O
Prof. Me Cláudio Silva ministrou no sábado (29.09.12), oficina em
METODOLOGIA E DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR na Pós Graduação em DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL - XII - promovido pela UNIVEL em Cascavel ( Pr).
domingo, 30 de setembro de 2012
DICAS PARA VESTIBULARES ENADE e ENEM 2012 - Dez filmes para você ver antes do vestibular ( O GLOBO)
Professores indicam títulos que podem ajudar na hora das provas
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RIO - O cinema é um espelho da nossa sociedade e, muitas vezes, os filmes servem como documentos para diferentes épocas. Por isso mesmo, assistir a longa-metragens pode ser uma forma eficiente e divertida de se estudar para o vestibular. O GLOBO ouviu professores que indicaram dez filmes que você precisa ver antes da temporada de provas. De diferentes épocas e gêneros, os títulos têm em comum o respeito à veracidade dos fatos, além de passearem por temas recorrentes nos concursos mais tradicionais, como o Enem.
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Produções como “O Senhor das Armas” (2005), que tem Nicolas Cage no elenco, e “A soma de todos os medos” (2002), com o astro Morgan Freeman, passando pelo clássico “O Grande Ditador” de Charles Chaplin e até o recém-lançado “Tropicália” fazem parte da eclética lista. Como define o professor de história Marcelo Menezes, do Colégio Notre Dame, filmes reforçam os estudos porque, ao ver o fato reconstituído, é possível compreender com mais clareza os eventos.
Marcelo apenas ressalta que é preciso cuidado na hora de escolher os títulos. Muitas produções deturpam a realidade histórica. E, caso isso não seja percebido, os filmes podem até levar os candidatos ao erro na hora da prova. Por isso, o ideal é que os professores sejam consultados sobre o conteúdo.
Veja a lista:
“O Senhor das Armas” (2005), de Andrew Niccol
Segundo Marcelo, o filme aborda a nova ordem mundial formada após a Guerra Fria. Além disso, discute o comércio de armas na região do Leste Europeu e na África. Para o professor, a linguagem utilizada também merece destaque, pelo tom de documentário e respeito à veracidade dos fatos. “É o típico filme que todo vestibulando deveria assistir.” Assista ao trailer.
“Treze dias que abalaram o mundo” (2000), de Roger Donaldson
O longa traz a crise dos mísseis de 1961 entre Estados Unidos e União Soviética, com a ameaça de a União Soviética instalar ogivas nucelares em Cuba. “É bem fiel à história e interessante pela frequência com que a Guerra Fria aparece nos exames de história e geografia”, afirma Marcelo. Assista ao trailer.
“A soma de todos os medos” (2002), de Phil Alden Robinson
Também com a nova ordem mundial em foco, a produção aborda o universo dos ataques terroristas e o medo dos norte-americanos diante desta ameaça. Para Marcelo, trata-se de um tema bastante contemporâneo e que tem aparecido nos vestibulares mais tradicionais. Assista ao trailer.
“O auto da Compadecida” (2000), de Guel Arraes
O humor ajuda muito o estudante a assimilar determinados assuntos, na opinião de Marcelo. E o filme em questão é um ótimo exemplo. Na narrativa, o espectador pode compreender bem a figura do sertanejo e suas dificuldades, além de questões acerca do cangaço e dos latifundiários. “É uma aula sobre coronelismo.” Assista ao trailer.
“O Grande Ditador” (1940), de Charles Chaplin
Se o humor é importante, este filme é uma verdadeira pérola do gênero. Como define Marcelo, trata-se de uma ótima oportunidade para reforçar os conhecimentos acerca do regime nazi-fascista. De quebra, o final é marcado por um sensacional discurso entoado por Chaplin. Assista a um trecho.
