Geralmente (quase sempre, aliás) planos de governo e promessas de
campanha quase se confundem em sua inutilidade. São apenas peças para
atrair votos. Muitas das "propostas" são elaboradas não por técnicos,
mas por marqueteiros.
Uma vez eleito, o candidato é limitado pela realidade dos números --e os
eleitores logo esquecem, afinal, resignam-se, "todos os políticos são
iguais". Celso Russomanno, porém, parece estar conseguindo debochar
ainda mais o que já é debochado.
Cobrado nos debates por não ter um programa, requentou (isso para ser
generoso) um programa que entregou, por obrigação, ao tribunal
eleitoral. Nenhuma --e nenhuma aqui não é força de expressão-- meta
detalhada em números.
Algumas possibilidades, todas complicadas para quem se diz defensor dos direitos do consumidor:
1) Ele não imaginava que iria tão longe na disputa eleitoral e que não seria cobrado nos debates;
2) Não acha plano de governo importante;
3) Não acha que o eleitor ache plano de governo importante. E, portanto, tanto faz como tanto fez.
4) Não dispõe de gente qualificada para, no mínimo, inventar um plano de governo.
Deveríamos inventar um Código de Defesa do Eleitor.
Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.
CAMPEÃ DE ACESSOS: AS RAPOSAS E O GALINHEIRO
http://profclaudiosilva.blogspot.com.br/2012/09/as-raposas-e-o-galinheiro-refletindo.html
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