quarta-feira, 31 de agosto de 2011

É PRECISO UMA POLÍTICA DE MÉRITOS - Para secretário do MEC, professores precisam de incentivo; mudança na formação é defendida

G1    Publicado em 30.08.2011

SÃO PAULO - Investir na formação do professor e criar mecanismos de incentivo e premiação para atrair o jovem a abraçar a carreira docente poderiam, se incluídas nas políticas públicas, melhorar a qualidade da educação no país. As duas ações foram citadas por especialistas presentes à 7 edição do Fórum Globo News, realizado ontem, em São Paulo. O encontro teve como tema a educação, políticas educativas e a formação para as futuras gerações.
Subsecretário da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o economista Ricardo Paes de Barros destacou a importância de se criar mecanismos para atrair os jovens talentosos para a carreira de professor. Para isso, segundo ele, é necessário melhorar a formação dos professores e estabelecer medidas nas quais o mérito do profissional seja recompensado.
- O sistema público perde seus melhores professores para as escolas particulares pela falta de uma política de méritos. O professor precisa ser mais bem premiado, não apenas com um aumento da média salarial no país, mas que se tenha um sistema de incentivo que premie e mantenha na profissão os mais talentosos.
A pedagoga Paula Louzano, consultora da Fundação Lemann, ressaltou que as políticas públicas devem buscar dar um bom professor para todos os alunos, e não apenas para alguns. Isto inclui, segundo ela, uma valorização maior do profissional do educação e investimentos em sua formação. Paula disse que a formação do professor tem que seguir um modelo como a da formação de um médico, que passa por experiências práticas em hospitais como residentes antes de começar a exercer a profissão.
- Em geral os alunos de pedagogia são aqueles com piores notas no ensino médio. Fazem da profissão docente um "bico". Uma profissão onde não é necessário um saber específico jamais terá status na sociedade.
Psicólogo e presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Araújo e Oliveira falou sobre os problemas do país no processo de alfabetização.
- Aqui se confunde alfabetizar com compreender. São duas coisas completamente distintas. No mundo todo a criança é alfabetizada ao final da primeira série. No Brasil, especialmente no ensino público, se fala em "processo permanente" e não se tem uma verdadeira política de alfabetização.
Sociólogo e cientista político do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade do Rio de Janeiro, Simon Schwartzman criticou o sistema educacional brasileiro, especialmente no ensino médio.
- É uma aberração. Só no Brasil se exige que o jovem estude tudo de todas as disciplinas. Ele não tem a opção de escolher as áreas em que tem mais afinidade para seu futuro profissional (exatas, humanas e biológicas) e poder ser avaliado apenas nestas áreas.
Schwartzman destacou que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é mais um complicador ao ser usado como vestibular e exigir do adolescente uma maratona de estudos e dois dias com cinco horas de prova.
- Em vez de o Brasil evoluir para criar uma certificação dentro de determinadas áreas cria uma camisa de força com este sistema único de ensino que reforça problemas da Lei de Diretrizes de Base. Se o aluno já sai do ensino fundamental com uma série de deficiências, como vai resolver estes problemas no ensino médio?
O debate contou ainda com a presença do professor de geografia da Escola Municipal Tasso da Silveira, de Realengo, no Rio, Luciano Pessanha, que relatou as mudanças na rotina da escola após a tragédia do dia 7 de abril, quando um ex-aluno invadiu a escola armado e atirou contra as crianças, matando 12 estudantes e se matando em seguida. O debate vai ao ar na Globo News no próximo sábado

Fonte: http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/08/30/para-secretario-do-mec-professores-precisam-de-incentivo-mudanca-na-formacao-defendida-925254885.asp

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Táxi vira biblioteca móvel ( GILBERTO DIMENSTEIN)

Essa é daquelas ideias simples para melhorar a qualidade de vida da cidade --e não custa absolutamente nada. Faz parte do que chamo o milagre das pequenas coisas. Chama-se bibliotáxi, lançada nesta semana pelo motorista Antônio Miranda na cidade de São Paulo (o detalhamento está no catracalivre.com.br).
Ele transformou seu táxi numa pequena biblioteca, a partir de livros doados por seus passageiros. Os livros ficam à disposição não apenas para ser lidos durante a corrida. Podem ser levados para casa e, depois, entregues para outra pessoa ou devolvidos para o táxi. A comunidade ajuda a manter o estoque e estimula novas doações. A ideia agora é envolver novos motoristas.
Isso significa que, se essa ideia der certo, podem-se criar, sem nenhum custo, centenas de bibliotecas móveis por uma cidade. Imagine se, no Brasil, ideias desse tipo pudessem pegar não apenas num táxi, mas nos ônibus.
No milagre das pequenas coisas, às vezes surgem grandes soluções. É a habilidade de pensar grande fazendo pequenos gestos. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gilbertodimenstein/960358-taxi-vira-biblioteca-movel.shtml

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Textos inscritos na Olimpíada de Lingua Portuguesa surpreendem pela qualidade

 Terça-feira, 30 de agosto de 2011 - 17:18

Especialistas em língua portuguesa analisaram uma amostra representativa dos quase 18 mil textos escritos por estudantes de escolas públicas que já participaram da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. O resultado do trabalho é a publicação O que nos dizem os textos dos alunos?, apresentada nesta terça-feira, 30, durante o seminário A escrita sob foco: uma reflexão em várias vozes, que segue até a quarta-feira, 31, em Brasília.

