domingo, 23 de dezembro de 2012

Estudo identifica práticas comuns de escolas com bons resultados em áreas pobres ( O Globo)


Direito de aprender para todos: Fundação Lemann acompanhou de perto seis colégios públicos de excelência

CAROLINA BENEVIDES
23.12.2012
Dedicação . Alunos da Escola Municipal Beatriz Rodrigues, em Palmas (TO): quando chegam ao 5º ano, 93% demonstram aprendizado adequado em Português; em Matemática, índice de 92% Foto: fotos de Divulgação/Fundação Lemann
Dedicação . Alunos da Escola Municipal Beatriz Rodrigues, em Palmas (TO): quando chegam ao 5º ano, 93% demonstram aprendizado adequado em Português; em Matemática, índice de 92% fotos de Divulgação/Fundação Lemann
RIO — O que há em comum entre escolas que, mesmo atendendo alunos pobres, conseguem fazer com que todos tenham acesso a um ensino de qualidade? Para responder a esta pergunta, a Fundação Lemann acompanhou de perto seis colégios públicos — no Rio, em Sobral (CE), Pedra Branca (CE), Palmas (TO), Acreúna (GO) e Foz do Iguaçu (PR) — que hoje têm pelo menos 70% dos alunos no nível adequado em Matemática e Português e apenas 5% de conceito insuficiente no primeiro ciclo do ensino fundamental.
— Partimos de 215 escolas para chegar a essas seis. Usamos a Prova Brasil para saber a escolaridade e a ocupação dos pais e ainda os bens que têm em casa, com foco nos alunos do 5º ano — conta Ernesto Faria, coordenador de projetos da Fundação. — Daí, focamos em experiências que podem ser replicadas em outros lugares. Quando a gente fala em melhorar, por exemplo, a formação inicial e o plano de carreira, isso demanda esforços diversos. Essas escolas, no entanto, investem no que está mais à mão, mais fácil de alcançar.
A pesquisa foi feita depois que O GLOBO publicou a reportagem “Aula de Excelência na Pobreza”, vencedora do Prêmio Esso de Educação. A série contava, a partir de levantamento em parceria com a Fundação Lemann, a história de boas escolas públicas em áreas carentes.
Entre as ações que podem ser replicadas, quatro são comuns a todas as escolas visitadas. Em Pedra Branca e Sobral, no Ceará, e Foz do Iguaçu, no Paraná, a pesquisa constatou que as secretarias de Educação trabalharam para identificar os pontos fracos em relação ao aprendizado, passaram a acompanhar os resultados das avaliações e, a partir daí, desenvolveram um plano para recuperar o ensino. Tudo com metas claras e com foco bastante específico: fazer com que todos os alunos aprendam o conteúdo esperado para sua série na idade certa.
As escolas visitadas em Acreúna, em Goiás, no Rio e em Palmas, no Tocantins, passaram pelo mesmo processo, ainda que ele não tenha sido estendido para toda a rede.
— Isso nos fez ver que tão importante quanto a política a ser desenvolvida é a maneira como é implementada, se tem ou não acompanhamento contínuo. No caso do acompanhamento das secretarias de Educação, se o professor acha que está sendo monitorado, se não acredita na meta, vai ser difícil ir adiante. Não adianta ter a ideia mais brilhante se quem está na ponta, o professor, não acreditar nela — diz Faria, lembrando que nessas escolas as secretarias agiram de modo que todos percebessem que estavam sendo ajudados com soluções.
Bônus para professores
Para estimular que as metas fossem cumpridas, as redes passaram a dar bônus aos professores que garantem o aprendizado de seus alunos. Em algumas secretarias, se a escola vai bem no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb), todos recebem bônus. Em Foz, por exemplo, os profissionais das unidades que conquistam desempenho maior ou igual à meta do Ideb recebem o 14º salário.
Para cumprir as metas, as escolas passaram a ter que acompanhar de perto o aprendizado dos alunos. “O nosso trabalho é todo dia, é corpo a corpo, uma dedicação diária”, conta um professor entrevistado pelos pesquisadores. “Nossa rotina é de acompanhamento individual do professor e do aluno, se atentando ao que eles estão precisando”, explica um coordenador pedagógico.
Algumas escolas estabeleceram avaliações oficiais, que ajudam a identificar os estudantes que precisam de reforço escolar. Em Foz do Iguaçu, a equipe da Secretaria de Educação percorre as escolas e analisa os cadernos dos alunos do 4º e 5º anos, além de observar a aula dada.
— Percebemos que o modelo não se limita a relatar para a Secretaria o que foi visto, mas se preocupa em mostrar como é possível melhorar. Foz tem 51 escolas municipais e a pior tem 65% dos alunos no nível adequado de aprendizado — conta Faria.
Com os dados em mãos, passaram a investir em formação continuada. Em Pedra Branca, quando a avaliação aponta que um determinado professor consegue ensinar um conteúdo em que os outros têm dificuldades, ele é chamado para explicar o método.
Nas seis escolas, os estudantes que têm desempenho acima da média são estimulados e recebem treinamento para participar, por exemplo, de olimpíadas de conhecimento. Outro ponto comum entre elas é que nenhuma medida é tomada com base na intuição. “A gente achava que podia transformar com o nosso conhecimento de senso comum. Só que a gente viu que não, que precisava de conhecimento científico”, diz um coordenador pedagógico entrevistado pelos pesquisadores.
As escolas pesquisadas conseguiram ainda criar um ambiente agradável, que deixa os alunos à vontade para aprender. As unidades são seguras, limpas e têm prédios preservados. Algumas contam com psicólogos, fonoaudiólogos e nutricionistas.
— Isso é fundamental, porque os alunos precisam estar num lugar em que se sintam bem e que os ajude a lidar com o ambiente fora da escola — diz Faria. — Vimos que as crianças gostam da escola, citam professores específicos, fazem desenhos retratando o local. E também que os pais não são chamados apenas quando os filhos vão mal. A participação deles é incentivada. Se eles vão à escola, mesmo que sejam analfabetos e não possam auxiliar no dever de casa, podem checar se foi feito. Já é um passo muito importante
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Educação melhorou a condição de vida no Paraná (GAZETA DO POVO)


