Educação Integral de Apucarana investe em
capacitação de professores para desmistificar a disciplina,
transformando o aprendizado
Apreciada por poucos, temida pela maioria, a Matemática é uma das
disciplinas fundamentais para o desenvolvimento do raciocínio lógico do
aluno. Em Apucarana, para que a aprendizagem chegue ao aluno da maneira
mais sedutora possível, a Autarquia Municipal de Educação (AME) investe
na capacitação dos professores. Há pelo menos quatro anos, a prefeitura
desenvolve um trabalho diferenciado no que tange o ensino da matemática
na rede municipal, promovendo constante atualização dos professores,
dando a eles oportunidades de aprender novas ferramentas para promover a
educação matemática de forma atraente à criança.
O diretor-presidente da AME, professor Mestre Cláudio Silva, destaca que muito da resistência e das dificuldades do educando para com a disciplina ao longo de sua trajetória escolar, está relacionado a possíveis traumas já na fase fundamental. “É inegável que a Matemática é um grande tabu educacional que precisamos vencer no Brasil. Um desafio que Apucarana vem enfrentando na forma da criação uma cultura matemática nas escolas, desmistificando o tema seja através de cursos aos professores, gincanas, feiras e oficinas pedagógicas de sensibilização dos alunos”, conta Silva. Segundo ele, os resultados têm sido bastante positivo. “É a Matemática sem fantasmas, ensinada de uma forma atraente, com metodologia de trabalho adequada, transformando a visão do aluno desde a raiz (ensino fundamental)”, complementa o secretário. “Um professor bem capacitado é o ponto de partida”, ressalta.
Professora universitária e aluna de doutorado da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Magna Natália Marin Pires, desenvolveu ao longo do ano, em Apucarana, o projeto “Educação Matemática de professores que ensinam matemática”. O trabalho, que serve de fonte de dados para desenvolvimento da tese da pesquisadora, compreende todas as professoras da Escola Municipal José Brazil Camargo, localizada no Núcleo Habitacional Michel Soni (Recanto do Lago). Foram 30 encontros durante 2011. “Não acredito em capacitações curtas, pontuais. Para realmente fazer a diferença, o treinamento tem que ser a longo prazo. Antes de ir para a universidade, em Londrina, atuei durante 9 anos como professora na rede municipal de Apucarana. A coisa que mais gosto de fazer é ensinar Matemática, e este projeto me devolveu este prazer. A prefeitura e a escola abriram suas portas, valorizando este meu trabalho”, disse professora Magna.
Ela ressaltou a importância dos gestores investirem na formação do docente. “O caminho é a capacitação dos professores, em especial, daquele que ensina a matemática mais importante, que é a de base (ensino fundamental)”, comentou a pesquisadora em educação. Segundo ela, a capacitação terá continuidade em 2012.
Aposta na qualificação
O diretor-presidente da AME, professor Cláudio Silva, destaca que o projeto aplicado por ela em Apucarana, e replicado em uma outra instituição em Paranavaí, é financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), no âmbito do Programa Observatório da Educação. Durante os trabalhos, professora Magna conta com apoio de estagiários da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea), Faculdade de Apucarana (FAP) e também da UEL, e de dois alunos de mestrado, Emerson Tortola e Daniele Peres da Silva. “É sempre uma satisfação ver a universidade inserida na comunidade. O conhecimento produzido pela academia é fundamental para a sociedade, não pode ficar isolado entre quatro paredes”, destaca Silva.
A diretora da Escola Municipal José Brazil Camargo, professora Leila Piacentini de Souza, relata o interesse das educadoras. “A princípio o projeto atenderia apenas as professoras que ministram a matemática, mas o interesse foi geral. Todas as professoras fizeram questão de participar e a gente percebe o quanto está sendo gratificante para todas elas. Os resultados são perceptíveis na prática”, destaca Leila. De acordo com ela, a professora Magna estabeleceu um cronograma de trabalho muito interessante e dinâmico. “Ensinando a aplicação da matemática de uma forma prática, diferenciada, abrindo muitos leques na aprendizagem dos professores, que levam o novo conhecimento para o dia a dia com os alunos. Teve um dia que deparei com a turma de professores no pátio da escola, aprendendo matemática através de uma dinâmica utilizando o flúor”, exemplifica a diretora.
Geometria da reciclagem
O diretor-presidente da Autarquia Municipal de Educação (AME), professor Cláudio Silva, acompanhou, recentemente, exposição e premiação do projeto "Brincando com os sólidos geométricos". Feitos pelos próprios alunos a partir de material tipo reciclável e sucatas, a atividade aconteceu na Escola Municipal Professora Marta Pereira, no Jardim Menegazzo, e além do ensino da matemática, objetivou levar conscientização sobre a reciclagem. Projetos como estes são importantes mecanismos para que o aluno fixe ainda melhor o aprendizado em sala de aula. São ações neste sentido que contribuem para a qualidade da educação integral de Apucarana.
Utilizando materiais encontrados facilmente no cotidiano do aluno (caixas de leite longa vida, creme dental, remédios, entre outros), o projeto conseguiu dar forma didática ao conteúdo encontrado até então apenas no livro. Como resultado, foram confeccionados objetos como robôs e maquetes retratando uma cidade, tudo na forma geométrica: cubos, cones, quadrados, retângulos, triângulos, círculos, etc.
Os investimentos em educação matemática dos professores e alunos da rede municipal são constatados em avaliações nacionais, feitas pelo Ministério da Educação (MEC). “No Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e na Provinha Brasil, que avalia o rendimento dos alunos em diversas áreas de conhecimento, incluindo a Matemática, os resultados obtidos pelos alunos de Apucarana têm registrando sempre um crescente positivo”, argumenta professor Cláudio Silva
O diretor-presidente da AME, professor Mestre Cláudio Silva, destaca que muito da resistência e das dificuldades do educando para com a disciplina ao longo de sua trajetória escolar, está relacionado a possíveis traumas já na fase fundamental. “É inegável que a Matemática é um grande tabu educacional que precisamos vencer no Brasil. Um desafio que Apucarana vem enfrentando na forma da criação uma cultura matemática nas escolas, desmistificando o tema seja através de cursos aos professores, gincanas, feiras e oficinas pedagógicas de sensibilização dos alunos”, conta Silva. Segundo ele, os resultados têm sido bastante positivo. “É a Matemática sem fantasmas, ensinada de uma forma atraente, com metodologia de trabalho adequada, transformando a visão do aluno desde a raiz (ensino fundamental)”, complementa o secretário. “Um professor bem capacitado é o ponto de partida”, ressalta.
Professora universitária e aluna de doutorado da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Magna Natália Marin Pires, desenvolveu ao longo do ano, em Apucarana, o projeto “Educação Matemática de professores que ensinam matemática”. O trabalho, que serve de fonte de dados para desenvolvimento da tese da pesquisadora, compreende todas as professoras da Escola Municipal José Brazil Camargo, localizada no Núcleo Habitacional Michel Soni (Recanto do Lago). Foram 30 encontros durante 2011. “Não acredito em capacitações curtas, pontuais. Para realmente fazer a diferença, o treinamento tem que ser a longo prazo. Antes de ir para a universidade, em Londrina, atuei durante 9 anos como professora na rede municipal de Apucarana. A coisa que mais gosto de fazer é ensinar Matemática, e este projeto me devolveu este prazer. A prefeitura e a escola abriram suas portas, valorizando este meu trabalho”, disse professora Magna.
Ela ressaltou a importância dos gestores investirem na formação do docente. “O caminho é a capacitação dos professores, em especial, daquele que ensina a matemática mais importante, que é a de base (ensino fundamental)”, comentou a pesquisadora em educação. Segundo ela, a capacitação terá continuidade em 2012.
Aposta na qualificação
O diretor-presidente da AME, professor Cláudio Silva, destaca que o projeto aplicado por ela em Apucarana, e replicado em uma outra instituição em Paranavaí, é financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), no âmbito do Programa Observatório da Educação. Durante os trabalhos, professora Magna conta com apoio de estagiários da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea), Faculdade de Apucarana (FAP) e também da UEL, e de dois alunos de mestrado, Emerson Tortola e Daniele Peres da Silva. “É sempre uma satisfação ver a universidade inserida na comunidade. O conhecimento produzido pela academia é fundamental para a sociedade, não pode ficar isolado entre quatro paredes”, destaca Silva.
A diretora da Escola Municipal José Brazil Camargo, professora Leila Piacentini de Souza, relata o interesse das educadoras. “A princípio o projeto atenderia apenas as professoras que ministram a matemática, mas o interesse foi geral. Todas as professoras fizeram questão de participar e a gente percebe o quanto está sendo gratificante para todas elas. Os resultados são perceptíveis na prática”, destaca Leila. De acordo com ela, a professora Magna estabeleceu um cronograma de trabalho muito interessante e dinâmico. “Ensinando a aplicação da matemática de uma forma prática, diferenciada, abrindo muitos leques na aprendizagem dos professores, que levam o novo conhecimento para o dia a dia com os alunos. Teve um dia que deparei com a turma de professores no pátio da escola, aprendendo matemática através de uma dinâmica utilizando o flúor”, exemplifica a diretora.
Geometria da reciclagem
O diretor-presidente da Autarquia Municipal de Educação (AME), professor Cláudio Silva, acompanhou, recentemente, exposição e premiação do projeto "Brincando com os sólidos geométricos". Feitos pelos próprios alunos a partir de material tipo reciclável e sucatas, a atividade aconteceu na Escola Municipal Professora Marta Pereira, no Jardim Menegazzo, e além do ensino da matemática, objetivou levar conscientização sobre a reciclagem. Projetos como estes são importantes mecanismos para que o aluno fixe ainda melhor o aprendizado em sala de aula. São ações neste sentido que contribuem para a qualidade da educação integral de Apucarana.
Utilizando materiais encontrados facilmente no cotidiano do aluno (caixas de leite longa vida, creme dental, remédios, entre outros), o projeto conseguiu dar forma didática ao conteúdo encontrado até então apenas no livro. Como resultado, foram confeccionados objetos como robôs e maquetes retratando uma cidade, tudo na forma geométrica: cubos, cones, quadrados, retângulos, triângulos, círculos, etc.
Os investimentos em educação matemática dos professores e alunos da rede municipal são constatados em avaliações nacionais, feitas pelo Ministério da Educação (MEC). “No Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e na Provinha Brasil, que avalia o rendimento dos alunos em diversas áreas de conhecimento, incluindo a Matemática, os resultados obtidos pelos alunos de Apucarana têm registrando sempre um crescente positivo”, argumenta professor Cláudio Silva
Fonte: http://www.apucarana.pr.gov.br/conteudo-img/imagem-2011-12-12-132371285039.jpg
Acesse
a crônica do Prof. Cláudio Silva: "PODERIA
TER OCORRIDO COM O SEU FILHO!"- a tragédia de S. Caetano e outras
crônicas do mesmo autor
em http://profclaudiosilva.blogspot.com/2011/10/cronicas-sobre-educacao-do-prof-claudio.html
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