“Xingu” (2012), de Cao Hamburger
Dica do coordenador de geografia da Rede PH, Cláudio Ribeiro Falcão, que considera esta obra importante por apresentar uma noção sobre a construção das políticas indigenistas no Brasil. Ainda, segundo ele, é possível compreender as ações de integração do território nacional aplicadas entre as décadas de 1950 e 1970, bem como a necessidade da criação das reservas e o conflito de interesses que envolve a questão. Assista ao trailer.
“Tropicália” (2012), de Marcelo Machado
O documentário que acaba de chegar aos cinemas é outra sugestão de Cláudio. Ele indica o longa para que os estudantes possam compreender o discurso tropicalista e sua ligação com o movimento antropofágico, resgatado da Semana de Arte Moderna de 1922. Segundo ele, essa mistura diz muito sobre a construção da identidade brasileira. “Também dá para saber um pouco mais sobre o choque entre a ditadura militar e os movimentos culturais no período.” Assista ao trailer.
“11 de setembro” (2002), de vários diretores
Composto por 11 curtas-metragens assinados por diretores de diferentes de nacionalidades, é uma ótima oportunidade para incrementar o repertório de informações sobre os atentados que marcaram a data. De acordo com Cláudio, cada filme apresenta uma visão diferenciada sobre o fato, mostrando como o episódio reverberou no restante do mundo. Assista a um trecho.
“Crash - No limite” (2004), de Paul Haggis
O filme, na visão de Cláudio, reproduz um mosaico étnico, pelo qual é possível compreender a formação da sociedade americana. No desenrolar da trama, o público observa o conflito de etnias existente no país, bem como a separação da população por guetos. A visão é importante, inclusive, para que se compreenda os recentes discursos defendidos pelo presidente Brack Obama acerca da sociedade americana. Assista ao trailer.
“Nós que aqui estamos, por vós esperamos” (2000), de Marcelo Masagão
Além de trazer todos os conflitos e guerras do século XX, a produção aborda a inserção da tecnologia na rotina do homem e o aparecimento da sociedade do consumo. O filme também traz o surgimento de ideologias e movimentos, como o feminismo e a defesa dos direitos dos negros. De quebra, ainda dá para refrescar a memória acerca do Fordismo. Assista ao trailer.
Amigo ( a) , se a dica cultural serviu para você, indique para seus amigos.
Um abraço
Prof. Cláudio Silva
CAMPEÃ DE ACESSOS: AS RAPOSAS E O GALINHEIRO
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Livros que andam por aí ( GAZETA DO POVO )
Disseram que “tudo” ia parar na internet. Uns desmontaram suas bibliotecas. Outros reagiram criando espaços para a leitura.
30/09/2012 | 00:06 | Diego Antonelli e José Carlos Fernandes
Marcelo Andradre/ Gazeta do Povo
Maicon Arruda, há sete meses voluntário na Biblioteca Comunitária da Vila das Torres: os livros ainda chegam no lixo
Aconteceu
em 2009. Um grupo de moradores da Vila das Torres, zona de ocupação das
mais antigas de Curitiba, se deu conta da quantidade de livros
encontrados no lixo recolhido pelos carrinheiros. Estima-se que a
reciclagem ocupe 30% dos cerca de 8 mil habitantes do local. Foi essa
gente, a seu modo, que reuniu o primeiro milheiro de títulos, colocou
numa sala emprestada por José Francisco Sanches, o Baleia, chamou as
crianças para ver e se tornou um assunto sem fronteiras. A Biblioteca
Comunitária da Vila das Torres virou um símbolo da cidade.
Pudera.
Nesses tempos velozes em que muitos adiantaram que os livros de papel
morreriam, os mesmos livros chamaram atenção para uma vila mais
conhecida pelo noticiário policial. Comovidos, muitos levam cestas de
romances e gibis até lá, engrossando o acervo que beira os 2,5 mil
exemplares. A turma da Torres não ficou imune ao acontecido. Fala com
orgulho da biblioteca.