Alerta
Renda é indicador que apresenta sinal amarelo no estado
Outro indicador que compõe o IPDM, a renda está com o sinal amarelo aceso. O fator foi o que menos avançou: de 0,42 em 2002, para 0,50 em 2010. A maioria dos municípios paranaenses (276, no total) foi classificada como “médio-baixo” desempenho neste quesito, no último levantamento. Outras 53 cidades se saíram ainda pior, avaliadas como “baixo” desempenho.
O mapa que mostra as avaliações dos municípios mostra que apenas as maiores e mais desenvolvidas cidades do estado estiveram bem avaliadas. O diretor de estatísticas do Ipardes, Daniel Nojima, observa que as piores avaliações se concentraram em municípios dedicados à atividade agrícola não mecanizada.
“Este fator [renda] é o mais complexo, porque temos muitos municípios pequenos que não têm capacidade de investimento para melhorar o setor de serviços e indústria, que são os que melhor remuneram. Boa parcela da população fica presa à agricultura”, avaliou.
Cruzando o indicador renda com o índice geral IPDM, Nojima classifica como mais preocupantes cidades da região Centro-Sul e do Vale do Ribeira. “Apesar de estar perto de Curitiba, o Vale do Ribeira, por exemplo, acumula níveis históricos de pobreza e não tem conseguido reverter este quadro”, diz Nojima.
IPDM
Os valores do IPDM vão de 0 a 1 e as faixas são: baixo de­sem­penho (entre 0 e 0,4), médio-baixo (entre 0,4 e 0,6), médio (entre 0,6 e 0,8) e alto (0,8 a 1).
Avanço
A saúde também vai bem, obrigado
O indicador saúde também avançou consideravelmente na última década no Paraná. A média estadual começou a série histórica, em 2002, com 0,68. Em 2010, o quesito atingia 0,79, patamar ainda considerado “médio”. Na última edição do IPDM, 209 municípios estavam avaliados como “alto” desempenho e 175, como “médio”. Apenas 15 cidades apareciam como “médio-baixo” e não havia nenhuma no patamar “baixo”.
O diretor de estatísticas do Ipardes, Daniel Nojima, afirma que o quadro poderia ser ainda mais positivo. Segundo ele, em pequenos municípios o índice pode apresentar oscilações por conta de pequenos fenômenos isolados. “Uma cidade de 5 mil habitantes que têm uma infeliz ocorrência de duas mortes em hospitais ligadas a um mesmo acontecimento já vai ter um desempenho pior. É preciso estar atento a isso”, disse.
Apesar dessa ressalva, ele reforça que o índice tem sido importante para que os municípios possam definir políticas públicas e melhorar os serviços. “É um indicador que busca orientar as gestões municipais. Para que os gestores se questionem: ‘por que o indicador de saúde baixou? Em que podemos melhorar’”, explicou.
Em um ano, 73% dos municípios tiveram aumento no Índice Ipardes de Desempenho Municipal, que foi puxado pelos indicadores de ensino
Por FELIPPE  ANIBAL
Os paranaenses vivem melhor que há uma década. O avanço nas condições de vida nos municípios do estado foi puxado, principalmente, pela educação. É o que revela o Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM), que leva em conta ainda a renda e a saúde da população. As melhorias também podem ser sentidas em períodos mais curtos: de 2009 para 2010, o índice geral aumentou em 292 cidades do Paraná.

