sábado, 21 de maio de 2011

Seminário em Apucarana debate a “nova educação infantil”

  • Sexta,20/05/11 •14h06 •Autor: Assessoria de Imprensa
Para atender a grande demanda, é urgente que se invista em mais infraestrutura física, equipamentos e contratação de profissionais
Com os olhos voltados para o futuro, mais de 700 profissionais da educação infantil de diversos municípios paranaenses participaram nesta sexta-feira (20/05), em Apucarana, do 6º Seminário Intermunicipal de Educação Infantil. Uma realização do Departamento de Educação Infantil da Autarquia Municipal de Educação (AME), o evento aconteceu nas dependências da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea) e colocou no grande debate o tema “Desenvolvimento Infantil e Aprendizagem: Enfoque lúdico e neuropsicológico”.

“Para construir uma educação de qualidade não existe uma fórmula mágica. Não há nada pronto. O resultado é fruto do trabalho diário dos profissionais, que devem estar sempre aprendendo para atender o que a sociedade espera. Na Educação são os recursos humanos que fazem a diferença. Por isso, pausas para dias de capacitação como este são fundamentais para que o profissional possa recarregar energias, atualizar-se para atingir o diferencial. O normal todo mundo faz, o importante é fazer o diferente”, disse o prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB) durante a abertura dos trabalhos.

A necessidade do Governo Federal investir ainda mais no setor e a importância do segmento da educação infantil para o futuro do país foi destacada pelo diretor-presidente da AME, professor Cláudio Silva. “Até mesmo o MEC admite que o Brasil despertou muito tarde para a Educação Infantil, que é a irmã caçula da Educação Nacional. Poderíamos estar muito mais à frente”, disse.

De acordo com ele, a Educação no país é uma discussão recente (a partir da Constituição Cidadã de 1988), enquanto que na Alemanha, exemplificou “já é obrigação do Estado e responsabilidade da família desde o século 18 e, na América Latina, em países expoentes na educação como Chile e Argentina, desde o século 19. Há pouco tempo a educação infantil era tida como assistência social no Brasil. As chamadas creches muitas vezes funcionavam de forma improvisada em galpões, residências adaptadas. Estamos hoje fazendo um esforço sobre-humano para equipar a educação infantil da dignidade que ela merece”, disse Silva.

O gestor de Apucarana apresentou ainda outros índices para reforçar a necessidade de investimentos federais. Hoje há 4,4 milhões de crianças com idade entre zero e três anos de idade fora da educação infantil. Nesta faixa, apenas 18,4% estão matriculados. Já na faixa dos 4 a 5 anos de idade, o índice de inclusão é maior, chega a 80%. “É unanimidade em todo o território nacional que a educação necessita de um maior aporte financeiro por parte do Governo Federal, é o que chamamos de “dinheiro novo”.

Para atender a esta grande demanda, é urgente que se invista em mais infraestrutura física, equipamentos e contratação de profissionais. É importante que a sociedade saiba do esforço feito pelos municípios e da luta que travamos por mais projetos, financiamento por parte da União.”, disse professor Cláudio Silva. Segundo ele, menos de 5% do Produto Interno Bruno nacional (PIB) é destinado à Educação, quando que o ideal seria 10%. “O Governo Federal apresentou como meta construir 6 mil centros infantis até 2014, através do PAC 2. Isso seria significativo”, diz.

A diretora do Departamento de Educação Infantil de Apucarana, Tânia Maria de Barros Lopes, disse ainda que o seminário anual tem por meta refletir sobre a prática pedagógica e administrativa na Educação Infantil, reafirmando a política de formação continuada dos profissionais. “O embasamento teórico do que vivenciamos no dia a dia é muito importante. A educação infantil não é mais sinômino de improviso, de parquinho de diversão. O profissional tem que estar bem preparado, pois o centro infantil é hoje um espaço precioso de construção da identidade de nossos pequenos”, disse Tânia.

Ele salientou que Apucarana possui atualmente 20 centros municipais de educação infantil e atende a cerca de 2,4 mil crianças de quatro meses a cinco anos de idade. As equipes dos CMEI’s são formadas por atendentes, assistentes, coordenadoras, professoras, estagiárias, merendeiras e serventes. As crianças têm acompanhamento de nutricionista, fonoaudióloga, pedagoga e psicóloga. “Há pesquisas internacionais que já revelam que a educação infantil é preventiva. É um investimento caro, mas que dá muito retorno à sociedade. Crianças que iniciam sua vida já na educação infantil tendem a não se envolver com drogas, violência, gravidez precoce, entre outros males”, citou a educadora.

