quinta-feira, 30 de junho de 2011

EDUCAÇÃO ESPECIAL APUCARANA - Seminário defende escola transformadora e inclusiva

  • Quinta,30/06/11 •09h25 •Autor: Assessoria de Imprensa

Sob o tema “Caminhos e Olhares pelo Universo da Educação Inclusiva: Perspectivas e Possibilidades”, o seminário envolve palestras, colóquios, mesas redondas e debates
 
Com a presença de cerca de 500 educadores e gestores de 87 municípios do Paraná e de outros Estados, a Autarquia Municipal de Educação (AME), de Apucarana, promove nesta semana, no Cine Teatro Fênix, o 3º Seminário de Educação Especial e Inclusão. Organizado, dirigido e supervisionado pelo Departamento Municipal de Educação Especial e Inclusão, com a co-participação da Secretaria de Estado da Educação (SEED), a capacitação faz parte da política que busca edificar o ambiente escolar em local transformador e inclusivo, onde todos possam desenvolver suas habilidades e competências, valorizando as diversidades.

Sob o tema “Caminhos e Olhares pelo Universo da Educação Inclusiva: Perspectivas e Possibilidades”, o seminário envolve palestras, colóquios, mesas redondas e debates diversos sobre a temática. O prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB) realizou a abertura dos trabalhos, na noite de quarta-feira. “A Educação Especial passa por transformações importantes, por isso encontros como estes são fundamentais para que todos os envolvidos possam refletir e sistematizar novas práticas. Apucarana é uma cidade que respira Educação e é sempre uma satisfação receber educadores de outros municípios para, juntos, edificarmos novos rumos”, salientou.

Entre as principais metas do seminário de Apucarana está a de disseminar a política de Educação Inclusiva nos Sistemas de Ensino de forma a orientar as práticas pedagógicas dos gestores e educadores. Para os participantes com surdez, foi disponibilizado intérprete da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). “A expectativa em relação ao número de participantes superou a previsão da comissão organizadora. Foram 480 inscritos e uma lista de espera de 120 pessoas”, destacou professor Cláudio Silva, diretor-presidente da AME.

Segundo a Coordenadoria de Educação Especial e Inclusiva, professora Maria Aparecida Oliveira da Silva, a política inclusiva que se tem imprimido na rede municipal e, paralelamente o reconhecimento da importância e necessidade de formação docente, são pontos que se destacam no plano pedagógico em Apucarana. “E esse evento vem proporcionar a disseminação dessa política também nos municípios que aqui se fazem presentes, contribuindo para consolidarmos uma Educação Inclusiva e emancipatória, requisitos indispensáveis para a sociedade justa e igualitária que buscamos”, destacou.

Os tema que marcaram o evento foram os seguintes: “Caminhos e Olhares pelo Universo da Educação Inclusiva: perspectivas e possibilidades”, com a professora Me. Walquiria Onete Gomes; “A implantação de Salas de Recursos Multifuncionais na Rede de Ensino”, ministrada pela professora Elite Cristina Berti Zamproni; “Avaliação Psicoeducacional no contexto escolar”, com professora Elza Podugursk; “Avaliação e os procedimentos didático-pedagógicos para aprendizagem do aluno com seqüela de Paralisia Cerebral”, pela professora Marisa Feitosa, todas integrantes do DEEIN/SEED, e a professora Me. Devanir Lourdes Martins, de Jandaia do Sul, que ministrou a palestra final: “As interfaces da Educação dos alunos cegos e surdos no ensino regular”.

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(CRONICAS  DO  PROF.  CLÁUDIO  PODERAO  SER ACESSADAS CLICANDO  OS  LINKS  AO  LADO)

Fonte: http://www.apucarana.pr.gov.br/noticia/10024-seminario+em+apucarana+defende+escola+transformadora+e+inclusiva/#3

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Projeto O Luxo do Lixo realiza desfile de encerramento

  • Segunda,27/06/11 •13h49 •Autor: Assessoria de Imprensa
 Com este projeto, a escola contribui para a positiva mudanças de valores, atitudes e posturas dos alunos e seus familiares.