Em 2002, início da série, os municípios paranaenses se concentravam na parte de baixo da tabela do IPDM: 15 deles tinham “baixo” desempenho e 238 se enquadravam no grupo “médio-baixo”. Em 2010, as cidades saltaram para o topo. São 350 avaliadas como de “médio” desempenho e 11 cidades classificadas como de desempenho “alto” .
“De um modo geral, a avaliação do estado é bem positiva, com nenhum dos municípios no estágio mais baixo. Mas, como todo índice, o IPDM tem variações até dentro de um mesmo patamar”, ressalva o diretor de estatísticas do Ipardes, Daniel Nojima.
Na sala de aula
A educação foi o indicador que mais melhorou desde 2002, e tem um peso de 48,7% no aumento da média geral do índice. A avaliação geral da educação no estado saltou de 0,58 para 0,76 em 2010 – patamar considerado “médio” pelo Ipardes, que estabelece uma escala de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, melhor). Em Curitiba, por exemplo, o indicador melhorou de 0,65 (médio) para 0,82 (alto). Para a classificação, o instituto leva em conta o atendimento na educação infantil, o porcentual de docentes com curso superior, a taxa de evasão escolar e média do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Causas
Para Nojima, as melhorias auferidas na educação dos municípios paranaenses estão ligadas a dois fatores: ao Fundo da Educação Básica (Fundeb), que transfere recursos às escolas de acordo com dados do censo escolar, e ao envelhecimento da população. “De um lado, há mais recursos. De outro, menos crianças matriculadas a cada ano. Isso faz com que as unidades possam distribuir melhor os investimentos”, avalia o diretor do Ipardes.
Ermelina Thomacheski, professora de Pedagogia da PUCPR, acrescenta que a regionalização da gestão da educação também foi determinante para os avanços. Ela revela que órgãos estaduais, regionais e municipais de ensino, além das próprias escolas, se debruçaram de forma integrada sobre índices escolares, observando demandas e perspectivas. “Esse trabalho em conjunto, em várias frentes, foi importante para controlar as variáveis”, observa.
Ermelina avalia que a educação só não avançou mais nos municípios do Paraná por um motivo: a desvalorização salarial dos docentes. Os baixos salários, segundo ela, não só desmotivam os professores, como provocam a migração para escolas particulares, onde os salários são melhores.

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Censo 2010: 10,8% dos universitários estão cursando a segunda graduação ( O Globo)


  • Dados inéditos do IBGE mostram que maior percentual é no Sudeste: 12,7%
  • Incidência cresce de acordo com a faixa etária: de 3,9% entre estudantes com até 24 anos, a 30,1%, com 40 anos ou mais
  • Índice é mais alto entre os ocupados no mercado de trabalho (12,6%) em relação aos não ocupados (7,2%)




Os irmãos Bruno Morais Braga e Emanuelle, de 27 e 33 anos, estão cursando a segunda graduação
Foto: Arquivo pessoal


Os irmãos Bruno Morais Braga e Emanuelle, de 27 e 33 anos, estão cursando a segunda graduação Arquivo pessoal
Os irmãos Bruno Morais Braga e Emanuelle, de 27 e 33 anos, estão cursando a segunda graduação Arquivo pessoal





RIO - O IBGE divulgou, nesta quarta-feira (19), dados inéditos sobre o perfil universitário brasileiro nos resultados da amostra de educação e deslocamento do Censo Demográfico 2010. Segundo o estudo, entre os estudantes de ensino superior, 10,8% já eram formados e estavam cursando uma segunda graduação. O maior percentual foi observado na região Sudeste, com 12,7%, contra 8,8%, no Sul, o menor do país.