Na balança
Analistas indicam os melhores espaços de leituraA série Leitura na Prática perguntou a cinco especialistas o que faz de um espaço de leitura um espaço adequado. Foram consultados o arquiteto Manoel Coelho; a educadora Margareth Fuchs; a pesquisadora Elisa Dalla Bona; a biblioteconomista Suely Ferreira da Silva, e a presidente do Conselho de Biblioteconomia do Paraná, Marta Sienna.
“A biblioteca tem que ser algo encantador, onde as pessoas possam se encontrar, bater papo sobre os livros.
Participar de projetos, de encontros com escritores”, observa Elisa Dalla Bona. Este é tom da conversa. Foi-se o tempo do silêncio de velório e dos livros guardados a chaves. Espaço que se preste à leitura garante a paz e a ordem, mas também dinamismo, estímulo e garantia de que ali nenhum dia é igual ao outro.
Entre os espaços citados pelos entrevistados como modelares se destacam a Biblioteca Pública do Paraná, pela grandeza do acervo e por garantir o encontro dos usuários com grandes autores; A Biblioteca da Universidade Positivo, que tem arquitetura arrojada e é aberta à comunidade vizinha; E a Biblioteca da Vila das Torres, símbolo da resistência da leitura na capital.
Curiosidades
Minibibliotecas pelas praçasEm Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, foram instaladas pela Secretaria de Cultura cinco minibibliotecas pela cidade. O projeto funciona desde o dia seis de setembro. Cada minibiblioteca tem um acervo de 30 títulos, sendo 10 infanto-juvenil, 10 infantil e 10 de literatura adulta. Os acervos são verificados a cada 15 dias por funcionários da Divisão de Literatura, para avaliação dos pontos e possível renovação e reposição de acervo. Os empréstimos são realizados sem a burocracia habitual de preenchimento de fichas ou cadastros – funciona na base da confiança de que a pessoa irá devolver a obra.
As bibliotecas estão disponíveis na Praça João Paulo II (em frente à Câmara Municipal), na Praça Doutor Vicente Machado e na Praça São Vicente de Paulo. Também existem os espaços na Unidade de Saúde do Tupy e no Núcleo Integrado de Saúde (NIS III).
Informações pelo telefone da Divisão de Literatura: (41) 3905-6065.
Viagem literária
Em Avaré, no interior de São Paulo, há o projeto "Embarque nessa viagem", idealizado pela prefeitura, que disponibiliza livros na rodoviária. A ideia do projeto é fazer com que o usuário aproveite o tempo de espera do ônibus para ler. A meta é incentivando o hábito da leitura. A atividade começou no mês de agosto e se manteve em setembro. Ela será realizada durante três dias dos meses de outubro, novembro e dezembro. A pessoa pode ler os livros no local, levar para a casa com devolução no mês seguinte ou, levar o livro sem precisar devolver, como doação.
Anatomia das bibliotecas
Iluminação. Um café. Um convite para quem entende dos livros dar uma palavrinha. Os espaços dedicados aos livros podem sim perder a sisudez e ganhar adeptos.Analistas mostram como e por quê. Leia.
Próxima semana
A escola – afinal – promove ou afugenta o leitor? O tema mobiliza pesquisadores e acende paixões.
O espaço hoje funciona no Clube de Mães e atraiu um voluntário
tão inspirador quanto a biblioteca. Maicon Arruda, tem 21 anos, cursa
Odontologia e gasta a maior parte do seu tempo na lida com os livros. É
da vila. Calcula ter catalogado 1,5 mil títulos, nas horas vagas, porque
nas “horas gordas” o que faz mesmo é ajudar a piazada da região nas
lições de Matemática. Também faz contação de histórias. E dá conselhos
aos candidatos à literatura.
Ainda chegam livros do lixo – o que explica a excentricidade do
acervo. Está ali uma edição de O Capital, de Karl Marx, e a biografia de
Obama, escrita por David Remnik. O que não para nas estantes, contudo, é
a série Crepúsculo. E o título do coração de Maicon, O segredo, de
Rhonda Byrne, que indica sempre que consultado pelos 30 usuários dia que
atende. “Tem quem não saiba ler. Com esses eu sento, abro um livro de
imagem e vou conversando”, conta o jovem que lembra figuras como Otávio
Júnior, criador da “barracoteca” do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro.