NÃO LEIA BONS LIVROS

                                                             Educar-se  para  a  seletividade
                                                                                           * Por  Cláudio Silva


Um aspecto importante da educação é o desenvolvimento do senso de seletividade. É questão de sabedoria.

 Lembro-me que durante o mestrado a recomendação mais ouvida dos orientadores era “delimite”. Porque, se não o fizéssemos, poderíamos abranger uma infinidade de assuntos e perder a objetividade.

E na condução da vida não é diferente. A sensação, sempre, é a de que não temos mais tempo suficiente para dar conta dos compromissos. E na vida  moderna  não  temos  mesmo. Daí a importância de desenvolver o senso de prioridade. Aprender a priorizar o que é urgente, essencial. Aliás, é o filósofo Aristóteles quem exorta sobre a importância de se buscar a essência.  Ele desenvolve uma série de observações sobre como agir “sempre que duas coisas se assemelhem muito entre si”.  Assim, é importante saber comparar situações e dar prioridade para o que é mais importante. Eu não vou conseguir em vida ler todos os livros que desejo. Foco nos que são absolutamente fundamentais. A literatura universal produziu obras consideradas imortais. Pessoalmente, não gostaria de terminar meus dias sem ter apreciado pelo menos boa parte delas.  Igualmente nas artes como o cinema, a música, o teatro e a pintura.  E o que dizer das opções oferecidas pela TV e a internet? Priorize o que de melhor já se produziu ou está sendo produzido.

Uma máxima que ouvi de um dos maiores intelectuais com o qual tive a felicidade de conviver, meu grande amigo Pe.  Joãozinho, volta-me  com frequência  à  mente:  “NÃO  LEIA  BONS  LIVROS”.  Parece soar estranho, não é mesmo?

Mas hoje, passados tantos anos, sinto na pele a importância desse conselho tão sábio. Ele  exortava:

- Você não terá tempo suficiente para apreciar todas as boas obras existentes. Portanto, não o desperdice lendo bons livros, leia os ótimos. O mesmo aplique a jornais, revistas e outras opções de leitura ou entretenimento. Reserve o seu tempo, tão precioso, e ao mesmo tempo tão escasso, para o que há de melhor dentre as opções existentes. Para o que efetivamente irá agregar qualidade aos seus conhecimentos e consequentemente à sua vida. Há muita “água com açúcar” disponível, dizia ele.  Seja esperto, porque o tempo não para e a vida não espera. Seja  seletivo.

Lições de ouro, que guardo comigo e me orientam a vida!

Pense Nisso!

*Cláudio Silva é mestre em Educação, professor e conferencista, ex-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação-UNDIME/PR,ex-Secretário de Educação de Apucarana-Pr. Diretor da Escola Nossa Senhora da Alegria       

                                                                                                                                       (LEIA MAIS  CRÔNICAS DO PROFESSOR CLICANDO  NOS  LINKS  O  LADO)
Referência bibliográfica:
·        ARISTÓTELES. Tópicos; Dos argumentos  sofísticos. 4º. Ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991.


Ficha Técnica:
Estrutura: Cláudia Alenkire Gonçalves da Silva (acadêmica de jornalismo)
Revisão: Prof.ª Doutoranda Leila Cleuri Pryjma
Leia mais crônicas  do  Prof. Cláudio  Silva clicando nos links abaixo:
1.      A  ADOLESCÊNCIA FURTADA - o  culto à  precocidade – Parte I
2.      A  ADOLESCÊNCIA FURTADA - o  culto à  precocidade – Parte II
3.      CUIDADO, SEU FILHO PODERÁ SER MAIS UM “MEIA BOCA”!
4.      TÁ FALTANDO TEMPERO , ZÉ!
5.      SABE QUEM INFARTOU?
6.      NÃO DESISTA  JAMAIS – a  história de José  e  Hilda
7.      A MULHER E O MENINO
8.      NÃO LEIA BONS LIVROS
9.      GLÓRIA PEREZ ACERTOU!
10.    A ESCOLA  COM QUE  SONHO
11.    LEVANTA A  CABEÇA  MENINO! ou  Aprendendo com Ronaldo “O Fenômeno”
12.    ESTOU A  DOIS  PASSOS  DO PARAÍSO !
13.    O “MORRO DOS  VENTOS UIVANTES” E O  BULLYING !
14.    QUER FILHOS INTELIGENTES?
15.    BIN LADEN ESTÁ VIVO!
16.    SAIA DO TÚMULO! É  HORA  DE  REAGIR!
17.    ESTÃO CRUCIFICANDO UM INOCENTE
18.    A TRAGÉDIA DO  REALENGO
19.    VOCÊ  É UM PROFISSIONAL DE ALTO  NÍVEL?
20.    ENCHENTES
21.    O PERIGO ATÔMICO
22.    PROFISSIONALISMO : a importância do espírito de equipe para o sucesso profissional
23.    CONQUISTANDO SEUS OBJETIVOS NA VIDA
24.    CUIDADO COM A  BUSCA  DO MAIS  FÁCIL! – a importância da  educação  da  vontade  na  formação  dos filhos.
25.    EDUCAÇÃO INTEGRAL : Ampliação de Tempos e Espaços Educativos - A experiência de Apucarana-Pr
26.    OS  CUIDADOS NA EDUCAÇÃO DOS PEQUENOS
27.    CONHEÇA O PERFIL DETALHADO DO GRANDE DERROTADO NAS  ELEIÇÕES EM APUCARANA
28.    EDUCAÇÃO NO BRASIL, UM BARCO RUMO AO  PRECIPÍCIO?