De acordo com a pesquisa, a incidência cresce junto com o aumento da idade: de 3,9% entre universitários de até 24 anos, a 30,1%, com 40 anos ou mais. O índice também é mais alto entre os ocupados no mercado de trabalho (12,6%) em relação aos não ocupados (7,2%).

Jacqueline Resch, especialista em recursos humanos, aponta duas hipóteses principais para o retorno à vida universitária de pessoas mais velhas, já formadas e empregadas: a necessidade de se adaptar a um mercado cada vez mais competitivo e multidiscplinar ou o redirecionamento da carreira.

— Ou a pessoa escolheu uma carreira e não se identificou ou sente necessidade de complementar a formação com alguma área que não domina. Como as empresas exigem cada vez mais dos funcionários, há uma busca maior pelo conhecimento. Hoje, as pessoas trabalham em equipes muito interdisciplinares, o que pode despertar mais interesse e necessidade. Isso aumenta com a idade mais avançada, quando a situação financeira já está mais estável — explica Jaqueline.

Sócia-diretora da Resch Recursos Humanos, que faz processos seletivos para empresas como Brasil Brokers, Shell, Vale e White Martins, ela exemplifica como isso pode ocorrer na prática:

— Isso ocorre com pessoas que estão mais antenadas com a demanda do mercado e que vão para cargos de gestão. Se não têm formação em Administração, buscam esse segundo curso, por exemplo. Podem optar por Direito também, por lidar com contratos, e acharem que vão ter um entendimento maior nessa área.

Emanuelle Morais Braga, de 33 anos, se encaixa nesse perfil. Formada originalmente em Publicidade, ela sentiu a necessidade de estudar Direito depois que começou a trabalhar na área de compras e licitações públicas do Ministério do Esporte. Hoje, ela concilia a segunda faculdade com o emprego.

— Fiz Comunicação primeiro e não estava atuando na minha área. Como meu trabalho é muito ligado à legislação, resolvi ampliar o conhecimento na área de publicidade e propaganda para poder advogar na área de direito empresarial. É uma luta: ao mesmo tempo, preciso do trabalho para pagar a faculdade — conta a brasiliense.

Seu irmão Bruno, de 27 anos, está seguindo caminho parecido. Ele se formou em Aviação Civil em 2008. Diante das dificuldades da profissão, decidiu voltar à universidade em 2010. Hoje, cursa Engenharia Civil e estagia numa construtora. Bruno explica que a escolha aliou suas aptidões ao aquecimento do mercado.

— O que mais me motivou a não continuar a carreira de piloto foi o dinheiro. No início, é um gasto muito alto sem receber nada em troca. Agora, estou no 5º período de engenharia e ganho bem como estagiário. Como prefiro a área de cálculo e gosto muito das exatas, pelo que pesquisei era o que mais se encaixava no meu perfil, além de ser uma área que carece de profissionais capacitados — diz Bruno.

Para Andrea Ramal, consultora em educação, dois fatores explicam a opção pela segunda graduação, um mercadológico e outro cultural. O primeiro aspecto pode ser motivado pela escassez de oportunidades profissionais ou pela percepção de uma escolha inadequada. Por isso, ela acredita que a volta aos estudos se intensifique à medida em que se fica mais velho.

— A esta altura, a pessoa já tem mais maturidade para verificar por onde vai o mercado, onde estão as melhores oportunidades e até mesmo qual é sua maior vocação, o que nem sempre acontece na escolha da primeira carreira, quando o estudante é bem jovem e imaturo — compara Andrea.

Na perspectiva cultural, Andrea também cita a interdisciplinaridade e a conexão de saberes, características da atual sociedade. Ela enxerga nesse campo a justificativa pela escolha de um novo curso de ensino superior em vez de uma pós-graduação:

— Alguns profissionais podem ter interesse não em se especializar cada vez mais numa área só (MBA, pós, mestrado etc.), mas em diversificar seu olhar e experiência profissional. Nesses casos, é mais comum que a pessoa busque uma segunda graduação que complemente a primeira. Exemplo: professor ou médico fazendo psicologia, advogado fazendo relações internacionais etc. Às vezes, essas opções são mais valorizadas no mercado, do que uma pós feita muito cedo.

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

MEC suspende vestibular de 207 cursos superiores com baixo desempenho (AGENCIA BRASIL)


Heloisa Cristaldo

Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Ministério da Educação anunciou hoje (18) a suspensão do vestibular de 207 cursos de instituições de ensino superior de todo país, nas áreas de engenharia, exatas, tecnologia e licenciatura (formação de professores). A lista dos cursos será divulgada no Diário Oficial da União de amanhã (19).
Os cursos obtiveram notas 1 ou 2 (em uma escala até 5) e foram reprovados duas vezes consecutivas no Conceito Preliminar de Cursos (CPC), que é divulgado anualmente pelo ministério e leva em consideração os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), a qualidade da infraestrutura, do projeto pedagógico e dos professores – como quantidade mínima de um docente em tempo integral.
Do total de 6.083 cursos avaliados (da rede federal e privada), 672 tiveram desempenho insatisfatório no CPC em 2011, sendo 124 de instituições federais e 548 de particulares.
Para as instituições com cursos que tiveram baixo desempenho, o MEC impôs a assinatura de um termo de compromisso para acabar com as deficiências, visitas in loco de especialistas para conferir o cumprimento do acordo e o bloqueio da oferta de mais vagas nos vestibulares.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que a medida visa a evitar que estudantes ingressem em cursos sem condições de oferecer preparação para a carreira profissional e coibir o funcionamento de instituições com baixa qualidade. “Seremos cada vez mais rigorosos com o padrão de qualidade”, disse.
Quanto à avaliação das instituições, a pasta anunciou a restrição para o ingresso de estudantes em 185 instituições de ensino superior com baixo desempenho. Elas terão as vagas dos vestibulares congeladas. Para chegar a esse grupo, o MEC levou em consideração o Índice Geral de Cursos (IGC) de 2011, que avaliou 1.772 instituições. Neste número, não são consideradas as universidades estaduais e municipais, apenas as particulares e federais.
Além dessa medida, essas universidades (com notas baixas) deixam de participar do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Programa de Financiamento Estudantil (Fies), já que é exigido conceito acima de três. Ao todo, 238.323 alunos estão matriculados em instituições com baixo rendimento em todo país.
O ministro destacou ainda que as instituições que não cumprirem as medidas determinadas pelo MEC poderão ser fechadas em um ano, no período da divulgação das próximas avaliações. A instituição que não concordar com a qualificação recebida pelo ministério pode recorrer ao Conselho Nacional de Educação (CNE).
Edição: Carolina Pimentel

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MEC vai oferecer teste de proficiência e curso online de inglês para candidatos ao Ciência sem Fronteiras ( AGÊNCIA BRASIL)


Heloisa Cristaldo
Repórter da Agência Brasil
Brasília -  O governo federal vai aplicar 500 mil testes de nivelamento de proficiência em língua inglesa até 2014. A medida faz parte do Programa Inglês sem Fronteiras, lançado hoje (18) pelo ministro da Educação Aloizio Mercadante, e vai auxiliar os candidatos do Programa Ciência sem Fronteiras a garantir bolsas em universidades no exterior.
A primeira etapa do Inglês sem Fronteiras deve começar em fevereiro do ano que vem e dará 100 mil bolsas de curso de inglês online a estudantes de cursos de graduação, independentemente da área de formação. O curso My English Online será oferecido pelo portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Os critérios para obtenção das bolsas serão definidos pelo Ministério da Educação (MEC).
Aos estudantes que pleiteiam uma vaga no Ciência sem Fronteiras e tiraram mais de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o curso será presencial e poderão participar alunos da rede pública e privada. Os locais de curso serão definidos pelo MEC. Segundo Mercadante, a ideia é ampliar a oferta do cursoonline de inglês aos estudantes do ensino médio e, posteriormente, incluir alunos do ensino fundamental.
Os testes de nivelamento serão aplicados por instituições de educação superior certificadas. Os aplicadores passaram por capacitação específica e, até o momento, 23 instituições receberam a certificação.
Ao longo do programa, serão desenvolvidas ações de credenciamento das instituições de educação superior para aplicação dos testes de proficiência exigidos para o intercâmbio, como o Test of English as a Foreign Language (Toefl) e o International English Language Testing System (Ielts).
Uma terceira medida anunciada foi o cartão pré-pago, nova forma de pagamento das bolsas do Ciência sem Fronteiras. O cartão é fruto de parceria do MEC com o Banco do Brasil e Banco do Brasil Américas. Na cerimônia, dez bolsistas da Capes, e cinco do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação receberam os primeiros cartões do programa. Atualmente, 30 mil bolsistas podem ser beneficiados com o cartão, em mais de 30 países. Ao todo, estão previstas 101 mil vagas em diversas modalidades até 2015.
O primeiro a receber o cartão foi Adarley Luiz Grande, de 19 anos, estudante de engenharia da computação da Universidade de Brasília (UnB). O universitário vai fazer intercâmbio na University of Albany, localizada no estado de Nova York, nos Estados Unidos. Adarley embarca dia 15 de janeiro e diz estar preparado para o frio. “[Estou] ansioso para ver a neve pela primeira vez”. 
O novo sistema permite o pagamento das bolsas de estudos por meio do crédito em conta-corrente do estudante no exterior. Com ele, serão reduzidos os custos dos bolsistas e eliminada a necessidade de abertura de contas e pagamento de tarifas em bancos no exterior. O cartão pode ser usado em todos os países que aceitam a bandeira Mastercard e possibilita depósitos de outras fontes, como de parentes.
Edição: Fábio Massall



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Plano Nacional de Educação só deve ser votado no próximo ano (AGÊNCIA BRASIL)


Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) adiou hoje (18) a votação do Plano Nacional de Educação (PNE). A matéria estava na pauta da comissão para ser votada, mas o relator, senador José Pimentel (PT-CE), pediu o adiamento.
Muitas emendas foram apresentadas ao texto nos últimos dias, o que fez com que o relator alegasse não estar pronto para apresentar seu parecer sobre todas elas. Com isso, a votação do PNE deve ocorrer no próximo ano.
Uma das principais metas previstas no Plano Nacional de Educação é que o investimento nacional em educação chegue a 10% do Produto Interno Bruto do país nos próximos anos.
Edição: Fábio Massalli



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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

‘TV piá’, da TV Brasil, inova ao falar para crianças ( PATRÍCIA KOGUT )



Gravações do programa infantil "TV Piá" (Foto: Reprodução)
GRAVAÇÕES DO PROGRAMA INFANTIL "TV PIÁ" (FOTO: REPRODUÇÃO)
Ótimo programa da TV Brasil, “TV piá” — dirigido por Diléa Frate — está ameaçado de sair do ar por causa de cortes na emissora. Se isso acontecer, será um pena. A atração, toda apresentada por crianças, só este ano foi gravada em mais de 30 cidades brasileiras. A equipe foi do Oiapoque ao Chuí (literalmente), mostrando sotaques, hábitos, retratando a amplidão cultural do nosso país, tudo isso pelo olhar de jovens-repórteres. Com isso, conseguiu uma originalidade pouco comum em formatos ditos educativos.
No último domingo, foi ao ar uma edição que visitou jovens moradores da Ilha do Montão de Trigo, na Barra do Una, em São Paulo; uma menina de Manaus; um garoto de Iranduba, no Amazonas, que caçou jacaré; e uma dupla de pré-adolescentes de Salvador, que ensinou uma receita de farofa d’ água. “TV piá” é assim, bem variada no quesito geografia e também nos temas que aborda em cada canto do Brasil.
As dez crianças da ilha paulista, por exemplo, falaram das vantagens e das vicissitudes de viver longe do continente. Tudo começou com uma pergunta simples: o que é uma ilha? O microfone foi sendo passado de mão em mão e as respostas iam aparecendo espontâneas, verdadeiras, vindas de quem conhece o assunto bem, não edulcora nem derruba, descreve sinceramente.
O mesmo aconteceu em Manaus. A repórter-mirim local mostrou a cidade começando pelos pontos turísticos tradicionais, mas flechando o coração de seus pares do público infantil: visitou uma sorveteria, descreveu sabores.
Totalmente alusivo ao método inventado por Paulo Freire — já que faz todas as conexões de significados sociais dos temas e palavras —, “TV piá” poderia facilmente ser uma produção para uso em sala de aula. Tem grande poder de comunicação natural para o interlocutor em idade escolar. Merece a sua atenção


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Só 13 graduações do Paraná têm nota máxima em avaliação (GAZETA DO POVO)


Entre as instituições do estado, nenhuma conseguiu nível de excelência pela avaliação do MEC
GAZETA DO POVO
Publicado em 17/12/2012 | ADRIANA CZELUSNIAK
Apenas 13 dos 437 cursos de graduação do Paraná avaliados pelo Ministério da Educação (MEC) em 2011 obtiveram conceito máximo de qualidade. Os dados são do Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador que considera fatores como desempenho dos graduandos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), a titulação dos professores e a infraestrutura do curso. A escala varia de 1 a 5, sendo os resultados 1 e 2 considerados fracos, o índice 3 satisfatório e os 4 e 5 de boa qualidade.
O CPC avalia cursos diferentes a cada ano, contemplando todas as áreas do conhecimento a cada três anos. O indicador é parte da composição que define o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), indicador de qualidade de instituições de educação superior, divulgado no início do mês.
Entenda
O IGC é uma nota atribuída à instituição de ensino superior que sintetiza, em um único indicador, a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado da mesma instituição. Já o CPC reflete a qualidade de um curso de graduação e considera o desempenho dos estudantes como 55% do total, enquanto a infraestrutura representa 15% da nota e o corpo docente, 30%.
Avanço
Formação continuada e responsabilidade dos alunos são fundamentais
Há três anos o curso Tecnologia em Fabricação Mecânica da UTFPR de Ponta Grossa foi considerado o quinto melhor do país. Hoje, está em primeiro. A evolução é resultado do investimento em equipamentos e professores especializados. Segundo o coordenador do curso, Irapuan Santos, os estudantes tiveram de acompanhar o avanço.
“O investimento feito no curso é levado a sério. Exigimos muito dos estudantes e poucos se formam. Em compensação, nas avaliações o resultado dos que conseguem continuar no curso é muito bom. Todos depois do terceiro período já estão empregados”, diz.
Também em Ponta Grossa, os bacharelados em Física e em Geografia da Universidade Estadual (UEPG) receberam conceito máximo no CPC. Segundo o coordenador do bacharelado em Física Alexandre Camilo Júnior, o incentivo que os estudantes recebem para participar do programa de iniciação científica é um diferencial do curso, que é integral.
Além disso, vários ingressantes participaram do Programa de Iniciação Científica Júnior (PibicJr) quando terminavam o ensino médio, se envolvendo com projetos de pesquisa na universidade. “Tal combinação permite uma boa formação aos alunos. A finalidade de um curso de bacharelado em Física, em primeiro lugar, é formar pessoal para a vida acadêmica, seguindo seus estudos em nível de pós-graduação, mestrado e doutorado. A maior parte dos nossos egressos realmente seguiu a vida acadêmica”, conta.
No Paraná, 34 cursos tiveram desempenho inferior ao esperado, com notas abaixo de 2. Na média, porém, o estado segue a tendência nacional, já que a maioria dos cursos têm nota 3 – veja infográfico. Em todo o país, os cursos com baixo CPC somam 794 e devem passar por avaliações in loco do MEC, correndo o risco de terem processo seletivo de ingresso paralisado ou serem cancelados.
UFPR
Dos 171 cursos brasileiros que tiveram a nota máxima no último ano está o Bacharelado em Letras, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Na outra ponta, três cursos da universidade ficaram com notas abaixo de 2. Segundo Valmir França, coordenador de Políticas de Avaliação Institucional de Ensino da instituição, nos últimos três anos o MEC tem reforçando a fiscalização das universidades e a qualidade do ensino passa por isso. “Estamos fazendo estudos para avaliar o que está acontecendo nesses cursos e também nos que tiveram nota 3, que mostra desempenho satisfatório, mas está no meio termo”, conta.
Para França, as melhorias no desempenho dos cursos do ensino superior de uma forma geral deve demorar de dois a três ciclos para aparecerem. “É um processo de um sistema complexo que tem muitas variáveis, que passam pela qualidade do aluno que chega ao nível superior, qualidade do ensino, investimento em professores e de infraestrutura”, diz.
A força dos estudantes
Dona de cinco cursos com CPC máximo e sem nenhum com notas abaixo do nível satisfatório, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) recebeu conceito 4 no IGC, a nota mais alta entre as universidades brasileiras, já que nenhuma atingiu o grau máximo, que é 5. Segundo o diretor de graduação da UTFPR Álvaro Peixoto de Alencar Neto, a conscientização dos alunos ajudou. “No passado tínhamos dificuldades, pois havia alunos que não davam importância para o Enade e não respondiam de forma coerente o questionário sobre a organização pedagógica e infraestrutura da universidade”, diz.

