Fórum, realizado no Rio, defende licença aberta para obras com financiamento público
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RIO - A importância de se estimular não apenas a tradução, mas
especialmente o desenvolvimento dos chamados Recursos Educacionais
Abertos (REAs) — materiais educacionais que deem direito legal aos
usuários para usar, copiar e redistribuir gratuitamente — foi um dos
pontos destacados em um fórum latino-americano de políticas em REAs,
encerrado ontem na Universidade Gama Filho, no Rio, e organizado pela
Unesco em parceria com com a Commonwealth of Learning e a Secretaria
municipal de Educação do Rio.
Os principais pontos discutidos no
evento ajudarão a elaborar a Declaração da Unesco sobre Recursos
Educacionais Abertos para encorajar os governos signatários a apoiar o
princípio de que os produtos criados com financiamento público devem ter
licenças abertas. O documento será apresentado no Congresso Mundial da
Unesco sobre REA, entre 20 e 22 de junho, em Paris.
Com a
participação de representantes de governos, universidades e sociedade
civil de países latino-americanos como Chile, Uruguai e Guatemala, Abel
Caine, especialista da Unesco em Sociedades do Conhecimento, destacou a
participação brasileira:
— Os representantes latino-americanos,
sobretudo os brasileiros, apontaram pontos importantes para incluir na
declaração, como encorajar os governos a desenvolver os REAs no maior
número de línguas. Até agora eram só em inglês. Não basta traduzir. É
preciso respeitar a cultura e a tradição dos países.
Fonte: http://oglobo.globo.com/educacao/brasil-deve-investir-na-producao-de-recursos-educacionais-abertos-4455236
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