A Escola Municipal Albino Biachi, no Jardim Trabalhista, realiza nesta terça-feira (28/06), a partir das 13 horas, desfile de encerramento do projeto “O Luxo do Lixo: reciclar é preciso”. A atividade envolveu alunos e comunidade, reforçando o conceito de que, diante da situação em que se encontra o planeta Terra, são necessárias ações para pelo menos amenizar a destruição que o próprio homem vem causando, por conta da vida moderna.

Didaticamente, a iniciativa conscientizou os alunos sobre a importância da reciclagem, a melhora de vida, a limpeza da cidade e até mesmo a possibilidade de se ganhar dinheiro com o “lixo que não é lixo”. A participação da comunidade escolar se deu a partir da separação de seus lixos para confecção de roupas e outros objetos, que vão estar expostos hoje no pátio de escola, no mesmo horário que acontecerá o desfile com roupas recicláveis.

Com este projeto, a escola contribui para a positiva mudanças de valores, atitudes e posturas dos alunos e seus familiares.


Fonte: http://www.apucarana.pr.gov.br/noticia/10005-projeto+o+luxo+do+lixo+realiza+desfile+de+encerramento/

Escola do Trabalhista tem nova direção

Segunda, 27/06/11 •  18h22 • Autor: Assessoria de Imprensa

 A nova diretora, professora Débora Cristina Gama Alves, e a nova coordenadora pedagógica, Cilene Potmoski Silvério, foram empossadas nesta segunda em ato oficial no gabinete municipal

Depois de sete anos à frente da direção da Escola Municipal Albino Biacchi, no Jardim Trabalhista, professora Mirley Aparecida de Oliveira Cazini aceitou convite do prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB) e assume novas funções junto à assistência social de Apucarana. A nova diretora, professora Débora Cristina Gama Alves, e a nova coordenadora pedagógica, Cilene Potmoski Silvério, foram empossadas nesta segunda-feira (27/06) em ato oficial no gabinete municipal.

“Em nome de cada criança que passou pela escola nestes últimos sete anos, agradeço ao trabalho, ao sonho e à luta sempre firmes da professora Mirley. Ela sempre atuou pensando no melhor para a educação”, destacou João Carlos. Ele desejou sucesso às novas gestoras. “Que vocês possam também cumprir com esta importante missão, dando sequência ao trabalhos, abrindo a escola para as famílias, fazendo com que ela seja uma extensão do lar para alunos e comunidade”, disse o prefeito.

“Momentos difíceis vão acontecer, mas são justamente os desafios que fazem a gente crescer e se fortalecer. E nunca esqueçam que vocês representam o prefeito na gestão da escola, que possam ter sucesso na discussão, no encaminhamento e na solução dos problemas para que a Albino Biacchi continue crescendo e as crianças tendo ensino de qualidade”, concluiu João Carlos, colocando-se à disposição para contribuir no que for necessário.

Em sua fala, professora Mirley agradeceu à confiança do prefeito para delegar novas atribuições e destacou: “aprendi muita coisa nestes sete anos, sobretudo amar, amar e amar as crianças. Mesmo assumindo uma nova missão junto à assistência social, nunca vou estar longe, vou estar sempre por perto”, comunicou. A nova diretora prometeu dedicação. “Vamos fazer de tudo para dar bom futuro às crianças”, assinalou professora Débora.

O trato diferenciado pelas “coisas” da Educação por parte de Apucarana foi um ponto destacado pelo diretor-presidente da Autarquia Municipal de Educação (AME), professor Cláudio Silva. “Não é comum em nosso país solenizar eventos ligados à Educação, sobretudo uma posse de diretora. Mas este ato é mais uma demostração de que a questão da Educação é vista por outro prisma em Apucarana. Aqui há este diferencial, o gestor enxerga a Educação como uma ferramenta transformadora da vida em sociedade”, destacou Silva.

Com relação à troca de diretoras, ele também parabenizou ao trabalho da professora Mirley. “Não existe despedida. Existe sequência de ações. O trabalho feito até hoje faz com que a nova diretora assuma com menos dificuldades”, declarou o diretor da AME.