Acesse a mais recente crônica do  Prof. Cláudio Silva  “Tá faltando tempero, Zé!"! clicando: http://profclaudiosilva.blogspot.com/2011/08/ta-faltando-tempero-ze.html.   

domingo, 15 de maio de 2011

Paco De Lucia, Al Di Meola & John McLaughlin - Mediterranian Sun Dance Live

Paco de Lucía, nome artístico de Francisco Sánchez Gómez (Algeciras, 21 de Dezembro de 1947) é um guitarrista espanhol de flamenco reconhecido internacionalmente.
Em 2004 foi distinguido com o Prémio Príncipe das Astúrias, como "um músico que transcendeu fronteiras e estilos".
As suas principais influências, para além do seu pai, foram os guitarristas de flamenco Nino Ricardo, Miguel Borrull, Mario Escudero e Sabicas.
Paco é o mais novo de cinco irmãos, filhos do também guitarrista de flamenco António Sánchez. Os seus irmãos Pepe de Lucía e Ramón de Algeciras também são músicos de flamenco; Pepe é cantor e Ramón é também guitarrista. Em Algeciras, e de uma forma geral na maior parte da Andaluzia, é costume os rapazes adotarem o nome da mãe por forma a serem corretamente identificados como por exemplo "Paco de (la) Carmen," ou "Paco de (la) María," deste modo, o seu nome artístico foi adotado em honra de sua mãe Luzia, de origem portuguesa, que por sua vez adotou o nome de Lucía Gómez. Foi com seu pai e seu irmão Ramón que aprendeu a tocar guitarra.
Em 1958, com apenas onze anos de idade, fez a sua primeira aparição pública na Rádio Algeciras, e no ano seguinte recebeu um prémio especial numa competição de flamenco em Jerez de la Frontera, acompanhado pelo seu irmão Pepe num duo que se chamava Los chiquitos de Algecira. Como consequência desse êxito entrou para a trupe de José Greco em 1961, com o qual realizou uma digressão. Entre 1968 e 1977 participou de uma frutuosa colaboração com Camarón de la Isla, outro músico inovador do novo flamenco; juntos gravaram nove álbuns.
Em 1991 gravou Concierto de Aranjuez de Joaquin Rodrigo com a Orquestra de Cadaques. O autor, presente nas gravações, teria dito que nunca ninguém tinha tocado a sua peça com tanta paixão e intensidade como Paco de Lucía.

Em 1971 ingressou no Berklee College of Music em Boston, Massachusetts. Em 1974 juntou-se à banda de Chick Corea, Return to Forever, com a qual tocou até à sua dissolução em 1976.
Meola dedicou-se à exploração de uma grande variedade de estilos, notando-se sobretudo os seus trabalhos de fusão influenciados pela música latina. Por quatro vezes foi considerado o melhor guitarrista pela revista Guitar Player Magazine
A somar à sua profícua carreira a solo, envolveu-se em diversas colaborações, donde se destacam, Stanley Clarke, Jean-Luc Ponty, John McLaughlin e Paco de Lucía