A Biblioteca Comunitária da Vila das Torres é o exemplar mais famoso
de um movimento informal que varre as cidades – o de culto aos espaços
alternativos de leitura. São incontáveis. Há quem transforme saletas de
prédios em espaços para ler – como o fotógrafo Alberto Viana [assista
vídeo]. E quem se ocupe de dividir todas as sobras de livros por lugares
onde possam ser reaproveitadas. É o caso de Josiane Mayr Bibas, 52, e
Ângela Marques Duarte, 51, há um ano à frente da Freguesia do Livro.
O projeto nasceu por acaso. Depois de 25 anos atuando como
fonoaudiólogas, as duas decidiram doar o acervo de livros infantis que
guardavam nos consultórios. Desembarcaram com as caixas na Vila Zumbi,
em Pinhais. “Tudo cheirozinho e arrumadinho”, como lembra Ângela. Foi
quando descobriram que sabiam muito pouco sobre a realidade de lugares
em que o livro é um luxo, e que por isso mesmo, sem a ação dos
mediadores, estavam muito próximos do lixo. “A primeira experiência foi
meio autofágica”, diverte-se.
Ouvi-las falar da aventura que viveram é uma escola. Não pararam mais
de reunir exemplares descartados. “Um dia alguém dizia – ‘preciso abrir
espaço nesta sala’ – e lá estávamos nós, carregando enciclopédias”,
lembram. Josiane teve a ideia de oferecer na internet os livros sob sua
custódia. Surpresa. Pensava que viria um pedido do Cajuru, mas recebeu
um pedido de Xapuri, no Acre. “Viramos aquelas pessoas que ao saber que
alguém vai viajar perguntamos se podem levar uma caixa de livros...”
Não pensem em caixas molambentas, com o fundo caindo. São caixotes
reciclados, com a logo da Freguesia. Os livros estão bem apanhados e
selecionados, a depender do interesse do freguês. Uma escola de inglês
adorou a seleta que a dupla preparou. Do contrário, os livros cairão em
desgraça. Alguém quer Dale Carnegie de 30 anos atrás? Elas têm.
Não é difícil prever que a iniciativa toma todas as tardes das
idealizadoras. Marcam tudo num mapa. Calculam ter enviado caixas de
livros a 50 lugares pelo menos. Planejam agora ir a feiras e praças e
pousadas. E seguem com o atendimento ao Eco Cidadão, nos quais
instalaram velhas Barsas para carrinheiros. “Quem disse que não servem
mais?”, desafiam. Abandonada, só a ideia de comprar um ônibus, enchê-los
de livros, levando às últimas instâncias o espírito de Thelma e Louise.
De resto, não lhes falta estrada. “Vamos a lugares que sequer
imaginávamos existir. A gente liga o GPS e pronto”, conta Josiane.
O poder público parece ter passado por febre semelhante à da
Freguesia. Há dois anos, a Fundação Cultural de Curitiba criou 15
espaços inusitados de leitura. São o que há. Funcionam em terminais de
ônibus e não raro em formatos que afugentam o pior inimigo do livro – a
indiferença.
Não é a única qualidade do programa. Os acervos são seletos. E os
atendentes – alçados ao status de mediadores de leitura – estudam em
universidade e são leitores confessos. “Eu me sinto formando gente para o
livro. Mesmo quando ouvi gritos de um passageiro horrorizado com o Caio
Fernando Abreu”, lembra a acadêmica da Letras da UFPR Hellen Suzy
Santos, 20. Ela atua no Espaço de Leitura do Terminal do Pinheirinho.
Inesquecível? O morador de rua que lê para o pai na carreira de rodas.
“Ele me vê e grita: ‘Ô moça da leitura’. Quer mais?”