Com o objetivo de mostrar os aspectos dos gêneros literários e do trabalho com a escrita que podem ser aprimorados, a publicação oferece orientações sobre práticas de ensino da língua portuguesa. Para o organizador da obra, Egon de Oliveira Rangel, um exemplo disso é a abordagem sobre tempo verbal, fundamental para os gêneros narrativos, como crônica e memória literária.

Segundo Egon Rangel, uma das surpresas do conjunto de textos analisados é a qualidade. “No geral, são textos com um acabamento para circulação social bem mais ampla do que o ambiente escolar”, disse. Para ele, isso é surpreendente porque a amostra analisada é representativa de uma quantidade maior de textos que não foram selecionados para as etapas finais da olimpíada. “A Olimpíada de Língua Portuguesa é uma competição em que todos ganham, porque cada um faz o seu melhor.”

Formação – De acordo com a coordenadora da Olimpíada de Língua Portuguesa, Sonia Madi, um dos critérios para seleção dos professores de escolas públicas que apresentam trabalhos durante o seminário foi que o ponto de partida de seus projetos fosse a sequência didática trabalhada durante a olimpíada, mas que tivessem desdobramentos em outras atividades de escrita. “Por isso temos aqui trabalhos como o projeto Correio da Amizade, da cidade de Patu (RN), em que a escrita é desenvolvida por meio de cartas”, destaca.

Para Sônia, até mesmo o processo de preparação para a apresentação dos projetos no seminário já se caracteriza como uma ação de formação para o professor. “A sistematização das informações que apresentam é um momento de apropriação do que ele fez, do que tem por fazer.”

O seminário A escrita sob foco: uma reflexão em várias vozes é uma das ações da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social e coordenada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Maria Filha

Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17007
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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Educação integral é aprimorada em cursos de pós-graduação ( MEC)

Terça-feira, 30 de agosto de 2011 - 17:01

Um curso de pós-graduação em educação integral reúne um grupo de 50 acadêmicos da região Sul graduados em 18 tipos de cursos – de letras a enfermagem, de pedagogia a serviço social, de matemática a design gráfico. Esses profissionais estudam na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). O currículo aborda temas como conceito, experiências e possíveis impactos no universo do ensino básico.

A formação presencial é oferecida em Chapecó, a 555 quilômetros de Florianópolis, na sede da UFFS, uma instituição multicampi, criada há 23 meses e que está presente nos três estados da região Sul.

Junto com a UFFS, nove universidades federais das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul foram selecionadas pelo Ministério da Educação, em 2010, para abrir cursos de pós-graduação em educação integral. Outras instituições vão receber recursos do MEC para cursos de extensão nessa área.

De acordo com o coordenador do curso na UFFS, Élsio Corá, a turma tem alunos originários de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, selecionados entre 140 candidatos. “Boa parte dos acadêmicos são gestores de escolas municipais e estaduais, servidores de instituições federais de ensino, importantes multiplicadores da educação integral”, diz Corá.

A múltipla procedência dos alunos é ainda mais ampla no caso dos professores. Segundo o coordenador, os educadores que lecionam na especialização vêm de Santa Catarina, Tocantins, Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro, Ceará e Goiás, o que enriquece a formação e o intercâmbio. “Desde o início, tanto os acadêmicos quanto os professores estão empenhados em tornar o curso uma experiência modelo para o Brasil”, explica.

A pós-graduação começou em janeiro deste ano, com término previsto para julho de 2012. Serão 368 horas de aula onde os profissionais vão estudar as bases teóricas e históricas da educação em tempo integral, a legislação e as políticas, currículos e métodos, espaço e tempo na escola, a docência, a gestão.

O curso também terá um seminário para a troca de experiências e apresentação dos trabalhos finais. Em junho passado, a turma da especialização visitou a cidade de Apucarana, no Paraná, para conhecer a experiência de educação integral, implantada em 2001 em todas as escolas urbanas e rurais da rede com turmas dos anos iniciais do ensino fundamental. Pela Lei nº 090, de 21 de dezembro de 2001, Apucarana instituiu a educação integral no município.

Formação – Na Universidade Federal da Fronteira Sul, a especialização tem uma série de objetivos, entre eles, complementar a formação de gestores e professores da educação básica, desencadear o diálogo e a troca de experiências regionais, nacionais e internacionais, consolidar iniciativas, estimular a produção de uma base de dados a partir das monografias.