Participaram da solenidade de posse diretoras das  escolas, especialmente  convidadas, e servidores municipais da prefeitura e da Autarquia de Educação.

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Fonte: http://www.apucarana.pr.gov.br/noticia/10009-escola+do+trabalhista+tem+nova+direcao/#0 


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UFFS campus Chapecó conhece a Educação Integral de Apucarana

  • Terça, 28/06/11  17h50 • Autor: Assessoria de Imprensa
  Logo cedo, os futuros especialistas em educação integral foram recepcionados no salão nobre da prefeitura pelo prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB

Sob a liderança do diretor de Políticas de Graduação, professor Élsio José Corá, um grupo de cerca de 50 pedagogos que cursam pós-graduação em Educação Integral pelo campi Chapecó da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), esteve em Apucarana nesta terça-feira (28/06) para verificar “in loco” como a Prefeitura de Apucarana coordena as atividades do programa de ensino – implantado em 2001 - que elevou o município à referência nacional no setor.

Logo cedo, os futuros especialistas em educação integral foram recepcionados no salão nobre da prefeitura pelo prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB) e pelo diretor-presidente da Autarquia Municipal de Educação (AME), professor Cláudio Silva. Ao longo do dia, visitaram escolas e centros municipais de educação infantil (CMEIS). “Participei da implantação da educação integral em Apucarana desde o início. Primeiro como vereador e depois como secretário da Fazenda. E passados dez anos, agora como prefeito, posso afirmar com certeza de que além do pacto com a sociedade, o nosso sistema é sucesso devido o pacto estabelecido com os educadores. De nada adianta termos estrutura, se não houver comprometimento dos professores e de todos os profissionais que fazem a educação”, disse João Carlos.

Ele destacou que para que Apucarana chegasse ao patamar de referência nacional, muitas dificuldades tiveram que ser enfrentadas. “Hoje, contudo, todas as escolas possuem estrutura, refeitórios, salas de aula suficientes para o contraturno, quadras poliesportivas cobertas, profissionais capacitados, e a sociedade já assimilou a importância da educação integral. Não há mais como retrosceder. Aqui a Educação é tratada como política pública, ou seja, tem sua sequência garantida independentemente do gestor que esteja no comando”, afirmou o prefeito.

Após a recepção, professor Cláudio Silva promoveu uma palestra sobre o programa em Apucarana, destacando os resultados obtidos pelo município em avaliações do Ministério da Educação (MEC) como a Provinha Brasil e IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). “Na Educação hoje não pode existir segredos, portas fechadas. Com visitas como estas vamos formando uma grande rede de troca de informações. Ficaremos muito feliz se conseguirem implantar em seus municípios algo que viram por aqui”, assinalou Silva.

Nas atividades de campo, a programação elaborada pela Autarquia Municipal de Educação (AME) levou os visitantes para uma passagem na Escola da Gestante, Escola Municipal Presidente Médici, Centro Municipal Infantil (CMEI) Sonhos de Criança, Escola Municipal Dr. Edson Giacomini, Parque Ecorreligioso da Redenção e, no final do dia, retornaram à prefeitura para um balanço pedagógico da visita.

“Por onde tenho ido tenho escutado dizer que Apucarana é referência na educação integral, por isso sentimos a necessidade de conhecer de perto o que é feito aqui, um modelo que está dando certo. Apucarana é sem dúvidas uma cidade que tem muito a contribuir para todo o Brasil. Foi um dia de conhecimento, partilha. Por todos os locais que passamos pudemos ver equipes muito sintonizadas nos objetivos, em todos ficou bem claro que falam a mesma língua”, assinalou professor Élsio José Corá, da UFFS.

Ele salientou que entre os pós-graduandos estão gestores e professores que já atuam junto ao setor de Educação da prefeituras dos municípios de origem. “A UFFS tem campi nos três estados do Sul, certamente a partir desta visita os alunos vão levar muito conhecimento de Apucarana que possam ser aplicados em suas cidades”, disse Corá.