Reportagem mapeou iniciativas e tendências nos espaços da leitura da capital. Lista vai da biblioteca comunitária da Vila das Torres à mudança de mentalidade dos supermercados, que veem crescer em até 60% ao ano a venda de livros. Clique aqui e veja.
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sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Graciliano Ramos será o homenageado da Flip em 2013 ( Folha de S. Paulo)
DE SÃO PAULO
O escritor Graciliano Ramos, que completaria 120 anos
Desde o final da Flip deste ano, em julho, já se especulava que Graciliano seria o homenageado da edição seguinte da festa literária.
Mantido no cargo para 2013, o curador do evento, Miguel Conde, afirmou que na obra do autor de "Vidas Secas" a crítica da sociedade e a autocrítica artística estão ligadas. Destacou também que Graciliano soube, como poucos, unir a crítica social ao requinte literário.
"Em vez da prosa documental de tantos autores engajados do mesmo período, o que se vê então é uma obra em que o próprio compromisso político conduz à experimentação", comentou. A homenagem da Flip coroa uma série de eventos envolvendo Graciliano nos próximos meses.
No dia 27 de outubro, ele completaria 120 anos de vida. Para a data, a jornalista Selma Caetano prepara um seminário e uma mostra com filmes inspirados na obra do escritor: "Vidas Secas" (1963), "São Bernardo" (1972) e "Memórias do Cárcere" (1984).
O seminário, programado para acontecer em São Paulo, Belo Horizonte e Recife, terá a participação dos escritores Milton Hatoum, Ronaldo Correia de Brito e Lourival Holanda, entre outros.
A Record, que edita a obra do escritor, irá lançar, ainda sem data definida, um título com inéditos. "Garranchos", organizado por Thiago Miosolla, trará textos publicados em diários, como o "Jornal de Alagoas", discursos escritos na juventude e o começo de uma peça.
Em Paraty, Graciliano será homenageado antes mesmo da edição da Flip de 2013.
Desde janeiro, o autor será estudado nas escolas da cidade. A meta da Flip é também promover ações ao longo do ano para aproximar os moradores da cidade de romances como '["Angústia"]":http://livraria.folha.com.br/catalogo/1172942/angustia e "São Bernardo".
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Diretores de escolas públicas brasileiras farão intercâmbio nos Estados Unidos (AGÊNCIA BRASIL)
Da Agência Brasil
Brasília - Antes de embarcarem para intercâmbio em escolas públicas americanas, 25 diretores de escolas públicas brasileiras se reuniram hoje (27) para ouvir palestras e tirar dúvidas em encontro na Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília. O intercâmbio de três semanas começa no dia 10 de outubro e os brasileiros terão a companhia de professores de Portugal, da Tailândia e Argentina.
As atividades começam em Washington, capital dos Estados Unidos, onde os diretores participarão, com colegas dos EUA e dos demais países que integram o intercâmbio, do Seminário sobre Gestão e Lideranças Escolares. Em seguida, serão divididos em grupos e enviados aos estados do Arizona, Texas, de Minnesota, Illinois, Nova York e da Califórnia para avaliar as práticas dos sistemas de gestão na educação americana. O término do intercâmbio está marcado para 4 de novembro.
O diretor do Departamento de Cultura, Educação e Imprensa da Embaixada dos Estados Unidos, John Matel, avalia que a destinação de recursos para a educação no Brasil é insuficiente para solucionar problemas como os de infraestrutura das escolas. Segundo ele, é importante que os diretores brasileiros possam conhecer o método educacional americano durante o intercâmbio e, assim, adotar as boas práticas de gestão.
"Os desafios da educação dos dois países são semelhantes, porém, acredito que o maior problema que atinge as escolas brasileiras é a falta de infraestrutura. Assim como os EUA, o Brasil é um país muito grande em termos de território, e a distribuição de recursos acaba sendo desigual. Percebi que em alguns lugares é difícil o acesso das crianças às escolas, e até mesmo o espaço físico é muito precário", disse à Agência Brasil.