Na avaliação do pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da UFFS, Joviles Trevisol, o curso evidencia e fortalece o compromisso da universidade com a melhoria da educação básica e com a formação de professores. “Temos plena certeza da importância dessa iniciativa, sobretudo porque atende a uma necessidade concreta e está em consonância com as metas do Plano Nacional de Educação”, observa ele.

O professor Joviles Trevisol se refere à meta número seis do Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020). Nesta meta, 50% das escolas da educação básica pública devem oferecer educação em tempo integral até 2020. O governo federal enviou o PNE ao Congresso Nacional em dezembro de 2010.

Trajetória – Em 2007, o Ministério da Educação criou o programa Mais Educação para atender, com transferência de recursos, escolas públicas municipais e estaduais. O repasse, de R$ 37 mil, em média, depende do número de estudantes atendidos na educação integral de cada escola. O dinheiro vai direto para a caixa escolar, em cota única.

A experiência do Mais Educação começou em 2008 em 55 municípios das 27 unidades da Federação, com 1.380 escolas e 386 mil alunos; em 2009 foi ampliado – participaram 126 municípios, 5 mil escolas e 1,5 milhão de estudantes; em 2010 foram 389 municípios, 5.006 escolas, 2,3 milhões de alunos. Em 2011, o programa trabalha com 15 mil escolas e 3 milhões de alunos.

Ionice Lorenzoni
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17006
VEJA TAMBÉM:

UFFS campus Chapecó conhece a Educação Integral de Apucarana 

http://profclaudiosilva.blogspot.com/2011/06/uffs-campus-chapeco-conhece-educacao.html

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Medo da matemática transmitido por adultos e falta de interesse da família agravam péssimas taxas de aprendizagem da disciplina ( O GLOBO)


publicada em  29.08.11

Alessandra Duarte

Ensino criativo de matemática na Escola Municipal Professor Paris em Belford Roxo . Foto: Marcelo Carnaval/Agência O Globo RIO - "Você sabe muito mais matemática do que pensa que sabe." A frase de incentivo não é para nenhum aluno de colégio, mas para o pai e a mãe do estudante. Parte da introdução de "Matemática para pais e professores das séries iniciais", de Osmar Nina Garcia Neto e João Batista Araujo e Oliveira, a frase também deu o tom de um seminário ocorrido este mês no Rio, para discutir justamente o ensino de matemática pelos estudantes do nível fundamental. Muito do problema com a matemática, disciplina que tem alguns dos piores índices de aprendizagem - não alcança 20% o percentual de alunos no país que chegam ao fim do fundamental sabendo o adequado para a sua série em matemática, segundo dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) -, vem não só de um ensino escolar deficiente ou pouco estimulante, mas também do medo que os próprios pais têm do assunto e o transmitem aos filhos.
Outra pesquisa recente também confirmou a dificuldade de aprendizado. Na quinta-feira passada, o movimento Todos pela Educação divulgou o resultado de um teste aplicado em seis mil alunos de todas as capitais do país: 57,2% dos estudantes do 3º ano do ensino fundamental não sabem resolver operações matemáticas básicas.
É justamente para tirar o temor dos pais que o livro de Garcia Neto e Oliveira quer deixar clara a presença da matemática no cotidiano. Por exemplo: "Quando foi a última vez que você usou a regra de três? E quando calculou uma porcentagem? Quando estimou o tempo que falta para suas férias, ou para sua aposentadoria?"
Dever de casa de pelomenos uma hora por dia
Um dos autores, Osmar Garcia Neto chama a atenção para a importância de o aluno ver o interesse do pai ou da mãe na matéria que ele leva para casa:
- O dever de casa precisa ser de pelo menos uma hora ao dia. É o momento em que faz diferença se o pai só olha se o filho fez o dever, sem querer saber se a criança entendeu ou não.
Mãe de João Victor Borges, de 8 anos, do 3 ano do fundamental, a psicóloga Denise Borges, moradora de Niterói, no Grande Rio, diz que a facilidade que o filho tem com matemática foi estimulada por ela, com brinquedos, desde que ele tinha 4.
Mais tarde, outra solução encontrada pela mãe do menino foi trazer a matemática para o cotidiano - incentivando, por exemplo, contas com dinheiro:
- Sempre gostamos de dar quebra-cabeças para ele, que já ia se acostumando com as formas geométricas. Com 4 anos, demos um jogo que era como se fosse um baralho, mas com números, para ele descobrir o resultado das contas. Também nessa época, começamos a mostrar para ele jogos como o Banco Imobiliário; então ele já passou a fazer contas brincando com notinhas de dinheiro de mentira.
João Batista Oliveira, que também é presidente do Instituto Alfa e Beto, organizador do seminário no Rio, destaca a relação do aprendizado com o currículo nos colégios: programas mais enxutos - mas menos superficiais em cada ponto ensinado - aumentam o desempenho dos alunos, sublinha.
O aprendizado da matemática é cumulativo (João Batista Oliveira)
- Os países com melhor desempenho em matemática nos anos iniciais ensinam pouco, mas com profundidade. Com um currículo gordo, como o nosso, você ensina muitos pontos mas de forma superficial, e sem terminá-los. Como o aprendizado da matemática é cumulativo, se isso ocorre nos anos iniciais, o problema vai piorando; por isso os resultados no ensino médio são piores. Lá na frente, a base faz falta - diz Oliveira. - Para o professor das séries iniciais, é mais importante conhecer a matéria que ele ensina em sala do que ter pós-graduação em matemática, por exemplo.
No Colégio Municipal Professor Paris, em Belford Roxo, Baixada Fluminense, as aulas de matemática do ensino fundamental são complementadas por oficinas no contraturno das aulas, para marcar justamente conteúdos básicos como as quatro operações e fração.
- O dominó é o que eu mais gosto, dá para a gente jogar - diz Ana Beatriz dos Santos, de 10 anos, sobre um dominó de fração que é usado nas oficinas, com o qual os alunos aprendem a reconhecer as frações para poder juntar as peças do jogo.
Sentada à sua frente, Juliana Ferreira Barcelos Pereira, também de 10 anos e colega de turma de Ana Beatriz no 5 ano do fundamental na Professor Paris, conta por que gosta do ábaco, outra ferramenta utilizada nas oficinas.
- Gosto mais do que quando o exercício é no quadro, porque aí (com o ábaco) eu entendo a conta. Fazendo a conta assim a gente mesmo se explica - diz.
A matemática tem de estar na vida deles (Joselina Soares)
- Para os alunos saberem calcular área e volume, por exemplo, pedimos para medirem suas casas e fazerem a planta. Aí eles vão ver quanto precisariam de telha, tijolo... - diz a professora de matemática Joselina Soares Bastos, que na Professor Paris coordena o "Mais educação". - A matemática tem de estar na vida deles.

