serão administrativamente independentes (foto: revistaagenda.com.br)O Senado Federal aprovou na quarta-feira, 23, o Projeto de Lei nº 79/2011, oriundo da Câmara dos Deputados, que autoriza o governo federal a criar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), destinada a administrar os hospitais universitários. O projeto, que segue para sanção presidencial, também altera o Código Penal ao tipificar como crime a fraude em concurso de interesse público.

O objetivo da criação da empresa pública é modernizar a gestão dos recursos financeiros e humanos dos hospitais federais universitários. De acordo com o projeto de lei, a Ebserh terá como finalidade, entre outras, a prestação de serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar e laboratorial à comunidade, de apoio ao ensino e à pesquisa, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoal em saúde pública, além de apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições federais de educação superior.

Vinculada ao Ministério da Educação, a Ebserh será empresa pública de personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio. Assim, os hospitais estarão academicamente subordinados a universidades, mas serão administrativamente independentes. A empresa terá sede em Brasília, com capital social integralmente subordinado à União.

Os 46 hospitais universitários, vinculados a 32 universidades federais, são responsáveis pela formação de grande número de profissionais médicos do país. Em determinadas regiões, são as unidades hospitalares mais importantes do serviço público de saúde. Eles cumprem papel fundamental na consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que 70% das unidades são consideradas de grande porte e têm perfil assistencial de alta complexidade.

Código — Quando sancionado, o projeto acrescentará ao Código Penal, no rol de crimes contra a fé pública, capítulo sobre fraudes em concursos públicos. Entre esses crimes estará o uso ou a divulgação, indevidamente, de conteúdo sigiloso de concurso, avaliação ou exame públicos, processo seletivo para ingresso no ensino superior ou exame ou processo seletivo previstos em lei. O infrator estará proibido de se inscrever em concurso, avaliação ou exame públicos e sujeito a pena de reclusão, de um a quatro anos, e multa.

Assessoria de Comunicação Social

Ouça o áudio na Rede de Comunicadores
 
FONTE: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4782562943479283120#editor/target=post;postID=5232911132196118093
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Metade dos jovens de 14 anos já superou escolaridade de suas mães ( GAZETA DO POVO)

Os números indicam que a atual geração de crianças e jovens está superando a trajetória escolar de seus pais, mas também confirmam a baixa escolaridade de boa parte da população adulta
28/11/2011 | 08:01 | Agência Brasil
Mais da metade (51,45%) dos adolescentes de 14 anos do país já têm escolaridade superior à de suas mães. Entre os jovens dessa faixa etária, 71% cursam os três últimos anos do ensino fundamental e 9,5% estudam no ensino médio. Os dados indicam uma baixa escolaridade das mães de alunos dessa faixa etária que apresentam, em média, 7,32 anos.
O levantamento foi feito pelo programa Todos pela Educação e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números indicam que a atual geração de crianças e jovens está superando a trajetória escolar de seus pais, mas também confirmam a baixa escolaridade de boa parte da população adulta.
“Nós temos muitos pais e mães que são muito jovens e eles já são fruto dessa inclusão recente que o país promoveu. A melhoria ainda é lenta, mas o fato é que quanto mais avançado é o ano em que a criança nasceu, maior é a chance que ela tem de completar o ensino médio”, explica a diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz.
O aumento dos anos de estudo gera um movimento positivo que causará impacto nas próximas gerações, diz Priscila. Para ela, a educação é o melhor investimento porque nunca retroage. "É muito difícil você encontrar alguém que admita que o filho tenha uma escolaridade menor do que a sua. Uma mãe que concluiu o ensino médio e um filho que não completou o ensino fundamental, por exemplo. São casos raríssimos”, acrescenta.
Os dados compilados pela entidade também apontam a diferença de escolaridade entre famílias de alunos de escolas públicas e privadas. Enquanto, aos 14 anos, 60% dos estudantes da rede pública já atingiram a escolaridade de suas mães, na rede privada o percentual cai para 10%. Isso indica que as mães dos alunos dos estabelecimentos particulares têm escolaridade mais elevada. O mesmo cenário se repete na comparação entre famílias mais pobres e mais ricas.
A diferença entre os anos de estudo de pais e filhos também pode representar um obstáculo no desempenho do aluno. Pais menos escolarizados em geral se sentem despreparados para participar da vida escolar do filho. “Ele se sente acuado, acha que não pode ajudar e se envolver com os estudos do filho. Mas o importante é que a educação seja valorizada pela família, que ele seja um parceiro da escola para garantir que seu filho de fato aprenda”, pondera Priscila.
Entre estudantes negros de 14 anos, o percentual daqueles que estudaram mais do que suas mães é 56,33%, enquanto entre os brancos a taxa é quase 10 pontos percentuais menor. Segundo Priscila, o dado aponta que além do fator renda, há uma diferença de escolaridade entre mães negras e brancas - o primeiro grupo frequentou menos a escola do que o segundo.
A mesma desigualdade se verifica entre as regiões do país: enquanto no Sudeste menos da metade (47%) dos alunos de 14 anos atingiu a escolaridade de suas mães, no Nordeste esse grupo representa 58% da população nessa faixa etária.“A parte mais cruel da educação brasileira é a desigualdade. Em vez de ser um meio de superação, ela acaba reproduzindo e ampliando esse fosso”, avalia a diretora.

FONTE: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1196919&tit=Metade-dos-jovens-de-14-anos-ja-superou-escolaridade-de-suas-maes


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