John McLaughlin , ou Mahavishnu John McLaughlin, (Yorkshire, 4 de Janeiro de 1942) é um guitarrista de jazz britânico. Tornou-se conhecido como integrante do grupo de Miles Davis nos fins dos anos 60, juntamente com outros bem conhecidos músicos como Chick Corea e Tony Williams.
 Antes de se mudar para os Estados Unidos, McLaughin gravou o álbum “Extrapolation” com Tony Oxley e John Shurman em 1969, um álbum bem demonstrativo da sua técnica, velocidade e precisão[1].
Mudou-se então para os EUA em 1969 para se juntar ao grupo “Lifetime” de Tony Williams. Seguidamente tocou com Miles Davis nos álbuns “In a silent way”, “Bitches brew” e “A tribute to Jack Johnson”. McLaughlin voltou para a banda de Davis por duas noites que foram gravadas e lançadas como parte do álbum ao vivo Live / Evil[1][2].
Em 1971 forma a Mahavishnu Orchestra, uma banda eléctrica bastante respeitada por todo o mundo, devido à sua complexa fusão do jazz com a música indiana e o jazz-rock[1].
Após a dissolução da banda, John trabalhou com o grupo de música acústica Shakti. Este grupo combinava a música indiana com elementos de jazz, podendo ser considerados como um dos pioneiros da chamada world music[1].
Juntamente com Carlos Santana, McLaughin foi um seguidor do guru Sri Chinmoy, e em 1973 ambos colaboraram num álbum de canções de devoção intitulado “Love, devotion, surrender” que incluía também gravações de músicas de John Coltrane entre as quais “A love supreme”[3].
No início da década de 80, juntou-se a Al Di Meola e Paco de Lucía e juntos gravaram “Friday night in San Francisco”. O trio, conhecido como “The guitar trio” reuniu-se de novo em 1996 para a gravação de um álbum e conseqüente digressão mundial[4].
Mais recentemente realizou uma digressão com “Remember Shakti”, Além do original membro dos “Shakti” Zakir Hussain, este grupo contou ainda com a a participação de eminentes músicos indianos, como U. Srinivas, V. Selvaganesh, Shivkumar Sharma e Hariprased Chaurasia.


 


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Paco_de_Lucia

sábado, 14 de maio de 2011

Prof.Cláudio Silva: NÃO DESISTA JAMAIS

Prof.Cláudio Silva: NÃO DESISTA JAMAIS: "A HISTÓRIA DE JOSÉ E HILDA Bem possivelmente, esta história se identifica com a sua, porque ilustra a luta de muitos brasileiros. ..."

sexta-feira, 13 de maio de 2011

"Federal" pesquisa a Educação Integral de Apucarana

 
  • Sexta,13/05/11 •16h28 •Autor: Assessoria de Imprensa
 Meta é caracterizar experiências bem sucedidas da educação integral em escolas públicas brasileiras
 
 
Para acrescentar informações ao estudo "Custo Aluno - Qualidade inicial da Educação Integral" (CAQi), elaborado pela Campanha Nacional pelo Direito a Educação e a Unesco Brasil, a professora Andréia Polena, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), esteve nesta sexta-feira (13/05) em Apucarana. Auxiliar de pesquisa, a professora buscou dados sobre o funcionamento do sistema da Educação Integral, analisando o funcionamento da Escola Municipal "Karel Kober", no Jardim Diamantina.

Antes da visita, a pesquisadora foi recepcionada pelo prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB) e pelo diretor-presidente da Autarquia Municipal de Educação (AME), professor Cláudio Aparecido Silva, que apresentaram os principais avanços obtidos pelo município através do Pacto pela Educação, firmado em 2001.

O objetivo da pesquisa, explicou a professora, é caracterizar experiências bem sucedidas da educação integral em escolas públicas brasileiras, identificando insumos necessários para o desenvolvimento das atividades educacionais. Segundo ela, as informações obtidas em Apucarana serão apresentadas à coordenação nacional do estudo, para elaboração de um programa ideal de Educação Integral.

APUCARANA

Após a visita à “Karel Kober” e de obter outras informações sobre o programa municipal de educação integral, a professora Andréia Polena afirmou ter observado o envolvimento da comunidade com o sistema de ensino. “O modelo me parece interessante, com uma cultura de educação integral absorvida por todos”, sintetiza a professora.

O ESTUDO

O Custo Aluno-Qualidade (CAQ), lançado em 2006, é um estudo realizado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação que estabelece parâmetros mínimos de qualidade para a Educação Básica. Basicamente, trata-se do quanto deve ser investido em educação para garantir a qualidade do ensino, revertendo a lógica atualmente aplicada, do quanto é “possível” investir. A coordenação nacional está a cargo do professor José Marcelino Rezende Pinto e no Paraná pela professora Andréa Barbosa Gouveia, da UFPR.