Fonte: http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/08/29/medo-da-matematica-transmitido-por-adultos-falta-de-interesse-da-familia-agravam-pessimas-taxas-de-aprendizagem-da-disciplina-925234724.asp

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EDUCAÇÃO BÁSICA - Docentes debatem em seminário o ensino da língua portuguesa ( MEC/SEB)


As práticas didáticas de formação dos docentes no âmbito do ensino da língua portuguesa são o tema do seminário A escrita sob foco: uma reflexão em várias vozes. Cerca de 400 educadores estão reunidos, em Brasília, para debater, até a próxima quarta-feira, 31 de agosto, as possibilidades do ensino da língua com enfoque na escrita.

Na abertura do seminário, nesta segunda-feira, 29, a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, disse que o seminário é momento de diálogo entre os educadores que mudaram a sua prática pedagógica a partir da participação na Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Para Pilar, os professores devem registrar a sua prática para fortalecer a troca de experiências. “É importante pedir para vocês registrarem o que fizeram de transformador na sala de aula, para que outros professores tenham acesso”, afirmou.

A professora Ana Maria de Carvalho Leite, que leciona no ensino fundamental e médio de Manhumirim (MG), entende a olimpíada como um concurso que estimula tanto os alunos quanto os professores. “A equipe pedagógica se une pela olimpíada e a escola fica toda envolvida na competição”, observou. Para Ana Maria, o seminário servirá para enriquecer e aperfeiçoar a sua experiência pedagógica durante o seminário. “Novas ideias a respeito da metodologia aplicada serão apresentadas”, disse.

Durante o seminário, a técnica educacional Roberta Fachetti Horta, da Secretaria Municipal de Colatina (ES), espera aprofundar as temáticas da língua portuguesa para o trabalho com os alunos e professores de sua rede. Ela lembrou que os professores de língua portuguesa têm o desafio de “mostrar para o aluno o quanto ler é prazeroso”.

Para Geraldo Grossi Junior, representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação de Cuiabá (MT), o seminário servirá como subsídio “para o fortalecimento do exercício profissional dos professores de língua portuguesa no ensino fundamental e médio”.

Os educadores participarão, até a próxima quarta-feira, 31, de conferências, grupos de trabalho sobre a prática docente e do lançamento da publicação “O que nos dizem os textos dos alunos”. Após o seminário, um documento com indicações para políticas públicas na área do ensino de língua portuguesa será formulado.

Assessoria de imprensa da SEB

Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17004
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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

RECURSOS DA EDUCAÇÃO - Estados, DF e municípios têm novas regras para movimentação financeira

Sexta-feira, 26 de agosto de 2011 - 11:01

A partir deste sábado, 26, estados, municípios e Distrito Federal estão impedidos de fazer pagamentos por meio de cheques. A movimentação dos recursos deve ocorrer exclusivamente por meio eletrônico, mediante crédito em conta-corrente de fornecedores e prestadores de serviços, para que sejam identificados os favorecidos com os pagamentos efetuados.

Estabelecidas pelo Decreto nº 7.507/2011 e detalhadas pela Resolução nº 44/2011, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), As novas regras para a movimentação de recursos envolvem os programas nacionais de alimentação (Pnae), de transporte escolar (Pnate), de dinheiro direto na escola (PDDE), de inclusão de jovens (Projovem) e Brasil Alfabetizado, além do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância).