Diretora da Escola Municipal de Educação Infantil Paraíso da Criança há quatro anos, a representante do Rio Grande do Sul, Sandra Reckziegel, que será enviada para uma escola públicas em Minnesota, disse estar ansiosa para o início do intercâmbio. "Apesar de ter sido selecionada pelo diferencial da escola que dirijo, tudo o que nos espera nos Estados Unidos será novidade. Espero aprender o que for possível para aplicar muitas coisas onde trabalho".
A diretora Vânia Lúcia Pieruccetti, do Colégio Estadual Chequer Jorge, do Rio de Janeiro, disse que o reconhecimento do trabalho dos gestores é importante para que os brasileiros acreditem na educação de escolas públicas. "Eu não tenho mais nenhum filho em idade escolar, e todos eles estudaram em colégio privado. Porém, se eles estivessem estudando hoje em dia, eu os colocaria em um colégio público sem problemas. Acredito que daqui uns anos, essa diferença entre público e privado será irrelevante".
Após retornarem ao Brasil, os diretores participarão da entrega do Prêmio Gestão Escolar – Escola Destaque Brasil, criado pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). A cerimônia, que acontecerá em São Paulo, no dia 5 de novembro, busca valorizar o desenvolvimento das escolas públicas do Brasil. A instituição vencedora será premiada com R$30 mil.
Edição: Davi Oliveira
Brasília - Antes de embarcarem para intercâmbio em escolas públicas americanas, 25 diretores de escolas públicas brasileiras se reuniram hoje (27) para ouvir palestras e tirar dúvidas em encontro na Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília. O intercâmbio de três semanas começa no dia 10 de outubro e os brasileiros terão a companhia de professores de Portugal, da Tailândia e Argentina.
As atividades começam em Washington, capital dos Estados Unidos, onde os diretores participarão, com colegas dos EUA e dos demais países que integram o intercâmbio, do Seminário sobre Gestão e Lideranças Escolares. Em seguida, serão divididos em grupos e enviados aos estados do Arizona, Texas, de Minnesota, Illinois, Nova York e da Califórnia para avaliar as práticas dos sistemas de gestão na educação americana. O término do intercâmbio está marcado para 4 de novembro.
O diretor do Departamento de Cultura, Educação e Imprensa da Embaixada dos Estados Unidos, John Matel, avalia que a destinação de recursos para a educação no Brasil é insuficiente para solucionar problemas como os de infraestrutura das escolas. Segundo ele, é importante que os diretores brasileiros possam conhecer o método educacional americano durante o intercâmbio e, assim, adotar as boas práticas de gestão.
"Os desafios da educação dos dois países são semelhantes, porém, acredito que o maior problema que atinge as escolas brasileiras é a falta de infraestrutura. Assim como os EUA, o Brasil é um país muito grande em termos de território, e a distribuição de recursos acaba sendo desigual. Percebi que em alguns lugares é difícil o acesso das crianças às escolas, e até mesmo o espaço físico é muito precário", disse à Agência Brasil.
Diretora da Escola Municipal de Educação Infantil Paraíso da Criança há quatro anos, a representante do Rio Grande do Sul, Sandra Reckziegel, que será enviada para uma escola públicas em Minnesota, disse estar ansiosa para o início do intercâmbio. "Apesar de ter sido selecionada pelo diferencial da escola que dirijo, tudo o que nos espera nos Estados Unidos será novidade. Espero aprender o que for possível para aplicar muitas coisas onde trabalho".
A diretora Vânia Lúcia Pieruccetti, do Colégio Estadual Chequer Jorge, do Rio de Janeiro, disse que o reconhecimento do trabalho dos gestores é importante para que os brasileiros acreditem na educação de escolas públicas. "Eu não tenho mais nenhum filho em idade escolar, e todos eles estudaram em colégio privado. Porém, se eles estivessem estudando hoje em dia, eu os colocaria em um colégio público sem problemas. Acredito que daqui uns anos, essa diferença entre público e privado será irrelevante".