Mais informações: www.campanhaeducacao.org.br

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Educação Integral de Apucarana oferece merenda de qualidade

 Quarta,11/05/11 •14h01 •Autor: Assessoria de Imprensa
Muito mais do que simplesmente preparar e servir, a hora da alimentação na rede municipal de ensino envolve um complexo e completo processo de educação alimentar para a vida
Com um cardápio variado elaborado por uma equipe de nutricionistas, o Programa de Educação Integral oferece aos alunos uma das melhores alimentações escolares do Brasil. A conclusão não é apenas uma afirmação da prefeitura, mas também de especialistas do Ministério da Educação (MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que inclusive divulgam – através de um vídeo institucional – as condutas da Autarquia Municipal de Educação (AME) no setor para todo o país.

“A partir da Educação Integral, instituída em 2001, avançamos em muitos aspectos. Um exemplo foi com relação à merenda, que passou ao status de alimentação escolar e, em 2005, rendeu à administração municipal o prêmio de melhor gestora no Sul do Brasil”, lembra o prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB). Segundo ele, investir na alimentação é investir na Educação. “Bem alimentadas nossas crianças aprendem mais e melhor. O resultado prático a gente pode ver no semblante saudável, na disposição e também nos excelentes resultados pedagógicos obtidos em avaliações nacionais de desempenho escolar, como o IDEB e Prova Brasil”, salienta o prefeito.

No IDEB, por exemplo, 60% da rede apucaranense já atingiu índices de nível internacional, 28% estão a meio ponto de atingir este patamar e os demais 12% a apenas um ponto. “Os investimentos são incessantes. Em meados de abril licitamos compra de alimentos, totalizando investimento de R$1,3 milhão”, destaca João Carlos.

No ensino integral de Apucarana, os cerca de 9 mil alunos recebem três refeições diárias. Já nos CMEI’s (Centros Municipais de Educação Infantil), são servidas quatro refeições diárias às cerca de 2,4 mil crianças. “Ao prato dos alunos são incorporados produtos nutritivos, adequados para a idade, com todos os nutrientes imprescindíveis para que possam se desenvolverem plenamente tanto no aspecto físico quanto cognitivo”, assinala professor Cláudio Silva, diretor-presidente da AME.

Ele esclarece que o Programa de Alimentação Escolar de Apucarana está integrado com outros programas. “A integração favorece famílias de assentados nas Vilas Rurais que fornecem semanalmente verduras, legumes e frutas. Os produtos adquiridos pelo Compra Direta e do Programa Fome Zero, ambos do Governo Federal, complementam a alimentação com hortifrutis, mel, rapadura, carnes, doce de banana e de amendoim e também suco de uva orgânico, gerando ainda renda extra aos produtores familiares de Apucarana”, enumera Silva.

A diretora da Escola Municipal Augusto Weyand, no Jardim Tibagi, professora Maria de Fátima Zanon Acosta, destaca a aceitação do cardápio por parte dos alunos. “Os alunos na série inicial, muitas vezes chegam e só comem arroz. Mas logo se rendem às verduras, legumes. Isso é muito gratificante para nós, educadores. Estamos todos (profissionais da escola) sempre os orientando sobre os benefícios da alimentação saudável. É notória a aceitação e a evolução deles tanto na saúde, quanto no aprendizado”, confirma a diretora.

Projeto Prato Limpo

Muito mais do que simplesmente preparar e servir, a hora da alimentação na rede municipal de ensino envolve um complexo e completo processo de educação alimentar para a vida. No conceito do “prato limpo”, os estudantes servem as próprias refeições e são incentivados a fazer o uso racional dos alimentos, com o objetivo de evitar o desperdício. O hábito é também levado para casa.

Capacitação permanente das merendeiras

As merendeiras em Apucarana são chamadas de educadores alimentares. Com cursos de capacitação frequentes, elas são orientadas quanto ao aproveitamento adequado de verduras e legumes e na elaboração de um cardápio variado a partir de talos, folhas, sementes, cascas, etc.

Depósito

Desde setembro de 2006, os produtos alimentícios que chegam diariamente aos alunos de Apucarana, para serem transformados em alimentação escolar, são armazenados em um amplo e seguro barracão localizado na Rua Nilson Menezes Dias, nº 60, bairro Vila Nova. O espaço, de mais de 600 metros quadrados de área construída, foi alugado pela Prefeitura e além de ambiente para o correto armazenamento dos alimentos e mezanino para outros materiais (limpeza, entre outros), também oferece sala administrativa, cozinha e banheiros para que a equipe diretiva e de nutricionistas do Departamento de Alimentação Escolar possa desempenhar suas funções com uma melhor logística.

sábado, 7 de maio de 2011

Novo Tempo ( coisa de fã - tributo a Ivan Lins )

                                                                        *De: Ivan Lins / Vitor Martins

No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança
No novo tempo, apesar dos castigos
De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo