21/09/2012
Heloisa CristaldoRepórter da Agência Brasil
Brasília – O coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, defendeu a adoção de políticas robustas para superar o analfabetismo no Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais caiu de 9,7% para 8,6%. Apesar da redução, ainda há no país cerca de 12,9 milhões de analfabetos.
Brasília – O coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, defendeu a adoção de políticas robustas para superar o analfabetismo no Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais caiu de 9,7% para 8,6%. Apesar da redução, ainda há no país cerca de 12,9 milhões de analfabetos.
O problema ainda é pior no Nordeste. Apesar de registrar queda na taxa
de analfabetismo (de 18,8% para 16,9%), a região ainda apresenta o maior
índice do país. “Os desafios educacionais da Região Nordeste devem ser
superados pela colaboração do governo federal em parceiras intensas com
estados e municípios. Superar o analfabetismo é questão urgente e
complexa, por isso exige políticas robustas e capazes de fazer sentido
para os cidadãos que não conseguiram se alfabetizar”, analisa Daniel
Cara.
A pesquisa também aponta o aumento do nível de instrução entre pessoas
com 25 anos ou mais. A proporção de brasileiros com ensino fundamental
completo subiu de 8,8% para 10%. No caso do ensino médio, passou de 23%
para 24,5% e do ensino superior, de 10,6% para 11,5%. Para o
coordenador-geral, apesar do aumento, esses números ainda demonstram o
atraso educacional do país. “O dramático desse dado é que boa parte da
população brasileira acima de 25 anos é composta por cidadãos que não
tiveram respeitado seu direito à educação, pois 31,5% não completaram
nem o ensino fundamental”, explicou.
Para mudar o quadro atual e acelerar o ritmo do crescimento da
educação no país, Cara afirma que é necessário um esforço conjunto entre
governo federal, estados e municípios. “Só com o esforço conjunto
poderemos mudar em um ritmo acelerado e urgente esse quadro. Para que
seja plenamente alcançado esse objetivo, é necessário investir 10% do
PIB [Produto Interno Bruto] na educação pública, como consta no PNE
[Plano Nacional de Educação]. Dessa forma vai garantir o padrão mínimo
de qualidade para as matrículas novas e para as atuais”, apontou Daniel
Cara.
Edição: Juliana Andrade e Lílian Beraldo
CAMPEÃ DE ACESSOS: AS RAPOSAS E O GALINHEIRO
http://profclaudiosilva.blogspot.com.br/2012/09/as-raposas-e-o-galinheiro-refletindo.html
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