Data: 10/6/2011
Escolas do ensino médio que adotam o modelo de educação integral, no qual os alunos permanecem o dia inteiro no colégio, tiveram o melhor desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (Idepe). O indicador, aplicado anualmente pelo governo do Estado, mede o aproveitamento dos estudantes e é composto pelas notas em provas de matemática e português, associadas a taxas de aprovação. O aumento do Idepe nessas escolas, de 2008 para 2010, foi de 0,7 ponto. Era 3,9 em 2008, passou para 4,2 em 2009 e chegou a 4,6 no ano passado, ultrapassando a meta projetada pelo Ministério da Educação (4,5).
Renata Keilla Melo, 16 anos, faz parte do universo de 130 mil alunos que estudam nas escolas de educação integral ou semi-integral de Pernambuco. São 174 unidades, das quais 160 participaram do último Idepe. “Faz diferença ficar todo o dia na escola. Aprendemos mais estando os dois turnos no colégio. Além das aulas de disciplinas regulares, há outras atividades”, conta Renata, estudante da Escola de Referência em Ensino Médio Silva Jardim, no bairro do Monteiro, Zona Norte do Recife. Nesta quinta-feira (9), ela apresentou um puff feito com garrafas pet, resultado do trabalho da disciplina de educação ambiental. “Seria ótimo que esse modelo integral não ficasse restrito ao ensino médio”, ressaltou Renata. A escola obteve a quinta melhor nota do Idepe no Estado, 4,96, empatada com unidades de Timbaúba, na Mata Norte, e Serra Talhada, no Sertão.
No ensino médio regular (turmas em que os alunos ficam apenas um turno), o resultado do Idepe foi mais tímido: 2,5 em 2008, 2,8 em 2009 e 2,9 em 2010. Segundo o secretário de Educação de Pernambuco, Anderson Gomes, a meta do governo estadual é universalizar o modelo integral para todo o ensino médio. “Nosso plano é oferecer, até 2014, 300 escolas integrais no ensino médio”, explicou Anderson, durante divulgação do resultado do Idepe. Questionado se o Estado pretende fazer o mesmo com o ensino fundamental, Anderson afirmou que existe a intenção, mas por enquanto não há nada definido.
O índice cresceu também nas séries iniciais e finais do ensino fundamental, embora com menos destaque. No 5º ano, passou de 3,7 em 2008 para 3,9 em 2009 e 4 em 2010. Ou seja: um crescimento de apenas 0,1 nos dois últimos anos. No 9º ano, a nota era 2,7 em 2008, 3,1 em 2009 e 3,4 no ano passado. “Nosso desafio é melhorar os resultados do ensino fundamental, sobretudo, em matemática. Estamos investindo em formação continuada e material didático. Também implantando um sistema informatizado, onde os professores poderão socializar, pela internet, as práticas pedagógicas de sucesso”, enfatizou a secretária-executiva de Educação, Margareth Zaponi.
Participaram da avaliação, ano passado, 125 mil alunos de 931 escolas. Há na rede estadual 1.112 colégios, onde estudam 839 mil estudantes. Ficaram de fora do Idepe, ano passado, as escolas quilombolas e indígenas.
O índice é por amostragem. As provas de português e matemática foram aplicadas em novembro do ano passado. A responsabilidade pela coleta e avaliação dos dados é da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), contratada pelo Estado para realizar o Idepe. A metodologia é semelhante ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), aferido pelo MEC.
ASSISTÊNCIA - Todas as 931 escolas que participaram do Idepe receberão boletins com desempenho individual. Cento e dezesseis delas não melhoraram as notas ou tiveram o índice inferior ao observado no Idepe de 2009. Esses colégios terão acompanhamento mais aprofundado dos técnicos da Secretaria Estadual de Educação. Conforme Margareth Zaponi, um convênio com o Banco Mundial vai permitir investimentos em infraestrutura, equipamentos e pessoal para essas e outras escolas de Pernambuco.
Renata Keilla Melo, 16 anos, faz parte do universo de 130 mil alunos que estudam nas escolas de educação integral ou semi-integral de Pernambuco. São 174 unidades, das quais 160 participaram do último Idepe. “Faz diferença ficar todo o dia na escola. Aprendemos mais estando os dois turnos no colégio. Além das aulas de disciplinas regulares, há outras atividades”, conta Renata, estudante da Escola de Referência em Ensino Médio Silva Jardim, no bairro do Monteiro, Zona Norte do Recife. Nesta quinta-feira (9), ela apresentou um puff feito com garrafas pet, resultado do trabalho da disciplina de educação ambiental. “Seria ótimo que esse modelo integral não ficasse restrito ao ensino médio”, ressaltou Renata. A escola obteve a quinta melhor nota do Idepe no Estado, 4,96, empatada com unidades de Timbaúba, na Mata Norte, e Serra Talhada, no Sertão.
No ensino médio regular (turmas em que os alunos ficam apenas um turno), o resultado do Idepe foi mais tímido: 2,5 em 2008, 2,8 em 2009 e 2,9 em 2010. Segundo o secretário de Educação de Pernambuco, Anderson Gomes, a meta do governo estadual é universalizar o modelo integral para todo o ensino médio. “Nosso plano é oferecer, até 2014, 300 escolas integrais no ensino médio”, explicou Anderson, durante divulgação do resultado do Idepe. Questionado se o Estado pretende fazer o mesmo com o ensino fundamental, Anderson afirmou que existe a intenção, mas por enquanto não há nada definido.
O índice cresceu também nas séries iniciais e finais do ensino fundamental, embora com menos destaque. No 5º ano, passou de 3,7 em 2008 para 3,9 em 2009 e 4 em 2010. Ou seja: um crescimento de apenas 0,1 nos dois últimos anos. No 9º ano, a nota era 2,7 em 2008, 3,1 em 2009 e 3,4 no ano passado. “Nosso desafio é melhorar os resultados do ensino fundamental, sobretudo, em matemática. Estamos investindo em formação continuada e material didático. Também implantando um sistema informatizado, onde os professores poderão socializar, pela internet, as práticas pedagógicas de sucesso”, enfatizou a secretária-executiva de Educação, Margareth Zaponi.
Participaram da avaliação, ano passado, 125 mil alunos de 931 escolas. Há na rede estadual 1.112 colégios, onde estudam 839 mil estudantes. Ficaram de fora do Idepe, ano passado, as escolas quilombolas e indígenas.
O índice é por amostragem. As provas de português e matemática foram aplicadas em novembro do ano passado. A responsabilidade pela coleta e avaliação dos dados é da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), contratada pelo Estado para realizar o Idepe. A metodologia é semelhante ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), aferido pelo MEC.
ASSISTÊNCIA - Todas as 931 escolas que participaram do Idepe receberão boletins com desempenho individual. Cento e dezesseis delas não melhoraram as notas ou tiveram o índice inferior ao observado no Idepe de 2009. Esses colégios terão acompanhamento mais aprofundado dos técnicos da Secretaria Estadual de Educação. Conforme Margareth Zaponi, um convênio com o Banco Mundial vai permitir investimentos em infraestrutura, equipamentos e pessoal para essas e outras escolas de Pernambuco.
Fonte: http://undime.org.br/htdocs/index.php?id=6714
2 comentários:
Tenho convicção de que as maiores mudanças no mundo só ocorrem com a Educação
E o Brasil está acordando para essa realidade.
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