John Gress/Reuters
Um americano que perdeu a perna em um acidente de moto subiu no
domingo (05) os 103 andares de um dos arranha-céus mais altos do mundo
usando uma prótese biônica comandada por seu cérebro.
Após ficar sem o membro o engenheiro de software Zac Vawter, 31,
tornou-se voluntário nos testes para a construção de uma nova geração de
próteses para amputados.
A prótese de Vawter é muito diferente das comuns. Ela responde aos
impulsos elétricos dos tendões do americano. Com o pensamento, ele
desencadeia motores, correntes e correias que sincronizam os movimentos
de seu joelho e tornozelos protéticos.
Essa comunicação entre o cérebro e a perna mecânica só foi possível
porque Vawter passou por uma cirurgia para reposicionar seus nervos após
a amputação. Eram eles os responsáveis por enviar à parte inferior da
perna os comandos do cérebro. A perna biônica usa esse sistema natural
de comunicação.
A tecnologia foi desenvolvida pelo Instituto de Reabilitação de
Chicago há alguns anos, mas ainda está sendo aperfeiçoada. Antes de
completar a façanha, o americano passou horas ajustando o equipamento.
Todo o processo foi acompanhado por um time de médicos e cientistas,
que vão avaliar a performance do novo dispositivo. Apesar do sucesso --
Vawter completou a subida em pouco menos de uma hora --, os responsáveis
dizem que ainda falta muito para a comercialização da prótese.
Segundo os cientistas, os mecanismos de controle da perna-robô
precisam estar completamente testados e dominados antes que ela possa
ser oferecida ao público, uma vez que falhas podem representar quedas e
outros incidentes potencialmente perigosos para os pacientes. O projeto
foi orçado em mais de US$ 8 milhões.
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