País avançou em escolaridade no ciclo básico, mas ainda tem 5,3 milhões de jovens que não estudam, não trabalham nem buscam emprego. Empresas investem na profissionalização
RIO — Nos últimos anos, o Brasil praticamente conseguiu que a
totalidade das crianças entre 6 e 14 anos esteja matriculada na escola,
mas o país ainda está longe de formar profissionais, de nível técnico ou
superior, em número suficiente para atender ao mercado de trabalho,
como mostra este segundo caderno do projeto “Desafios Brasileiros”, uma
parceria entre O GLOBO e “O Estado de S. Paulo”. A publicação,
simultânea nos dois jornais, alcança 2,5 milhões de leitores.
Mesmo quem consegue concluir os estudos e obter o seu diploma, nem sempre está dentro dos padrões que as empresas precisam para acompanhar um mundo que se transforma muito rapidamente. Não é à toa que grandes empresas investem cada vez mais no aperfeiçoamento de seu pessoal. Instituições ligadas ao terceiro setor, não governamental, também estão agindo em várias frentes porque sabem que só o Estado não dá conta do recado. Se quiser crescer, o Brasil precisa de gente qualificada.
Para quem estuda, a recompensa é inequívoca: dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, mostram que o trabalhador com diploma universitário chega a receber 167% mais do que aquele que concluiu o ensino médio. Mas a diferença já foi de 192%. O prêmio é ainda maior à medida que avança a formação mais qualificada. Um grau de mestrado ou doutorado garante salário 426% acima de quem só tem o ensino médio.
Melhorar o desempenho desde os primeiros anos da educação básica é tarefa árdua. E garantir uma boa escola para os jovens também. Segundo o IBGE, há 5,3 milhões de jovens de 18 a 25 anos longe dos bancos escolares e que também não trabalham nem buscam uma colocação no mercado. Desalento? Gravidez precoce? Tentações do mundo do crime? As justificativas podem ser muitas. As urgências, idem.
Num país que precisa formar 150 mil engenheiros e aumentar o número de médicos, é preciso fazer as crianças aprenderem e gostarem da matemática, das ciências, além de dominar uma boa linguagem.
Mesmo quem consegue concluir os estudos e obter o seu diploma, nem sempre está dentro dos padrões que as empresas precisam para acompanhar um mundo que se transforma muito rapidamente. Não é à toa que grandes empresas investem cada vez mais no aperfeiçoamento de seu pessoal. Instituições ligadas ao terceiro setor, não governamental, também estão agindo em várias frentes porque sabem que só o Estado não dá conta do recado. Se quiser crescer, o Brasil precisa de gente qualificada.
Para quem estuda, a recompensa é inequívoca: dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, mostram que o trabalhador com diploma universitário chega a receber 167% mais do que aquele que concluiu o ensino médio. Mas a diferença já foi de 192%. O prêmio é ainda maior à medida que avança a formação mais qualificada. Um grau de mestrado ou doutorado garante salário 426% acima de quem só tem o ensino médio.
Melhorar o desempenho desde os primeiros anos da educação básica é tarefa árdua. E garantir uma boa escola para os jovens também. Segundo o IBGE, há 5,3 milhões de jovens de 18 a 25 anos longe dos bancos escolares e que também não trabalham nem buscam uma colocação no mercado. Desalento? Gravidez precoce? Tentações do mundo do crime? As justificativas podem ser muitas. As urgências, idem.
Num país que precisa formar 150 mil engenheiros e aumentar o número de médicos, é preciso fazer as crianças aprenderem e gostarem da matemática, das ciências, além de dominar uma boa linguagem.
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