Após retornarem ao Brasil, os diretores participarão da entrega do Prêmio Gestão Escolar – Escola Destaque Brasil, criado pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). A cerimônia, que acontecerá em São Paulo, no dia 5 de novembro, busca valorizar o desenvolvimento das escolas públicas do Brasil. A instituição vencedora será premiada com R$30 mil.
Edição: Davi Oliveira
CAMPEÃ DE ACESSOS: AS RAPOSAS E O GALINHEIRO
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Russomanno está debochando? ( GILBERTO DIMENSTEIN - Folha de S. Paulo )
Geralmente (quase sempre, aliás) planos de governo e promessas de
campanha quase se confundem em sua inutilidade. São apenas peças para
atrair votos. Muitas das "propostas" são elaboradas não por técnicos,
mas por marqueteiros.
Uma vez eleito, o candidato é limitado pela realidade dos números --e os
eleitores logo esquecem, afinal, resignam-se, "todos os políticos são
iguais". Celso Russomanno, porém, parece estar conseguindo debochar
ainda mais o que já é debochado.
Cobrado nos debates por não ter um programa, requentou (isso para ser
generoso) um programa que entregou, por obrigação, ao tribunal
eleitoral. Nenhuma --e nenhuma aqui não é força de expressão-- meta
detalhada em números.
Algumas possibilidades, todas complicadas para quem se diz defensor dos direitos do consumidor:
1) Ele não imaginava que iria tão longe na disputa eleitoral e que não seria cobrado nos debates;
2) Não acha plano de governo importante;
3) Não acha que o eleitor ache plano de governo importante. E, portanto, tanto faz como tanto fez.
4) Não dispõe de gente qualificada para, no mínimo, inventar um plano de governo.
Deveríamos inventar um Código de Defesa do Eleitor.
Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.
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terça-feira, 25 de setembro de 2012
MOMENTOS MÁGICOS - crônica de Cláudio Silva
O SEU SUCESSO É POSSÍVEL
*Por Cláudio Silva
Neste exato momento,
algumas pessoas que você conhece ainda estão dormindo. Parte delas vai acordar daqui
a pouco. Outras vão demorar um pouco, mas vão acordar. E infelizmente algumas, não vão acordar.
Não se assuste,
estamos nos referindo ao seu sentido filosófico. Alguns demoram a acordar para a
vida. Outros, passam por ela e não acordam. Triste é quando isso ocorre com
pessoas próximas, queridas. Às vezes, até dentro da própria casa. Inquieta,
preocupa. O que vai ser dele amanhã? -
dizia um pai em quase desespero. Cazuza cantava, “o tempo não para”, numa sintonia com Charles Chapplin, que na famosa
cena do relógio no início do filme Tempos
Modernos, destaca os ponteiros que se movimentam. Sempre para a frente,
como o tempo da vida que segue o seu caminho. E você, consciente do tempo precioso
que está sendo perdido, das oportunidades que não mais voltarão, tenta “dar uns
toques” naqueles que quer ver bem, no sentido de ajudá-los a despertar. O que em
alguns casos muitas vezes parece ser em vão. E se insiste no afã de ajudar, corre o risco
de tornar-se inconveniente. “Ufh, que
ódio! Lá vem o chato de novo, com aquela conversa fiada.” Já ouviu ou disse
isso alguma vez?
A expressão “Momentos
Mágicos”, tem sido utilizada para definir aquelas oportunidades que são únicas,
decisivas e irrepetíveis. Ou seja, sem segunda chance. Assim, dependendo de como
e se
forem aproveitadas, farão uma grande diferença para melhor ou pior.
Impulsionarão para cima ou para baixo. Não há meio termo.
Ao longo de
toda a vida fomos nos defrontando com muitos desses “Momentos Mágicos”, e foi justamente
a forma como você que lê esta crônica os encarou, que o fez chegar até aqui. E ser
o que é hoje, estar como está, e fazendo o que hoje faz. Nem mais, nem menos.