Durante a visita, a comitiva foi acompanhada pelas professoras Zuliane Volante e Daisy Prates, da AME.

Detalhes

A UFFS é uma instituição de ensino superior pública e popular. Criada pela lei no 12.029, de 15 de setembro de 2009, a UFFS abrange os 396 municípios da Mesorregião Fronteira Mercosul – Sudoeste do Paraná, Oeste de Santa Catarina e Noroeste do Rio Grande do Sul. Desde sua criação, a UFFS tem cinco campi – Chapecó (SC) – sede da instituição -, Realeza e Laranjeiras do Sul (PR) e Cerro Largo e Erechim (RS).

Com 33 cursos em 42 turmas ingressantes anualmente, a universidade prevê ter 10 mil alunos nos primeiros cinco anos. As graduações oferecidas privilegiam as vocações da economia regional – visando o desenvolvimento regional integrado, pela valorização e superação da matriz produtiva - e estão em consonância com a Política Nacional de Formação de Professores do Ministério da Educação (MEC).

Pós em Educação Integral - Totalmente gratuito, o curso tem por objetivos:

a) complementar a formação de gestores e professores da educação básica aliando conhecimentos teóricos com o cotidiano da realidade social;
b) desencadear iniciativas de diálogo e compartilhamento de experiências regionais, nacionais e internacionais sobre educação de tempo integral;
c) sensibilizar os gestores e professores para promover o reconhecimento da necessidade de integração da escola às diferentes manifestações culturais expressas no cotidiano das comunidades;
d) instrumentalizar os currículos e os métodos de trabalho buscando a adequação das práticas ensino-aprendizagem às concepções de educação de tempo integral;
e) construir metodologias e procedimentos adequados ao processo de ensino-aprendizagem nas escolas de tempo integral, potencializando a criação, a inovação e organização de redes de trabalho;
f) consolidar as iniciativas de educação integral no âmbito dos programas governamentais, focadas especialmente na integração entre universidade e escolas públicas de educação básica;
g) estimular a produção de uma base de dados a partir da elaboração de monografias que possibilitem uma avaliação gradual e permanente das ações educativas no âmbito da educação de tempo integral.

O curso está estruturado em torno dos seguintes componentes curriculares:

a) Bases Teóricas e Históricas da Educação de Tempo Integral;
b) Legislação e Políticas de Educação de Tempo Integral;
c) Cidade Educadora no Contexto da Educação de Tempo Integral;
d) Currículos e Métodos na Educação de Tempo Integral;
e) Espaço e Tempo na Escola de Tempo Integral;
f) A Docência na Escola de Tempo Integral;
g) Financiamento da Escola de Tempo Integral;
h) Gestão da Educação de Tempo Integral;
i) Metodologia da Pesquisa;
Seminário: Experiências em Educação Integral.
 
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Fonte: http://www.apucarana.pr.gov.br/noticia/10017-uffs+de+chapeco+conhece+a+educacao+integral+de+apucarana/#2

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Estrada para a Cidadania capacita professores na educação ambiental

 Segunda,27/06/11 •14h37 • Autor: Assessoria de Imprensa


No total, 3,6 mil estudantes do ensino fundamental municipal serão formados dentro da proposta em 2011

No total, 3,6 mil estudantes do ensino fundamental municipal serão formados dentro da proposta em 2011
O programa de responsabilidade social e ambiental Estrada para a Cidadania, promoveu nesta segunda-feira (27/06), no salão nobre da Prefeitura de Apucarana, mais uma oficina de capacitação com professores da rede municipal. Com suporte da Autarquia Municipal de Educação (AME), uma oficineira veio especialmente do Rio de Janeiro para coordenar as atividades. Realizado pelo segundo ano consecutivo junto à educação integral, o programa oferece atividades de educação para o trânsito e preservação ambiental, sendo uma iniciativa da CCR Rodonorte, em parceria com a AME.

“Só através da educação repassada à criança é que vamos conseguir transformar o mundo em um lugar melhor do que é hoje. Elas são capazes de disseminar o que aprendem em casa, contribuindo para que haja mudanças de hábito a partir da família. Tanto trânsito quanto meio ambiente são temáticas mundiais, e este projeto contribui para que Apucarana tenha qualidade ainda maior na Educação. Parabéns a todas vocês, educadoras, que também estão enriquecendo seus currículos através deste curso e da aplicação do programa em sala de aula”, disse o prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB).

No total, 3,6 mil estudantes do ensino fundamental municipal serão formados dentro do Estrada para a Cidadania em 2011. Todo o custo de aplicação do programa, com capacitação dos professores, livros, oficinas, realização de concursos culturais, blitz educativas de trânsito, entre outras despesas, são arcadas pela própria concessionária. “Este é um projeto completo, que dá resultados muito maiores do que uma campanha. O Estrada para a Cidadania trabalha com profundidade componentes educacionais capazes de contribuir para a mudança de consciências, em nossa sociedade, a partir da base (escola)”, complementou professor Cláudio Aparecido da Silva, diretor-presidente da AME.

Em todo o Paraná, o programa da CCR Rodonorte atende em 2011 a 22,6 mil alunos, através de 850 professores em 200 escolas de Apucarana, Ponta Grossa, Carambeí, Castro, Tibagi, Jaguariaíva e Campo Largo. Localmente, as coordenadoras municipais da iniciativa são as professoras Zuliane Peres e Simone Jost, profissionais da AME.

Referência internacional

No ano passado, o Programa Estrada para a Cidadania recebeu um importante reconhecimento: o prêmio IBTTA Awards 2010, na categoria Responsabilidade Social. A premiação da IBTTA, maior associação internacional de concessionárias de rodovias, é a mais importante do setor e reconheceu o trabalho desenvolvido pelo Grupo CCR em escolas municipais de cidades próximas às suas rodovias. O concurso é realizado entre seus associados, um colegiado de cerca de 250 membros em 23 países de 6 continentes.

Fonte: http://www.apucarana.pr.gov.br/noticia/10006-estrada+para+a+cidadania+capacita+professores+na+educacao+ambiental/

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domingo, 26 de junho de 2011

Competitividade na escola é criticada

Ambiente escolar voltado apenas para resultado de vestibular desestimula aprendizado, defende educadora em artigo na 'Science'

26 de junho de 2011 | 0h 00
 
 
Alexandre Gonçalves - O Estado de S.Paulo
Um ambiente escolar extremamente competitivo - e voltado para testes de ingresso na universidade - está prejudicando a vida de muita gente. O diagnóstico não partiu de educadores indulgentes ou de adolescentes preguiçosos: mereceu um editorial da prestigiosa revista Science, publicação da Associação Americana para o Avanço da Ciência.
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Documentário. Cena do filme ‘Race To Nowhere’, que nos EUA passa em escolas e igrejas
A autora, Deborah Stipek, da Faculdade de Educação da Universidade Stanford, em Palo Alto, na Califórnia, estuda a motivação dos jovens no ambiente escolar há 35 anos.
Na terça-feira passada, durante uma entrevista, ela recordou o dia em que a sua filha chegou em casa, comemorando: "Nunca mais vou estudar francês." A garota tinha acabado de fazer uma prova que a auxiliaria a concorrer a uma vaga no sistema de ensino superior americano. "Ficou claro que não estava interessada em dialogar com outras culturas, em viajar ou em adquirir uma habilidade útil para a vida", pondera Deborah.
Para a pesquisadora de Stanford, os jovens são treinados para obter um excelente desempenho em testes de múltipla escolha. Também são animados a enfeitar seu incipiente currículo com atividades esportivas ou cívicas que rendam um perfil atraente aos olhos das principais universidades do Estados Unidos, como Harvard, Colúmbia, a própria Stanford. Nada contra o desempenho extraordinário nos exames ou contra atividades fora das quatro paredes da sala de aula. Mas Deborah aponta que há algo de aberrante na educação focada em resultados mensuráveis, currículos e rankings.
Segundo ela, em nome da eficácia administrativa da preparação para os exames, sufocam-se, por exemplo, a alegria do aprendizado, uma visão construtiva dos próprios erros e a formação de uma personalidade madura e equilibrada.
Um sistema racional - pois ninguém pode negar que atinge seu objetivo principal: produzir especialistas em provas -, mas pouco razoável. Afinal, "prejudica vidas que poderiam ser promissoras de outra forma", como afirma textualmente o editorial.
Filme. A autora não esconde sua fonte de inspiração: um documentário lançado há um ano nos Estados Unidos, em que ela mesma foi entrevistada. O título do editorial na Science ("Educação não é uma corrida") representa uma clara referência ao título do documentário: Corrida para Lugar Nenhum.
A obra cinematográfica não está sendo exibida nas grandes salas - apesar do interesse das distribuidoras -, mas em escolas, universidades e igrejas. Depois das sessões, é comum que se organizem discussões públicas.
A ideia do documentário, ainda pouco conhecido no Brasil, partiu de Vicki Abeles, uma advogada sem experiência com câmeras. Ela percebeu na filha o efeito do estresse escolar e decidiu registrar sua visão do problema.
A obra lhe rendeu certa notoriedade. Foi ao programa de entrevistas de Oprah Winfrey, na TV americana. Também visitou o presidente americano Barack Obama, na Casa Branca.
Soluções. Para Deborah, não bastariam mudanças pontuais. Seria necessário alterar o modo como funcionam universidades, colégios e até mesmo famílias.
A coordenadora do Centro de Pesquisas sobre a Infância e a Adolescência da Unesp de Araraquara, Maria Beatriz de Oliveira, concorda. "A situação descrita pelo editorial da Science se aplica perfeitamente à realidade brasileira dos vestibulares", afirma a psicopedagoga.
"Normalmente, a pressão mais forte ocorre dentro de casa", aponta Maria Beatriz. Alguns pais criam um sonho para o futuro dos filhos e pretendem realizá-lo a qualquer custo. "Passei as últimas duas décadas explicando para pais que seus filhos não terão fracassado se não passarem no vestibular concorrido de certas universidades."
"Sucesso na vida não requer um diploma em uma das dez universidades (de maior prestígio)", confirma Deborah. "Precisamos ensinar aos pais a vantagem de um rol maior de universidades na sua lista de opções."
Ver a educação como um produto, e não como um processo, seria a raiz dos males, segundo Maria Beatriz. "Você deixa de olhar para o bem da pessoa concreta e começa a se preocupar só com resultados", aponta.
 
Fonte:http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110626/not_imp737035,0.php

Memória - Corpo de Paulo Renato é velado na Assembleia de SP (VEJA)

  Ex-ministro, de 65 anos, sofreu um enfarte fulminante nessa madrugada

  O corpo do ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza está sendo velado neste domingo na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Paulo Renato, de 65 anos, teve um infarto durante a madrugada, quando passava o feriado com a família em um hotel de São Roque, no interior de São Paulo.

O cortejo chegou por volta das 9 horas à Assembleia e a primeira hora do velório foi reservada para familiares do ex-ministro. Às 10 horas, o funeral foi aberto ao público. O enterro deve acontecer nesta segunda-feira, em São Paulo. As filhas de Paulo Renato, que moram uma nos Estados Unidos e outra no México, estão a caminho do Brasil.

De acordo com a assessoria de imprensa do ex-ministro, ele vinha enfrentando problemas cardíacos. Na madrugada, sentiu-se mal, foi socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu.

Economista, Paulo Renato foi ministro da Educação durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002. Suas principais realizações à frente da pasta foram a criação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Também ocupou outros cargos públicos e executivos no Brasil e no exterior, como o de gerente de Operações do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington, a cadeira de reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o comando da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
(Com Agência Estado)

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/corpo-de-paulo-renato-e-velado-na-assembleia-de-sp

sábado, 25 de junho de 2011

Quer filhos inteligentes?