“Essa medida vai permitir melhor controle e mais transparência sobre os gastos dos recursos repassados pelo FNDE, além de facilitar a análise das prestações de contas”, disse a coordenadora-geral de execução e operação financeira do FNDE, Gina Loubach.

No caso de cheques emitidos e não compensados até esta sexta-feira, 26, estados, municípios e DF devem resgatá-los com os fornecedores para fazer o pagamento por meio eletrônico. Caso não seja possível, os débitos lançados devem ser justificados nas correspondentes prestações de contas.

Independentemente de autorização do titular da conta, o FNDE divulgará mensalmente, pela internet, os extratos das contas-correntes movimentadas por estados, DF e municípios, com a identificação dos beneficiários dos pagamentos realizados.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE

Fonte:http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16999

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

57% dos alunos do 3º ano não conseguem calcular o troco

Crianças foram avaliadas pela prova ABC


No 3º ano do ensino fundamental, ou antiga 2ª série, os estudantes deveriam saber fazer contas de mais e de menos para, por exemplo, calcular o troco numa compra. No entanto, 57,2% dos alunos brasileiros dessa etapa não conseguem resolver problemas de soma ou subtração.

Esse é o resultado apresentado pela Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), uma avaliação promovida por uma parceria entre o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro/Ibope e o movimento Todos Pela Educação. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (25). A avaliação também mediu a proficiência em leitura: 43,9% dos estudantes não alcançou o esperado.

Na escola pública, o percentual de alunos que não atingem o nível esperado para o 3º -- as operações básicas de somar e subtrair -- chega a 67,4%. Ou seja, num grupo de cem alunos, 67 não alcançaram o conhecimento mínimo esperado. A situação é mais crítica nas regiões Norte (78,1%) e Nordeste (74,8%).

Mesmo entre os estudantes que pagam pelo ensino, um a cada quatro alunos não aprendem o básico. Na rede privada, 25,7% está com média abaixo de 175 na disciplina de exatas. O comportamento por região é semelhante ao apresentado na escola pública, deixando Norte e Nordeste com os piores resultados
 
Fonte: http://jornale.com.br/portal/brasil/42-01-brasil/18639-57-dos-alunos-do-3o-ano-nao-conseguem-calcular-o-troco.html
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Aprovada MP sobre recursos para educação infantil; destaques ainda serão votados

24/08/2011 22:38 - Agência  Câmara  de  Notícias 



 
MP aprovada pelo Plenário autoriza o governo a repassar recursos para escolas infantis cujas matrículas não foram computadas no Censo Escolar. Os destaques ao texto serão votados na próxima semana. A oposição desistiu de obstruir a sessão após acordo proposto por Marco Maia, que se comprometeu a negociar até terça-feira uma data em setembro para votação do projeto que regulamenta a Emenda 29.

O Plenário aprovou, nesta terça-feira, a Medida Provisória 533/11, que autoriza a União a repassar recursos aos municípios e ao Distrito Federal para a manutenção de novos estabelecimentos públicos de educação infantil, cujas matrículas ainda não foram computadas no Censo Escolar. Os deputados devem analisar os destaques ao texto na próxima semana. A MP foi aprovada na forma do projeto de lei de conversão do relator, deputado Ângelo Agnolin (PDT-TO).
Um acordo proposto pelo presidente da Câmara, Marco Maia, permitiu o fim da obstrução que vinha sendo feita pela oposição, que cobra a definição de uma data para votação da proposta que regulamenta a Emenda 29 (PLP 306/08). Maia se comprometeu a buscar um acordo até a próxima terça-feira (30), na reunião de líderes, para marcar essa votação.
Agnolin incorporou quatro emendas ao seu texto. Duas delas, dos deputados Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) e Rubens Bueno (PPS-PR), especificam que os estabelecimentos públicos de educação infantil deverão obedecer à definição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9.394/96) e a todas as condições determinadas pela MP para receberem os recursos.
Já as emendas dos deputados Otavio Leite (PSDB-RJ) e Eduardo Barbosa (PSDB-MG) explicitam que os municípios e o Distrito Federal deverão assegurar condições de acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência na aplicação dos recursos repassados.
“É preciso avançar mais para elevar o nível de escolaridade no Brasil, tomando-se o exemplo do saudoso governador Leonel Brizola, que nos anos 60 espalhou escolas por todo o Rio Grande do Sul e obrigava todos os pais a matricularem seus filhos”, afirmou o relator.
Censo anual
O Censo Escolar é realizado anualmente e a coleta dos dados ocorre até a última semana de maio. Ao final do ano, as informações são usadas para encontrar o valor por aluno do repasse do ano seguinte no âmbito do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Segundo o governo, esse lapso de tempo entre a inauguração de uma nova escola ou creche e sua contabilização pelo censo pode chegar a 18 meses. Antes da MP, os municípios precisavam arcar com os custos de funcionamento até começarem a receber o dinheiro do Fundeb.
Para o estabelecimento de ensino poder receber essa ajuda, ele precisa ter sido construído com recursos de programas federais e estar em plena atividade.
Valores de 2010
Para 2011, a estimativa de transferência é de R$ 176,7 milhões, considerando os valores de repasse do Fundeb de R$ 2.066,46 por criança em creche e de R$ 1.722,05 por aluno de pré-escola.
Para chegar ao montante a repassar, o valor por aluno será multiplicado pelo número de matrículas nos novos estabelecimentos cadastrados em sistema específico mantido pelo Ministério da Educação.
O valor mínimo anual por aluno que será usado é o do ano anterior ao do repasse, nos moldes das regras do Fundeb.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Marcos Rossi

Fonte:http://www2.camara.gov.br/

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Comissão pedirá ao governo mais verba para merenda escolar

Extraído de: Câmara dos Deputados

 
Debatedores concordaram com a necessidade de aumentar os recursos para a merenda. A Comissão de Educação da Câmara vai pedir ao governo federal que aumente o valor destinado para a merenda escolar. A presidente da comissão, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), quer que o governo dobre o valor atual, que é de R$ 0,30 por aluno por dia nos ensinos fundamental e médio.
Durante audiência promovida nesta terça-feira para debater o Programa Nacional de Alimentação Escolar, Fátima Bezerra disse esperar que aumento do valor per capita da merenda já seja inserido no projeto de lei que trata do Plano Nacional de Educação de 2011 a 2020 (PL 8035/10). O projeto está sendo analisado pela Câmara.
"Acho que a Comissão de Educação deve fortalecer esse movimento junto ao governo. Está na hora de aumentar novamente o per capita da merenda escolar. [O valor] é muito baixo."
Fátima Bezerra solicitou a realização do debate juntamente com a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). Professora Dorinha concorda com a necessidade de aumento do valor da merenda por aluno.
"O valor de R$ 0,30 é insuficiente para qualquer compra de alimento. Ele não consegue garantir a qualidade nutricional neste valor tão baixo. Então o per capita fica dependendo de o governo federal ter iniciativa de rever [o valor]. Há um projeto que estabelece uma regra para garantir que, à medida que os alimentos aumentem, esse per capita possa aumentar."
Verba para conselhos
Fátima Bezerra também destacou que os parlamentares poderão destinar mais dinheiro no orçamento do Ministério da Educação para estruturar os conselhos municipais e estaduais de alimentação escolar. Ela destacou que o Conselho Federal para tratar desse tema ainda não existe funciona apenas como uma comissão provisória.
Os conselhos de alimentação escolar devem fiscalizar prefeituras e governos para verificar se estão aplicando corretamente a verba destinada à merenda e também se os alimentos fornecidos aos alunos atendem às necessidades nutricionais.
Falta de mecanismos
Durante o debate, o secretário federal de Controle Interno da Controladoria-Geral da União, Valdir Teixeira, afirmou que não há mecanismos suficientes de controle do Programa Nacional de Alimentação Escolar, por causa do processo de descentralização dos recursos feito pelo Ministério da Educação.
Desde 2009, a transferência da verba da merenda escolar passou a ser automática entre o governo federal e os estados e municípios, sem necessidade de convênios. Ou seja, o repasse é realizado diretamente, com base no Censo Escolar realizado no ano anterior.
Valdir Teixeira disse que é preciso pensar em novos mecanismos para o controle oficial e social do repasse do dinheiro do Programa de Alimentação Escolar. Ele lembrou que, em junho, a presidente Dilma Rousseff assinou decreto impedindo que o dinheiro da merenda escolar seja sacado nos caixas do bancos, determinando que a transação seja feita primeiro por via eletrônica, para que se saiba para onde está indo o dinheiro.
Autor: Agência Câmara
Fonte: http://camara-dos-deputados.jusbrasil.com.br/noticias/2814532/comissao-pedira-ao-governo-mais-verba-para-merenda-escolar
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

“Tá faltando tempero, Zé!"


                              
                                *Por Cláudio Silva
 Tempero é algo essencial. Um comercial fez sucesso tempos atrás divulgando as propriedades de um produto para realçar o sabor dos alimentos. Finalizava com o refrão de uma música popular, “É o Amor”. Essencialmente, induzia a pensar sobre a importância de se colocar amor no que fazemos. Uma observação importante, porque quando as coisas são executadas mecanicamente, podem deixar de ser realizantes. Ensina a sabedoria que quando o seu fazer deixa  de  ser  também o seu  prazer, é indício de que algo já não anda bem. Uma luz vermelha foi acesa.

Certa vez comentei sobre essas impressões com a minha esposa, fazendo uma analogia com pessoas que mantém flores de plástico em cima da mesa. Todos os dias tiram-nas do lugar, espanam o local e as recolocam mecanicamente. Diferentemente da experiência de ir ao jardim, contemplar, selecionar, colher e organizar um arranjo floral. Este ato faz como que algo de si esteja sendo colocado e conferirá uma marca de personalidade e originalidade ao ambiente. A contemplação da natureza tem sido recomendada inclusive como medida terapêutica, por conferir bem estar e equilíbrio, pois o próprio processo induz ao saudável exercício dos sentidos, como a visão, o olfato e a audição.   Esse diálogo acabou rendendo o poema Flores de Plástico, de autoria de Luzia Silva, com o qual vários amigos já foram presenteados.

Tudo o que fazemos deve ser revestido de um sentido mais profundo. Evangelicamente, é viver intensamente o tempo que se chama hoje. Cícero (106 – 43 a.C.), considerado um dos maiores oradores da Roma antiga, denominava de “movere” o seu toque especial, ou seja , aquilo com que ele impactava, conferia sua marca pessoal. O filósofo Sêneca (63-65 d.C.), recomendava numa de suas famosas cartas ao amigo Lucílio: “aproveita todas as horas; serás menos dependente do amanhã, se te lançares ao  presente. Enquanto adiamos, a  vida se  vai.” O trabalho que realizamos, diz RIOS (2002), terá significação de verdade “se for um trabalho que faz bem”, isto é, um trabalho que fazemos bem, do  ponto de vista técnico, e um trabalho que faz bem, a nós e àqueles a quem o dirigimos.

Perguntei certa vez ao meu  amigo aposentado, Professor João Mareze ( in memorian),  uma lenda no  ensino da matemática:
- Professor, qual foi o segredo do seu sucesso?
Sua sábia resposta foi lapidar:
- Professor Cláudio, se porventura existiu algum segredo, foi o de rasgar os meus planejamentos ao final de cada aula ministrada.

Assim, em todas as dimensões da vida, das tarefas mais simples do dia-a-dia, às complexidades dos compromissos profissionais, nada deve ser “apenas algo mais”, mas ser revestido de um “algo a mais”, um “tempero” especial. Experimente preparar um café da manhã para a família nesta perspectiva e fique atento aos resultados. É também de Sêneca a importante recomendação de que um dos segredos para reinventar a vida é viver cada dia como se fosse o primeiro ou o último. Ou seja, o mais importante de nossas vidas. E executar cada atividade com uma intensidade nova. Essa mudança de focalização, com certeza, vai provocar uma nova postura frente à vida, a ser vivenciada de forma mais positiva e proveitosa.  E impactará positivamente nossas relações familiares e socioprofissionais.

Uma agradável  revolução!
Pense nisso!

(Se achou esta crônica interessante, poste seu comentário abaixo. Sua referência é importante para nós - Editores.)
*Cláudio Silva é mestre em Educação, ex- Secretário de Educação de Apucarana-PR e ex- presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação-UNDIME/PR. Diretor da Escola Nossa Senhora da Alegria.    (mais textos do professor poderão ser acessados no site www.profclaudiosilvaeducacional.com ).                                                                                                                       
 
Bibliografia:
·        REBOUL, Olivier. Introdução à retórica. São Paulo: Martins Fontes, 2000
·        RIOS, Terezinha Azeredo.  Compreender e ensinar: por uma docência da melhor qualidade - 3ª ed. – São Paulo: Cortez, 2002
·        SÊNECA. Aprendendo a viver. Porto Alegre, RS: L&PM, 2011
Ficha Técnica:
Estrutura: Jornalista Cláudia Alenkire Gonçalves da Silva – MTE 000 9817 /PR Revisão:  Psicóloga Mestranda USP Cláudia Yaísa Gonçalves da Silva - CRP 06/11120 e acadêmica de Direito Cláudia Layla Gonçalves da Silva.

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Educação Integral faz homenagem Cantando para o Papai

22/08/11 •13h44 •Autor: Assessoria de Imprensa


Encenado pelos alunos da educação integral da rede municipal, foram dois grupos. O primeiro se apresentou às 16 horas. Já o segundo grupo, às 19 horas
A Autarquia Municipal de Educação (AME) e a Academia Artística Johann Sebastian Bach realizaram domingo (21/08), no Cine Teatro Fênix, o espetáculo “Cantando para o Papai”, sob o tema: “Brasil de todas as raças”.

Encenado pelos alunos da educação integral da rede municipal, foram dois grupos. O primeiro se apresentou às 16 horas. Já o segundo grupo, às 19 horas.

A proposta do trabalha para este ano foi o de explorar o conhecer das características marcantes, não só da música, mas também da cultura das principais etnias que imigraram em grande massa para o Brasil.

Fonte: http://www.apucarana.pr.gov.br/noticia/10346educacao+integral+faz+homenagem+cantando+para+o+papai/#0












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Educação Integral desenvolve talentos (TNOnline )

  • Segunda,22/08/11 •08h18 •Autor: Site TNOnline
Sistema existe na rede municipal de Apucarana desde 2001
Os dedinhos de Paola Pudmovcki da Silva, 8 anos, de Apucarana, deslizam naturalmente sobre as teclas do piano. Aluna do 4º ano do Ensino Fundamental, ela descobriu o seu potencial musical durante as aulas de musicalização na Escola Municipal Dr. Oswaldo Santos Lima, no Jardim Alvorada. As oficinas de música entraram na grade de conteúdo das escolas municipais com o Programa de Ensino Integral, iniciado em 2001. De lá para cá, muitos talentos foram despertados.

As habilidades artísticas de Paola foram notáveis logo nas primeiras aulas de canto que participou. Ela chamou tanto a atenção da professora que ganhou uma bolsa integral de canto na escola musical Johan Sebastian Bach, parceira do projeto de musicalização desde 2001. Na escola de música conheceu o piano. “Fiquei encantada com o som”, revela. A menina conseguiu uma nova bolsa para aprender a tocar o instrumento. A bonificação parcial foi essencial para mantê-la matriculada, segundo a mãe, a professora Janete Pudmovcki, 40 anos.

De acordo com a mãe, todos os sábados, Paola toca teclado para o pai, o vigilante Pedro dos Santos da Silva, 44, por ao menos duas horas. O equipamento ela ganhou de presente da professora de piano. As disciplinas preferidas dela na escola são Música, Balé e Educação Física. Ela tem na ponta a língua o que quer ser quando crescer: “pianista, cantora e dançarina”. Pode parecer até ousado para uma criança de escola pública, mas talento parece não ser problema para Paola assim como para tantos outros alunos, que passam por esse processo de descobrimento musical.

Fonte: Site TNOnline


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sábado, 20 de agosto de 2011

MAIS FOTOS DO " WORKSHOP" EMPRESARIAL - DIMENSÕES DA COMPETÊNCIA PROFISSIONAL ( FAFIJAN .-Jandaia do Sul - Pr)-20.08.11

O  Prof.  Cláudio  Silva ministrou neste  sábado, dia 20  de  agosto,   o  workshop empresarial DIMENSÕES  DA  COMPETÊNCIA PROFISSIONAL   para a  equipe de colaboradores da  FACULDADE DE FILOSOFIA CIENCIAS  E  LETRAS  DE  JANDAIA DO  SUL ( Pr) -  FAFIJAN.  A  FAFIJAN está completando  neste  ano  45  anos  de  serviços prestados  à  comunidade. Este  workshop , voltado ao mundo corporativo  e  empresarial, é  focado no  fortalecimento da  qualidade profissional e  dos  relacionamentos  humanos dentro  das  orgaizações. Aspectos fundamentais para  o  alcance  de  objetivos e metas organizacionais e  pessoais.






   




















                                                   
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Conheça crônicas  do  Prof. Cláudio  Silva (clique nos links):

1.      A  ADOLESCÊNCIA FURTADA - o  culto à  precocidade – Parte I
2.      A  ADOLESCÊNCIA FURTADA - o  culto à  precocidade – Parte II
3.      CUIDADO, SEU FILHO PODERÁ SER MAIS UM “MEIA BOCA”!
4.      TÁ FALTANDO TEMPERO , ZÉ!
5.      SABE QUEM INFARTOU?
6.      NÃO DESISTA  JAMAIS – a  história de José  e  Hilda
7.      A MULHER E O MENINO
8.      NÃO LEIA BONS LIVROS
9.      GLÓRIA PEREZ ACERTOU!
10.    A ESCOLA  COM QUE  SONHO
11.    LEVANTA A  CABEÇA  MENINO! ou  Aprendendo com Ronaldo “O Fenômeno”
12.    ESTOU A  DOIS  PASSOS  DO PARAÍSO !
13.    O “MORRO DOS  VENTOS UIVANTES” E O  BULLYING !
14.    QUER FILHOS INTELIGENTES?
15.    BIN LADEN ESTÁ VIVO!
16.    SAIA DO TÚMULO! É  HORA  DE  REAGIR!
17.    ESTÃO CRUCIFICANDO UM INOCENTE
18.    A TRAGÉDIA DO  REALENGO
19.    VOCÊ  É UM PROFISSIONAL DE ALTO  NÍVEL?
20.    ENCHENTES
21.    O PERIGO ATÔMICO
22.    PROFISSIONALISMO : a importância do espírito de equipe para o sucesso profissional
23.    CONQUISTANDO SEUS OBJETIVOS NA VIDA
24.    CUIDADO COM A  BUSCA  DO MAIS  FÁCIL! – a importância da  educação  da  vontade  na  formação  dos filhos.
25.    EDUCAÇÃO INTEGRAL : Ampliação de Tempos e Espaços Educativos - A experiência de Apucarana-Pr
26.    OS  CUIDADOS NA EDUCAÇÃO DOS PEQUENOS
27.    CONHEÇA O PERFIL DETALHADO DO GRANDE DERROTADO NAS  ELEIÇÕES EM APUCARANA
28.    EDUCAÇÃO NO BRASIL, UM BARCO RUMO AO  PRECIPÍCIO?