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Conselho Federal defende mudanças na avaliação de cursos e alunos de medicina (AGÊNCIA BRASIL)


Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto d'Ávila, defendeu hoje (11) avaliação continuada dos cursos de graduação de medicina, e não apenas ao final do curso – como ocorre atualmente. Para ele, a avaliação precisa ser menos teórica e mais prática, com provas de habilidades e não apenas de múltipla escolha.
Ao comentar os resultados da prova realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), d'Ávila defendeu ainda que, além dos alunos, as instituições de ensino também sejam avaliadas. “O exame deve ser mais bem elaborado, deve acontecer ao longo do curso e deve avaliar a escola também”, disse.
Na semana passada, o Cremesp informou que mais da metade dos alunos recém-formados em medicina no estado foram reprovados no exame. A prova foi realizada em novembro deste ano e é obrigatória a todos os formandos de São Paulo.
A prova do Cremesp contou com 120 questões objetivas que abrangem problemas comuns da prática médica, de diagnóstico, tratamento e outras situações, em nove áreas básicas: clínica médica, clínica cirúrgica, pediatria, ginecologia, obstetrícia, saúde mental, epidemiologia, ciências básicas e bioética.
Dos 2.411 participantes, 54,5% acertaram menos de 60% da prova, ou seja, menos de 71 das 120 questões. O exame contou com a presença de 2.525 estudantes das 28 escolas médicas paulistas que funcionam há mais de seis anos. Cento e quatorze provas foram invalidadas.
“Esse exame é o retrato da realidade. É uma inferência de que alguma coisa vai mal”, destacou o presidente do CFM. “Defendemos um teste de progresso e uma avaliação da escola, como pré-requisito para exercer a profissão”, concluiu.
Veja aqui galeria de imagens.
Edição: Denise Griesinger


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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O peso das dívidas no orçamento dos brasileiros (MIRIAM LEITÃO)

Enviado por Valéria Maniero - 
12.12.2012
 | 
11h31m


O blog fez uma pesquisa informal, perguntou aos internautas quanto da sua renda estava comprometida com o pagamento de dívidas. A maioria - 39,36% das 94 pessoas que participaram - respondeu entre 10% a 20%. Mas se olharmos para o intervalo de 10% a 40%, a taxa sobe para 69,15%. Além disso, mais de 30% dos que participaram da pesquisa disseram que mais de 40% da renda está comprometida com o pagamento de dívidas, como mostra o quadro abaixo.
Essas taxas altas indicam que, às vésperas do Natal, o brasileiro está com muitas dívidas a pagar e que o consumo poderá ser menor neste fim de ano.
Dados divulgados hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) detalham como andam os hábitos de consumo e de endividamento do brasileiro. Mostra, por exemplo, que 41% das pessoas possuem dívidas, sendo que 42% já chegaram ao limite de comprometimento do orçamento.
O estudo diz que 38% dos devedores estão com prestações em atraso, sendo que mais da metade deles, 55%, estão mais endividados do que um ano antes. Entre os que estão pagando algum tipo de empréstimo, 41% devem a um banco.
Por estarem com a renda comprometida, muitos pretendem reduzir gastos. Segundo a CNI, 60% planejam  diminuir o consumo por temerem uma retração da economia, no entanto, pretendem comprar, pelo menos, um bem durável ou fazer uma viagem até o fim deste ano.
- Com o orçamento comprometido, muitos pretendem reduzir os gastos. Nas despesas com serviços, os primeiros a serem eliminados são os gastos com lazer, viagens e hobbies. Mais de 18% da população reduziram as despesas com esses serviços nos últimos três anos - diz a nota da CNI enviada ao blog
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