O peso dos relacionamentos
                                           * Por Cláudio Silva
Iniciamos a reflexão com um depoimento do educador Paulo Freire, no livro Pedagogia da Autonomia:

 “Estava sendo então, um adolescente inseguro, vendo-me como um corpo anguloso e feio, percebendo-me menos capaz do que o fortemente incerto de minhas possibilidades. Era muito mais mal-humorado que apaziguado com a vida. Facilmente me eriçava. Qualquer consideração feita por um colega rico da classe já me parecia o chamamento à atenção de minhas fragilidades, de minha insegurança. O professor trouxera de casa os nossos trabalhos escolares e, chamando-nos um a um, devolvia-os com o seu ajuizamento. Em certo momento me chama e, olhando ou re-olhando o meu texto, sem dizer palavra, balança a cabeça numa demonstração de respeito e de consideração. O gesto do professor valeu mais do que a própria nota dez que atribuiu à minha redação. O gesto do professor me trazia uma confiança ainda obviamente desconfiada de que era possível trabalhar e produzir. [...] A melhor prova da importância daquele gesto é que dele falo agora como se tivesse sido testemunhado hoje. “E faz, na verdade, muito tempo que ele ocorreu...” (1996 pp. 42-3).

Em tempos de bullying e grande violência social, tenho reforçado a recomendação de que se dê atenção especial à qualidade dos relacionamentos nos ambientes educacionais. Por refletir no desenvolvimento global da pessoa. Somos seres de relações. Na escola, deve-se ter um cuidado especial à qualidade do “clima organizacional”, o que inclui os relacionamentos entre professores, funcionários, pais, e, principalmente, os educandos. O mesmo princípio deve ser observado nas relações familiares.

MORIN, afirma que “o desenvolvimento da inteligência é inseparável do mundo da afetividade”, por despertar para a paixão e a curiosidade pelo conhecimento. O educador, embora competente e dedicado, pode comprometer os resultados do processo de ensino e aprendizagem se descuidar desse aspecto essencial.

A afetividade, tanto pode fortalecer o conhecimento, como asfixiá-lo. Há, portanto, estreita interdependência entre as variáveis razão e afetividade, com repercussão direta nos resultados. Nos espaços educacionais onde há sintonia entre a qualidade do trabalho pedagógico e das relações humanas os resultados são perceptíveis. “Há estreita relação entre inteligência e afetividade: a faculdade de raciocinar pode ser diminuída, ou mesmo destruída, pelo déficit de emoção; [...]”. Já Rousseau alertava em sua pedagogia do Emílio, para os perigos de uma educação distorcida pelos excessos praticados por preceptores opressivos ou mesmo cruéis, assim como pela liberalidade excessiva.

Procure recordar-se de professores marcantes em sua vida.  Normalmente nosso cérebro acessa mais rapidamente os que nos impactaram afetivamente de forma positiva ou negativa. Lembro-me que, certa vez, durante uma aula lia o meu caderno de poesias e contos às escondidas. Naquela época, o garoto que se interessasse por literatura ou poesia, tinha a sua masculinidade questionada pelos colegas. Não percebi, tão concentrado que estava, que a professora, por trás, viu o que eu estava fazendo e deve ter lido algo do meu “caderninho secreto”. Com a sensibilidade dos  grandes  educadores, discretamente, talvez para se assegurar de que os demais não percebessem, pediu-me se me importaria de que o levasse consigo para ler mais  tarde. Meio sem graça concordei. Dias depois, ela sutilmente, sem proferir palavras, devolvia o caderno sobre minha carteira. Junto, uma página do principal jornal da cidade com a publicação de um dos meus poemas. Pode imaginar o impacto desse pequeno gesto em minha vida. Minha reverência eterna à educadora, poetisa e escritora, Prof.ª Maria Granzoto da Silva.
 “O homem da racionalidade é também o da afetividade [...]”.
Pense nisso!


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*Cláudio Silva é mestre em Educação, ex- presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação-UNDIME/PR, foi Secretário de Educação de Apucarana-PR (gestões  2005-2008 e  2009-2012 ) e  Secretário  de  Ensino  Superior ( 2012)

Ficha Técnica:
Estrutura: Jornalista Cláudia Alenkire Gonçalves da Silva 
Revisão: Prof.ª Doutora Leila Cleuri Pryjma

Link’s recomendados:


CONHEÇA O NOSSO INSTITUTO EDUCACIONAL:
                     ( Matrículas Abertas !)