Confirmando a famosa máxima de Ortega y Gasset: "O
homem é o homem e a
sua circunstância".
Já parou pra pensar que o tempo está correndo e daqui a pouco estaremos chegando ao fim do ano? Lembra-se dos propósitos que você fez?
Começando pela sempre famosa busca por qualidade de vida: emagrecer, fazer
atividade física, mais tempo para si e para a família, e por aí vai. Passando
pelo crescimento pessoal: ler aquele livro, fazer aquele curso, aprender inglês,
ser mais ativo na comunidade, etc. Com certeza, muitas dessas coisas você
conseguiu realizar, espero. Outras, estão se somando àquelas que já se acumulam
enquanto os anos correm, e o tempo irremediavelmente vai passando. E que só
retomamos quando olhamos no espelho e vemos as marcas do tempo no rosto, ou quando
nos chocamos com mais uma notícia de um conhecido
que partiu abruptamente.
É questão de
sabedoria viver intensamente cada novo “Momento Mágico”. Desafio que se
impõe a todos. A caminhada bíblica
do povo hebreu é pedagógica ao ensinar
que, da mesma forma como aconteceu naquela epopeia, na trajetória da vida
também há uma diversidade de atitudes e reações humanas nesta jornada terrena.
Por um lado as tentações diárias do comodismo, desistência, lamentações, revolta
e até blasfêmias. Nostalgia de um passado, mesmo que o que se tinha naquela
época eram apenas “cebolas do Egito”, mas não se requeria esforço e dedicação pessoal.
Agora, lutar por objetivos , compromete, exige, cansa. Por outro lado, na mesma
narrativa bíblica percebe-se as atitudes fundamentais que transformam a vida de
uma pessoa e a levam ao sucesso: fé, coragem, perseverança, determinação,
confiança, unidade, senso de coletividade, firmeza e foco no objetivo maior a alcançar.
É claro que muitos não chegam à “terra prometida”, ou seja, jamais realizam
sonhos ao longo da vida. Porque, simplesmente, não conseguem dominar a si mesmos,
e literalmente passam mais tempo “dormindo” que acordados.
“Momentos
Mágicos” são assim, decisivos. Tanto no que toca às atitudes e decisões individuais,
como no que diz respeito aos interesses da coletividade. No barco da vida, não há
a realização do sonho egoísta, do que só pensa em si e nos próprios interesses sem considerar o bem estar de todos. Decisões,
tanto as individuais como aquelas que atingem o conjunto da sociedade, são “Momentos
Mágicos” fundamentais. Pois é, na vida é
assim, a sua atitude individual pode contribuir para que todos nos salvemos, ou afundemos todos juntos
como num Titanic, por mais belo, poderoso
e seguro que possam parecer os seus intentos particulares. Novamente, não há meio
termo.
Uma
citação do apóstolo Paulo nos acompanha há muito tempo, e fazemos questão de postá-la
sempre bem visível, quase como numa atitude de auto cobrança: “Em realidade,
aquilo que o homem semear isso também colherá... Não nos cansemos pois de buscar
o melhor, porque a seu tempo colheremos, se não desanimarmos e formos persistentes.”
(Gál. 6, 7- 9).
Minha filha,
outro dia me observava a filosofia do movimento jovem Renascer, do qual participa:
- “Papai, aprendemos que todo dia é tempo
de recomeçar! Sinto que quando tenho a coragem de dizer agora vai, e tenho
atitude, é como se nascesse de novo, uma nova vida recomeça.”
Pensei na hora:
- Estava precisando ouvir exatamente isso
hoje, garota!
Ah, esses jovens,
como aprendemos com eles!
Pense nisso!
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Ficha
Técnica:
Estrutura: Jornalista Cláudia Alenkire Gonçalves da
Silva
Revisão: Prof.ª Doutoranda Leila Cleuri
Pryjma
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Site : PALESTRANTE PROF. CLÁUDIO SILVA
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CRÔNICAS EDUCATIVAS DO PROF. CLÁUDIO SILVA
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