Bibliografia:
FREIRE, Paulo.  Pedagogia da Autonomia. 31º. Ed. Paulo: Paz e Terra, 2005.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro 5º. Ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2002, p.16.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou da Educação. 2º. Ed. revista. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1973.


PARA REFLETIR - " Blowin In The Wind " - Composição: Bob Dylan/v.: Diana Pequeno


Uma  pérola, em época  de empobrecimento cultural!




Quantos caminhos
Um homem deve andar
Pra que seja aceito como um homem
Quantos mares
Uma gaivota irá cruzar
Pra poder descansar na areia
Quanto tempo
As balas de canhões explodirão
Antes de serem proibidas
The answer my friend
is blowing in the wind
The answer is blowing in the wind
Quantas vezes
Deve um homem olhar pra cima
Para poder ver o céu
Quantos ouvidos
Um homem deve ter
Para ouvir os lamentos do povo
Quantas mortes
Ainda serão necessárias
Para que se saiba que já se matou demais
The answer my friend
Is blowing in the wind
The answer is blowing the wind
Quanto tempo
Pode uma montanha existir
Antes que o mar a desfaça
Quantos anos
Pode um povo viver
Sem conhecer a liberdade
Quanto tempo
Um homem deve virar a cabeça
Fingindo não ver o que está vendo
The answer my friend
Is blowing in the wind
The answer is blowing in the wind


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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Prêmio Vivaleitura - Experiências de promoção da leitura concorrem a R$ 90 mil

Quarta-feira, 22 de junho de 2011 - 16:29
Escolas públicas e privadas, universidades, empresas, organizações não governamentais ou pessoas físicas podem concorrer à sexta edição do prêmio Vivaleitura. Para participar, o concorrente deve apresentar sua experiência de promoção da leitura desenvolvida com crianças, jovens, adultos, comunidade rural ou urbana.

As inscrições podem ser feitas até 20 de julho. O prêmio é de R$ 90 mil, dividido entre três categorias. A inscrição é aceita com a entrega do relato. Para ajudar os concorrentes a escrever os projetos, a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), responsável pela coordenação do prêmio, preparou três vídeos com a especialista em leitura Alfredina Nery.

A justificativa do projeto, o contexto social onde a experiência de leitura é desenvolvida, os objetivos pretendidos estão entre os itens que devem constar no relato, segundo o regulamento.

Participantes – Cada categoria concorre a R$ 30 mil, em dinheiro: bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; escolas públicas e privadas; sociedade, que compreende empresas, organizações não governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais.

De acordo com o regulamento, podem participar desta edição experiências que começaram em janeiro de 2009 e que serão concluídas até julho de 2011, ou projetos permanentes com indicadores de resultados. O relato do trabalho não deve ultrapassar seis páginas e cada participante pode inscrever um projeto por categoria.

As inscrições devem ser feitas na internet, ou por via postal, como carta registrada, com aviso de recebimento, para o endereço Prêmio Vivaleitura 2011, caixa postal 71.0377, cep: 03410-970 – São Paulo (SP).

Iniciativa dos ministérios da Educação e da Cultura, o prêmio tem a coordenação da OEI, o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha, e o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Cobsed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Evolução – Criado no Ano Ibero-americano da Leitura, em 2005, o prêmio pretende incentivar a leitura em espaços escolares, bibliotecas, instituições, entidades e residências. Da primeira edição, em 2006, a 2010, o Vivaleitura recebeu cerca de 10,3 mil projetos, 90 deles classificados e 15 premiados. No período, foram distribuídos R$ 450 mil.

Democratizar o acesso ao livro, estimular a leitura e a formação cidadã, valorizar o livro e a leitura, e apoiar a criação e a produção literárias são objetivos do Vivaleitura.

Ionice Lorenzoni

Veja o regulamento, o formulário de inscrição e os vídeos na página eletrônica do prêmio. 

Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16797